conecte-se conosco

Distrito Federal

Covid-19: SUS garante videochamadas entre pacientes e familiares no DF

O Projeto Conectando Vidas aproxima os familiares dos pacientes internados com covid-19 ao garantir videochamadas diárias

paciente internado em videochamada no projeto do SUS
Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde DF

O Projeto Conectando Vidas, do SUS, possibilita pacientes internados com covid-19 a se comunicarem com familiares e amigos por meio de videochamadas em tablets. A parceria foi firmada entre o Hospital Regional de Ceilândia (HRC) e o Hospital Sírio-Libanês, que doou cinco tablets.

As conversas têm dia e horário para acontecer e todos os envolvidos são avisados com antecedência para que não ocorra nenhum impedimento. Por serem conversas diárias, os pacientes internados conseguem ocupar parte do dia com momentos mais leves. Cada um deles decide aproveitar as conversas da maneira que melhor lhes ajudar.

De acordo com a Secretaria de Saúde do DF, o projeto veio para humanizar o atendimento às vítimas da covid-19 e “reduzir o isolamento durante a internação”. As chamadas por vídeo começaram em 5 de novembro,

Como funciona

Os assistentes sociais do projeto visitam, diariamente, os pacientes internados para tratar a covid-19. Com isso, o convite é feito, caso seja aceito, os pacientes podem adicionar até três contatos, sendo eles amigos ou parentes. De posse dos números de contato, os assistentes sociais do projeto do SUS entram em contato para intermediar as marcações das videochamadas.

Por mais que sejam breves, as conversas, que duram até 10 minutos cada, ajudam não somente os pacientes, mas também todos os amigos e familiares, que ganham a chance de conversar com eles. Os assistentes sociais atualizam diariamente a lista de pacientes. Dessa forma, há um rodízio e todos que fizeram o cadastro, participam.

Comunicação em tempos de pandemia

O SUS criou, durante a pandemia, alternativas para que os familiares dos pacientes possam se comunicar tanto com os médicos quanto com a pessoa internada. Um dos objetivos, além da melhoria da comunicação, é o de cuidar da saúde mental dos pacientes, que podem desenvolver ansiedade e até depressão decorrentes da internação.

De acordo com a Secretaria de Saúde, há duas modalidades principais para facilitar a comunicação de quem está no hospital e os familiares e amigos. A primeira faz parte do Projeto Conectando Vidas, por meio do uso de tablets.

A segunda tem como objetivo o retorno do estado de saúde do paciente pela equipe médica que o acompanha.

“Boletim Médico Virtual (BMV): trata-se da videochamada realizada entre a equipe de saúde que cuida do paciente e a família dele. O objetivo desta modalidade é atualizar os familiares a respeito do quadro clínico do paciente e compartilhar decisões referentes ao planejamento terapêutico”, diz trecho do anúncio no site da pasta.

O programa vai selecionar hospitais no DF que são referência no enfrentamento à covid-19.

Distrito Federal

Corpo de mulher morta por falha em airbag é sepultado nesta quinta-feira

Sepultamento acontece nesta quinta em Taguatinga. Caso de airbags defeituosos da Takata afeta milhões de veículos.

Publicado

on

Marcela Gonçalves Feitosa de Melo morreu após acidente no DF — Foto: Reprodução

A assistente social Marcela Gonçalves Feitosa de Melo, de 37 anos, será sepultada nesta quinta-feira (3), após um trágico acidente de trânsito no Distrito Federal. Marcela faleceu quando uma peça do airbag de seu veículo, um Toyota Etios, se desprendeu e atingiu fatalmente seu pescoço. O velório ocorre no cemitério Campo da Esperança de Taguatinga, com sepultamento previsto para 15h30.

Marcela morava em Taguatinga e trabalhava no Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), que lamentou sua morte e ofereceu apoio à família. O acidente ocorreu na última terça-feira (1º), quando o airbag de seu carro foi acionado após uma colisão. A Polícia Militar informou que a espoleta do airbag perfurou a carótida de Marcela, levando-a a óbito no local.

A Toyota, fabricante do veículo, confirmou que o modelo de Marcela fazia parte de uma campanha de recall anunciada há cinco anos, e que o serviço de reparo estava pendente. A empresa declarou que será necessária uma perícia técnica para fornecer maiores informações sobre o incidente. No Brasil, estima-se que cerca de 2,5 milhões de veículos estão circulando com airbags defeituosos, fabricados pela empresa japonesa Takata. Esses airbags foram instalados em carros de 17 montadoras entre 2001 e 2018.

Peça de airbag que atingiu motorista no DF — Foto: Reprodução

Os airbags defeituosos da Takata utilizavam um composto químico chamado nitrato de amônio para inflar o dispositivo. Contudo, com o passar do tempo, em contato com calor e umidade, esse composto pode se tornar altamente explosivo e corroer partes metálicas do equipamento. Nos Estados Unidos, mais de 20 milhões de veículos com airbags defeituosos foram vendidos, o que levou a Takata a se declarar culpada e a pagar uma multa superior a 1 bilhão de dólares.

No Brasil, a responsabilidade de alertar os proprietários sobre recalls é das montadoras, que devem promover campanhas para informar os motoristas. O recall é gratuito e não possui prazo de validade, permitindo que mesmo carros mais antigos possam ser consertados a qualquer momento. Para verificar se o veículo está incluído em um recall, o proprietário precisa fornecer o número do chassi ou a placa. Vale lembrar que carros que não fizerem o recall dentro de um ano após o chamamento terão o licenciamento bloqueado.

O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal.

Continue lendo

Distrito Federal

Adolescente trans conquista mudança de nome em mutirão no entorno do DF

Luiza Gabrielly, de 16 anos, conquista mudança de nome e gênero na certidão de nascimento durante mutirão no Entorno do DF, com o apoio da mãe e da Defensoria Pública

Publicado

on

Foto: Rede social

A estudante Luiza Gabrielly Santos Figueredo, de 16 anos, alcançou uma importante vitória pessoal ao conseguir alterar seu nome e gênero na certidão de nascimento. Luiza, que vive em Cidade Ocidental, no Entorno do Distrito Federal, agora pode se identificar de acordo com sua verdadeira identidade de gênero.

A mudança foi possível graças ao apoio de sua mãe, Simália Santos, de 39 anos, que solicitou a alteração por meio da Defensoria Pública durante um mutirão de atendimento concentrado realizado na região. A decisão judicial favorável à mudança foi confirmada no mês passado.

Luiza expressou seu alívio e alegria com a decisão: “Me sinto constrangida quando entrego minha identidade com um nome que não me representa. Na escola e na faculdade, isso era ainda mais desconfortável. Agora, vou realizar um sonho.”

Simália, que fez todos os trâmites necessários para a solicitação, destacou a importância da mudança na vida da filha. “Essa alteração é fundamental para o bem-estar da Luiza. Ela enfrentava críticas e dificuldades por ser uma mulher trans. Estamos felizes por ter conseguido garantir que ela possa viver de acordo com sua identidade.”

A decisão representa um passo significativo para o reconhecimento e o respeito pelos direitos de pessoas trans, proporcionando a Luiza a oportunidade de viver de forma mais autêntica e confortável.

Continue lendo

Esporte

Gabrielzinho conquista o primeiro ouro do Brasil nas Paralimpíadas de Paris 2024

Gabrielzinho garantiu o primeiro ouro do Brasil nas Paralimpíadas de Paris 2024 ao vencer a prova dos 100m costas, quebrando o recorde das Américas.

Publicado

on

Foto/Divulgação

O nadador Gabriel Araújo, conhecido como Gabrielzinho, ganhou a primeira medalha de ouro do Brasil nas Paralimpíadas de Paris 2024. Ele conquistou o ouro nos 100m costas S2 com um tempo de 1min53s67, estabelecendo um novo recorde das Américas.

O pódio foi completado pelo atleta neutro Vladimir Danilenko e o chileno Alberto Caroly Diaz, com tempos de 2min01s34 e 2min01s97, respectivamente. Esta é a quarta medalha paralímpica de Gabrielzinho, que também é bicampeão mundial na prova.

Menos de 12 horas após a cerimônia de abertura, Gabrielzinho brilhou na final, tendo sido o melhor nas eliminatórias. Ele busca mais ouro nas provas de 50m costas e 200m livre durante os Jogos.

Outro brasileiro, Gabriel Bandeira, conquistou o bronze nos 100m borboleta S14 com um tempo de 55s08. O ouro foi para o dinamarquês Alexander Hillhouse e a prata para o britânico William Ellard. Bandeira, que é o atual campeão paralímpico da prova, estava insatisfeito com o resultado, mas se prepara para suas próximas competições.

Continue lendo

Popular