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Crossfit: perda de peso é um dos benefícios apontados pela modalidade

O Crossfit surge como alternativa aos treinos feitos em academias de musculação e apresentam técnicas voltadas para a força e o condicionamento físico

Conheça alguns benefícios e cuidados do treino Crossfit
Foto: Arquivo Pessoal/Victor Hugo Cardoso

Em alternativa aos treinos de musculação característicos das academias, o treino Crossfit surgiu como uma nova modalidade para garantir a saúde e o bem-estar físico. Criado no ano 2000, pelo empresário Greg Glassman e Lauren Jenai, o Crossfit já domina mais de 14 mil espaços pelo mundo.

Característico por ser um esporte com o objetivo de superação de limites, o Crossfit incorporou à técnica aspectos do levantamento de peso, do treinamento intervalado de alta intensidade, da ginástica e outras modalidades do exercício físico. Além disso, a prática também é reconhecida pelo uso de pneus e cordas ao longo do treino.

Os benefícios

Os benefícios da prática estão atrelados ao fato da modalidade movimentar diferentes partes do corpo ao mesmo tempo em um só exercício, o que aumenta as chances de bons resultados em curto tempo de treino. Pensando na constância e eficácia do exercício, a atividade também é recomendada para quem deseja perder peso.

De acordo com o personal trainer Raphael Ribeiro, esse benefício é decorrente da alta intensidade aplicada nas seções de treinamento Crossfit. “Os praticantes são estimulados a cada treino alcançarem o seu potencial máximo, por isso, os ganhos de força e perda de peso se sobressaem quando comparados às demais atividades físicas”, explicou.

Além disso, o aumento da mobilidade, flexibilidade e condicionamento físico também são apontados como benefícios do Crossfit.

Cuidados ao treinar Crossfit

A consciência corporal é o fator fundamental para diminuir os riscos ao treinar Crossfit. Em razão dos exercícios intensos com cargas que exigem o uso da força, o praticante desta modalidade deve atentar-se às possíveis lesões e complicações decorrentes do treino. Em alguns casos, o ideal é que o treinamento aconteça com acompanhamento profissional individualizado.

Apesar do alerta gerado por causa da intensidade depositada nos treinos, o professor de educação física Israel Laurentino explica que o novo praticante não começa com adesão de carga. “O Crossfit trabalha primeiramente com a técnica do movimento (levantamento olímpico, levantamento de peso e ginástica). Apesar de todos se exercitarem numa mesma sala, os movimentos são adaptáveis ao condicionamento físico de cada um”, disse.

“É importante que o aluno aprenda a técnica para evitar lesões”, alertou

Para evitar esforços que gerem danos ao corpo, os praticantes utilizam alguns acessórios durante o treino. O aluno de Crossfit, Victor Hugo Cardoso, 24 anos de idade, usa joelheiras e munhequeiras para diminuir a sobrecarga nas articulações. Além disso, Victor também ressalta as indicações dos profissionais como fundamental para diminuir os riscos.

“Durante os treinos recebemos orientações e uma delas é ter consciência e respeito aos nossos limites e capacitações”, afirmou.

Dicas

O fisioterapeuta Douglas Ferreira dá dicas de como preparar o corpo para iniciar o treinamento. “É importante fazer alongamentos prévios para aumentar a elasticidade das musculaturas e articulações com o objetivo de evitar possíveis lesões destas estruturas”, indicou.

Após o treino, o profissional indica que o praticante execute cuidados restauradores, como técnicas de relaxamento muscular: massagem, ventosaterapia e compressa térmica.

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Edifício Joelma: de tragédia a ponto turístico assombrado em São Paulo

Conheça a história do Edifício Joelma, que passou de um trágico incêndio em 1974 a um popular destino turístico em São Paulo

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Foto:Divulgação

O Edifício Joelma, localizado no centro de São Paulo, tornou-se um ponto turístico famoso por sua história trágica e assombrosa. O prédio foi o cenário de um dos maiores incêndios do Brasil em 1º de fevereiro de 1974, quando um curto-circuito no ar-condicionado resultou na morte de 181 pessoas e deixou cerca de 300 feridos.

Atualmente, o edifício é conhecido como Edifício Praça da Bandeira e, com a aproximação do Halloween, atrai visitantes em busca de histórias sobrenaturais ligadas à capital paulista.

Antes mesmo da construção do edifício, a região já carregava um passado sombrio. No local, morou o professor de química orgânica da USP, Paulo Ferreira de Camargo, que, em 1948, assassinou sua mãe e suas duas irmãs, enterrando os corpos em um poço no quintal. Após o crime, Paulo se trancou no banheiro e cometeu suicídio, sem que a polícia conseguisse determinar as razões para os assassinatos. A notoriedade desse caso contribuía para a fama de mal-assombrado da área.

Inaugurado em 1971, o Edifício Joelma enfrentou sua tragédia em 1974, quando o fogo irrompeu no 12º andar, onde funcionava o Banco Crefisul. As chamas se espalharam rapidamente, favorecidas pelos ventos fortes do dia. O incêndio resultou em 181 mortes, conforme registros do Instituto Médico Legal, e ficou marcado na memória da cidade.

Entre as lendas que cercam o incêndio, uma das mais conhecidas é a das “13 Almas”. Thiago de Souza, pesquisador e idealizador do projeto “O Que Te Assombra?”, relata que essas almas pertenceriam a 13 pessoas que morreram dentro de um elevador durante o incêndio. Os funcionários do Cemitério São Pedro, na Vila Alpina, alegam ter ouvido gritos provenientes de 13 sepulturas, que pararam quando água foi jogada sobre elas. Desde então, essas almas passaram a ser consideradas milagrosas.

Incêndio no Edifício Joelma: relembre o caso que chocou o Brasil há 50 anos

No entanto, Thiago esclarece que a única confirmação oficial de morte em um elevador no Edifício Joelma é da ascensorista, que foi sepultada no jazigo de sua família. Dos 13 indivíduos não identificados levados ao Cemitério São Pedro, 11 morreram carbonizados e dois por politraumatismo.

Outra história famosa é a de Volquimar, que faleceu no 23º andar. Segundo relatos, ela se comunicou com sua mãe através de uma carta psicografada por Chico Xavier, inspirando o filme “Joelma 23º andar”. Durante as filmagens, a atriz Beth Goulart teria registrado uma presença inexplicável em uma foto.

Atualmente, o Edifício Praça da Bandeira, projetado pelo arquiteto Salvador Candia, permanece em uso comercial e já abrigou diretórios de partidos políticos. Apesar das tragédias que marcam sua história, o edifício continua a atrair curiosos em busca de um gostinho do sobrenatural em São Paulo.

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Descoberta de cocaína em múmias desafia cronologia do uso de drogas na Europa

Pesquisadores da Universidade de Milão encontraram cocaína em múmias da cripta Ca’ Granda, revelando o uso da droga na Europa no século 17

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A descoberta levanta questões sobre como a cocaína foi transportada para a Europa e sua acessibilidade / Foto:Divulgação

Pesquisadores da Universidade de Milão e da Fundação Ca’ Granda revelaram uma descoberta surpreendente que pode mudar a compreensão da história do uso de drogas na Europa. Análises realizadas em múmias da cripta Ca’ Granda, em Milão, mostraram a presença de cocaína datando do século 17, quase dois séculos antes do que se pensava.

A descoberta foi publicada no Journal of Archaeological Science e revelou a presença de componentes ativos da planta de coca, incluindo cocaína, benzoilecgonina (um metabólito da cocaína) e higrina, em tecidos cerebrais de dois indivíduos mumificados. Este achado desafia a crença predominante de que a cocaína chegou à Europa somente no século 19, com o desenvolvimento de métodos químicos para sua extração.

A análise dos tecidos sugere que a cocaína foi consumida pouco antes da morte dos indivíduos e pode ter sido utilizada de maneira recreativa ou automedicativa, uma vez que não foram encontrados registros de uso medicinal no hospital associado à cripta.

A presença de higrina indica que os indivíduos podem ter consumido a cocaína na forma de folhas mastigadas ou chá. A descoberta levanta questões sobre como a cocaína foi transportada para a Europa e sua acessibilidade, mesmo entre os estratos mais pobres da sociedade da época.

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Bezerro com ‘cinco patas’ causa sensação no Paraná

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Foto/Divulgação

Um bezerro nascido recentemente na propriedade de Renato Tamborelli, em Paranavaí, no noroeste do Paraná, tem chamado a atenção local por apresentar uma condição rara conhecida como polimelia, que resulta em um animal com cinco patas – uma delas localizada no lombo do bezerro. Este evento inusitado ocorreu em uma propriedade que registrou o nascimento de 45 bezerros nos últimos 60 dias.

Apesar da raridade, a polimelia não prejudica diretamente a qualidade de vida do bezerro. O veterinário afirma que, embora a pata extra não seja funcional e seja menor que as demais, não representa uma ameaça imediata à saúde do animal. Em casos futuros de problemas, como ferimentos ou assaduras, medidas simples, como curativos, podem ser aplicadas.

O Que é Polimelia?

A polimelia é uma má formação congênita causada por uma alteração genética durante o desenvolvimento embrionário, conforme explica o médico veterinário Daniel Roberto Faria. Ele detalha que a condição pode surgir devido a uma gestação gemelar, onde um dos embriões não se desenvolve completamente e se funde ao embrião viável, resultando em um membro adicional.

“Embora seja possível remover a pata extra, o procedimento pode ser arriscado devido à sua inserção na coluna vertebral. Portanto, qualquer decisão a respeito deve ser cuidadosamente considerada”, explica o especialista.

“É uma situação bastante rara. A condição pode ocorrer quando um embrião não se desenvolve adequadamente e acaba se fundindo ao embrião principal, resultando na formação de um membro adicional”, esclarece Faria.

A Decisão do Pecuarista

Renato Tamborelli, pecuarista com seis anos de experiência, decidiu manter o bezerro raro em sua propriedade, optando por não vendê-lo ou abatê-lo. Tamborelli criou 150 cabeças de gado, predominantemente da raça nelore, com alguns animais de raças mestiças. Ele informou que o bezerro continuará a viver com sua mãe na propriedade por pelo menos oito meses antes de qualquer decisão futura.

“Vou deixá-lo viver aqui. Não vou ter coragem de vender ou abater. Já houve interesse de compra, mas preferimos esperar e ver como ele se desenvolve”, comentou Tamborelli.

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