Distrito Federal

Agente da PCDF que atirou em delegada é solto pela Justiça após audiência

Rodrigo Rodrigues Dias foi preso na madrugada desta quarta-feira (27/12), mas foi solto em audiência de custódia

Publicado

on

Foto: Reprodução

Um policial civil do Distrito Federal, identificado como Rodrigo Rodrigues Dias, foi preso em flagrante na madrugada de quarta-feira (27/12) após atirar contra uma delegada e agredir uma mulher em um bar de Vicente Pires. Ele vai responder pelos crimes de disparo em via pública, vias de fato e lesão corporal, mas foi solto após audiência de custódia realizada na manhã do mesmo dia.

Segundo o Tribunal de Justiça do DF, a Justiça concedeu a liberdade provisória ao policial, que terá que cumprir medidas cautelares, como não se aproximar das vítimas e não portar arma de fogo. O processo corre em segredo de Justiça e a ata da audiência não foi divulgada.

De acordo com a Polícia Civil, o policial civil agrediu uma mulher que estava no bar e foi repreendido pela delegada Karen Langkammer, que presenciou a cena. Nesse momento, ele sacou uma pistola calibre 9mm e disparou duas vezes, acertando o pé da delegada. Em seguida, ele fugiu do local, mas foi perseguido e detido por policiais militares, que encontraram a arma na cintura dele.

O policial civil foi levado para a 8ª Delegacia de Polícia, onde foi autuado em flagrante. Depois, ele foi encaminhado para a corregedoria da Polícia Civil, onde permaneceu até a audiência de custódia. As vítimas foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros e levadas para hospitais da região.

O policial civil tem um histórico de violência doméstica, segundo um processo do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT). Em 2018, ele foi denunciado pela ex-companheira, que é bombeira militar, por tentar enforcá-la na frente das filhas. A mulher relatou que o policial era possessivo, ciumento e alcoólatra, e que já havia sido ameaçada por ele outras vezes, mas não registrou ocorrência policial. Ela disse que, na ocasião das agressões, ele chegou bêbado em casa e ficou furioso porque ela não foi a uma festa familiar. Ele então a assediou e aplicou um golpe conhecido como “mão de vaca” nela. Uma das filhas tentou intervir, mas ele a empurrou e continuou a estrangular a mãe. Ele ainda disse que a lei Maria da Penha não funcionaria contra ele.

Clique para comentar

Popular

Sair da versão mobile