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Distrito Federal

Celina Leão: ‘A pandemia reforçou a necessidade de se praticar esportes’

Secretária conta que planeja reformar 1,5 mil quadras de esportes para oferecer atividade gratuita e orientada a toda a população

Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília

As quadras poliesportivas espalhadas pelo Distrito Federal serão reformadas no Mutirão do Esporte, projeto a ser lançado em breve pela Secretaria de Esportes e Lazer (SEL). A meta é concluir as obras em todas as quadras de uma mesma região administrativa, antes de partir para outra. “O material de construção está sendo licitado, e a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso [Funap, órgão ligado à Secretaria de Justiça e Cidadania] vai fornecer mão de obra. A gente fica um mês em uma cidade, depois vai para outra”, adianta a secretária Celina Leão, com exclusividade, à Agência Brasília.

Segundo a secretária, o mutirão foi a maneira mais rápida e eficaz que o GDF encontrou para fazer essas reformas. São mais de 1,5 mil equipamentos públicos esportivos em todo o DF. “A gente não consegue abraçar tudo de uma vez. Para você ter uma ideia, só em Ceilândia temos 98 praças”, diz. O GDF não vai apenas reformar os espaços, mas também contratar profissionais de educação física para dar aulas gratuitas para a comunidade ao ar livre. O Banco de Brasília (BRB), pela primeira vez na história, vai produzir um edital específico para montar um programa de condicionamento gratuito voltado à população

Na entrevista a seguir, a secretária, que assumiu a pasta em maio deste ano, também fala da reforma de piscinas nos centros olímpicos, das obras no Parque da Cidade e das iniciativas da SEL para democratizar a prática esportiva no DF, como a compra de bolas, redes e demais materiais esportivos. Ela defende que é preciso atuar junto às cidades. “Nunca se valorizou tanto a prática de atividades físicas como nessa época de pandemia”, destaca.

Confira, a seguir, a entrevista.

O que a Secretaria de Esporte e Lazer tem feito para democratizar o acesso ao esporte no DF?

A gente fez um levantamento das necessidades de todas as regiões administrativas, sejam estruturais, como reforma ou construção de quadras ou outro equipamento público ligado ao esporte, seja de distribuição de material. E começamos a agilizar a solução possível para esses problemas para democratizar o esporte. Fizemos uma compra de material esportivo e vamos fazer a distribuição em todo o Distrito Federal para entidades que prestam serviços gratuitos para as crianças ou para a comunidade. A gente está fazendo um chamamento público para que as pessoas venham se cadastrar na secretaria para ter acesso a esses equipamentos. Vamos fazer doação de bolas, traves, tatames… A gente percebeu que esses programas do voluntariado muitas vezes tinham dificuldade para comprar materiais e ter acesso ao básico. Então a gente fez essa compra, estamos soltando um edital e vamos fazer essa distribuição, também para as administrações regionais, que fizeram um levantamento das demandas in loco. Estamos licitando obras em todas as nossas vilas olímpicas, ampliando o número de alunos atendidos. A meta é aumentar em 30% [o número de alunos], reduzir o custo e atender mais de 4,5 mil pessoas. A gente entende que é o momento de ampliar a saúde e o acesso ao esporte. A gente tem feito também um esforço muito grande para reformar equipamentos e quadras esportivas no DF; a manutenção do Parque da Cidade está sob nossa responsabilidade; a gente tem tentado agir nas lacunas de todas as cidades para levar o que for necessário para incentivar o esporte.

A senhora acredita então que, para democratizar o esporte, é preciso trabalhar lá na ponta, nas cidades?

Não tenho dúvidas. A gente fez um acordo de cooperação técnica com o BRB, que está fazendo a contratação de profissionais de educação física. Vamos distribuir esses profissionais nos parques e nos equipamentos públicos onde tem uma demanda constatada para isso. Estamos fazendo também um cadastro único para quem quer acessar alguma prática esportiva oferecida pela secretaria. Desse jeito, vamos conseguir controlar as demandas –  saber qual é a cidade que tem maior procura, onde está faltando vagas, quais as atividades mais procuradas. É a primeira vez que a Secretaria de Esportes faz um cadastro único. Antigamente, cada centro olímpico tinha seu cadastro, era muito disperso. Conseguimos centralizar isso e aí vamos ter, de forma simultânea, informações sobre as vagas preenchidas, as demandas, as carências. Estamos falando de todos os programas da Secretaria de Esportes. Todas as pessoas que quiserem acessar algum programa vão fazer o cadastro no site da secretaria.

A realização das ruas do Lazer faz parte dessa estratégia…

Temos vários processos de regiões administrativas solicitando ajuda ou formalizando o interesse em realizar a Rua do Lazer. A gente esperou um tempo para fazer um piloto no Paranoá e no Gama, e, como deu supercerto, estamos ampliando para todo o DF – inclusive a nossa sugestão é que o governador faça um decreto único instituindo as ruas de lazer nas cidades em vez de fazer um por um. Muitas cidades manifestaram interesse no projeto. E, como vamos distribuir materiais esportivos, essas cidades vão ter uma Rua do Lazer com bolas, redes e tudo muito bem organizado.

A senhora falou de licitação de obras nos centros olímpicos. O que está sendo feito?

Começamos fazendo reparos em todos eles. Mas há obras que são estruturantes, reformas pesadas, caras, que não se fazem do dia para a noite. Em quatro centros olímpicos, no Gama, em Samambaia, em São Sebastião e na Estrutural, estamos reformando integralmente as piscinas; não é uma manutenção, como estava sendo feito. As obras vão custar R$ 1,9 milhões, investimento feito com emenda federal. Em muitas outras cidades já reformamos a quadra de futevôlei, colocamos muro de escalada. Inclusive, os centros olímpicos já estão aptos para receber alunos.

Tem um plano para as quadras reabrirem ou depende da volta às aulas?

A gente está querendo reabrir antes, até com a possibilidade de funcionar durante as férias. A gente entende que é injusto uma pessoa que tem condições de pagar, frequentar uma academia; e quem não tem, não ter acesso ao esporte. O governo oferta saúde nos centros olímpicos.

Falando nisso, com a pandemia, atividades físicas foram consideradas serviço essencial. Para a senhora, qual peso tem o esporte para o enfrentamento da pandemia?

Com certeza, a ótica do esporte é a saúde. Achavam que esporte era lazer, mas nunca se valorizou tanto o esporte quanto nessa época de pandemia. Tem pessoas que nunca praticaram atividade física, mas buscaram fazer uma caminhada, descobriram o prazer de fazer uma atividade ao ar livre, até para ter maior imunidade e enfrentar o coronavírus. Ficamos parados por um momento, mas a atividade física voltou com força total. A pandemia reforçou a necessidade de se praticar esportes.

O que está sendo feito em relação à manutenção das quadras poliesportivas e de areia?

A gente não consegue abraçar tudo de uma vez, mas conseguimos fazer reposição de areia em várias quadras. Para você ter a dimensão do nosso trabalho, só em Ceilândia, temos 98 praças. Temos mais de 1,5 mil equipamentos públicos para reformar em todo o DF. Temos priorizado aquelas quadras de areia que estão em uso há muito tempo, as que estavam fechadas por falta de areia. E, paralelamente a isso, estamos tentando reformar o equipamento público que está próximo à quadra, seja de basquete ou de ginástica. Estamos fazendo a compra de material de construção, como cimento e tinta, para que possamos chegar a uma cidade com o Mutirão do Esporte e reformar vários equipamentos ao mesmo tempo. O material está sendo licitado, e firmamos um convênio com a Funap para eles cederem a mão-de-obra. A ideia é chegar às cidades, com nossas equipes e esse material, e reformar mais de uma praça ao mesmo tempo. A gente fica um mês em uma cidade, depois vai para outra. Foi uma maneira mais rápida e eficaz que a gente encontrou para fazer essas reformas.

Os profissionais de educação física contratados pelo BRB vão atuar nesses locais?

Isso, profissionais de educação física e técnicos esportivos vão receber por hora-aula para prestar serviço nas regiões administrativas e dar aulas gratuitas para a comunidade ao ar livre, nesses espaços. Nesse parque aqui, temos um grupo de idosos que gostaria de fazer uma aula de ginástica. Estamos escolhendo os locais, parques públicos, praças públicas, vamos fazer a gestão dessa mão de obra.

E para o Parque da Cidade, que agora é administrado pela Secretaria de Esportes, quais são os planos?

Já começamos uma obra lá, nos vestiários, que devem estar ficando prontos semana que vem. Há mais de 15 anos eles não viam uma reforma. Criamos um programa com 100% de acessibilidade ao Parque da Cidade, onde reformamos todas as calçadas que dão acesso às pistas de cooper e ao banheiro, que também foi reformado. Fizemos uma praça lá, a Praça da Capoeira; já saiu a licitação para a reforma de 27 quadras poliesportivas que se encontram dentro do parque. Em alguns meses, a população vai perceber, só de andar lá, que o parque é outro local. Vamos levar uma escola de musculação ali, para perto do Pavilhão; estamos montando tudo, em mais dois meses acho que está pronto. É muita coisa boa que o parque vai oferecer para as pessoas.

O Parque da Cidade sofre muito com vandalismo…

A gente conseguiu com a Secretaria de Segurança Pública que o parque seja incluído naquele programa de monitoramento. Existe um compromisso do secretário Anderson Torres de colocar câmeras no Parque da Cidade, tem uma emenda minha para isso. É preciso também fazer campanhas maciças ali, nós não vamos afrouxar ali dentro. Vamos combater o vandalismo com toda a força que tivermos.

O Bezerrão, o Serejão e o Abadião são estádios tradicionais da cidade e recebem jogos constantemente. Há planos para a reforma desses lugares?

Quando o retorno das partidas profissionais de futebol foi autorizado, em agosto, fizemos manutenção nos estádios e nos três campos autorizados a sediar jogos: os estádios Valmir Campelo Bezerra; o Bezerrão, no Gama; o Augustinho Lima, em Sobradinho, e o Elmo Serejo Farias, o Serejão, em Taguatinga. Mas foram reparos e não obras, ainda. Estamos captando recursos para, no ano que vem, fazer as reformas necessárias. A gente cuidou dos estádios que estavam abandonados. O Estádio de Samambaia, por exemplo, estava há três anos interditado. São muitas ações a serem feitas, mas estão todas iniciadas.

Qual será o foco da pasta para 2021?

A gente tem que fazer um trabalho com nossa bancada federal, temos a possibilidade de receber emendas distritais também para o esporte. Temos certeza do que já foi pactuado: o que já conseguimos garantir para 2021, que é a execução do programa Jovem Candango, as obras nas vilas olímpicas, a descentralização do esporte, a manutenção e construção de novos polos de oferta de práticas desportivas. Tenho certeza que ano que vem as pessoas vão perceber que, no Distrito Federal, nos nossos parques, nos centros olímpicos, quem quer acessar o esporte, vai conseguir gratuitamente.

O projeto Mutirão do Esporte será lançado este ano ainda?

Depende do processo licitatório para a compra do material de construção. Se a gente conseguir instruir o processo ainda este ano… Mas com certeza, até janeiro do ano que vem, já está inaugurado em alguma cidade. Vai ser muito legal. Vamos chegar cuidando das praças, e as pessoas vão passar e se perguntar: ‘o que está acontecendo aqui?’ A ideia de ter alguma atividade nessas praças é criar uma sensação de pertencimento que vai ajudar na conservação dos espaços.

Por Gizella Rodrigues – Agência Brasília

Esporte

The Best: Além de Vini Jr., Marta e Thiago Maia também se destacaram na premiação FIFA

Atacante é eleito o melhor jogador do mundo, camisa 10 vence o prêmio que leva seu nome e volante recebe reconhecimento pelo Fair Play

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A atacante Marta e o volante Thiago Maia

A cerimônia FIFA The Best 2024, realizada nesta terça-feira (17), em Doha, no Catar, foi marcada pelo brilho dos brasileiros. Além de Vini Jr., consagrado como o melhor jogador do mundo, Marta e Thiago Maia também subiram ao palco para receber prêmios que destacaram suas contribuições dentro e fora de campo.

Vini Jr. é eleito o melhor jogador do mundo

O atacante do Real Madrid foi coroado o melhor jogador do mundo após uma temporada impecável, na qual liderou seu clube nas conquistas da Champions League e La Liga. Este é o primeiro prêmio de melhor do mundo para um brasileiro desde Kaká, em 2007.

No discurso de agradecimento, Vini Jr. destacou sua trajetória e fez questão de homenagear suas origens:
“Represento todas as crianças que sonham, mesmo nas situações mais difíceis. Quero agradecer ao Flamengo, ao Real Madrid e à minha família por acreditarem em mim.”

Marta leva o Prêmio Marta pelo gol mais bonito do futebol feminino

A icônica atacante brasileira venceu a primeira edição do prêmio que leva seu nome, criado pela FIFA para homenagear o gol mais bonito do futebol feminino. Marta conquistou o troféu com um gol espetacular marcado em um amistoso entre Brasil e Jamaica, no qual driblou uma defensora e chutou no ângulo.

Embora não estivesse presente na cerimônia, Marta enviou uma mensagem emocionada:

É uma honra ter meu nome associado a um prêmio tão especial. Que ele sirva de inspiração para todas as meninas que sonham em fazer história no futebol.

Marta disputa últimos Jogos Olímpicos deixando legado inestimável ao futebol





Thiago Maia recebe o prêmio Fair Play

O volante do Internacional foi premiado pela FIFA com o troféu Fair Play, um reconhecimento por sua solidariedade durante as enchentes no Rio Grande do Sul. Thiago Maia foi amplamente elogiado por seu papel ativo no resgate de pessoas e animais em áreas atingidas.

Os atos heroicos de Thiago, registrados em vídeos que viralizaram nas redes sociais, conquistaram o respeito de torcedores de diversos clubes. Ao receber o prêmio, o jogador destacou a importância da mobilização coletiva:

Esse prêmio é de todos que se uniram para ajudar. Foi um momento de dor, mas também de solidariedade e esperança.”

Fifa The Best: Thiago Maia é premiado com Troféu Fair Play - Sportbuzz




Brasil em destaque no The Best 2024

A edição deste ano do FIFA The Best foi um marco para o futebol brasileiro. O talento, a solidariedade e a inspiração representados por Vini Jr., Marta e Thiago Maia colocaram o Brasil no centro das atenções, reafirmando o impacto global do país no esporte.

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Esporte

Vini Jr. é eleito o melhor jogador do mundo pela FIFA no prêmio The Best de 2024

Atacante do Real Madrid conquista prêmio 17 anos após Kaká, com grande destaque na temporada que culminou com os títulos da Champions League e La Liga

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Atacante do Real Madrid, Vinícius Júnior

O atacante do Real Madrid, Vinícius Júnior, foi reconhecido como o melhor jogador de futebol do mundo no prêmio The Best FIFA 2024, superando nomes consagrados como Lionel Messi, Rodri e Kylian Mbappé. Com essa conquista, ele se tornou o primeiro brasileiro a receber a honraria desde Kaká, em 2007.

Durante a temporada 2023/24, Vini Jr. se destacou como um dos principais nomes do Real Madrid, conquistando a Liga dos Campeões e o título de La Liga, e se mostrando um jogador decisivo em momentos importantes. Com sua habilidade, rapidez e visão de jogo, ele foi fundamental para o sucesso do time espanhol.

Apesar de ter ficado com o segundo lugar na disputa pela Bola de Ouro, atrás de Rodri, a decisão gerou discussões, com críticas tanto de torcedores quanto de dirigentes do Real Madrid. No entanto, essa conquista no The Best 2024 é uma prova do reconhecimento global de seu talento e dedicação.

Ao receber o prêmio, Vini Jr. expressou sua emoção e gratidão, refletindo sobre a trajetória que o levou até ali:

“Era um sonho distante, parecia impossível. Era uma criança jogando descalço nas ruas de São Gonçalo, cercado por dificuldades. Chegar até aqui é muito significativo para mim, especialmente para as crianças que acham que nunca poderão chegar. Agradeço à minha família, que abriu mão de seus próprios sonhos para viver os meus. Meu time me ajudou a conquistar esse prêmio e não poderia deixar de agradecer ao Flamengo, que me revelou ao mundo.”

A história de Vinícius Júnior começou aos seis anos, quando foi matriculado na escolinha do Flamengo, em sua cidade natal, São Gonçalo. Desde cedo, ele chamou atenção pelo talento nas categorias de base, passando a treinar futsal e se destacando em competições importantes. Aos 16 anos, a promessa foi negociada pelo Flamengo com o Real Madrid por 45 milhões de euros, um valor recorde para o futebol brasileiro.

Com sua impressionante ascensão no futebol mundial, Vini Jr. segue sendo um dos maiores ícones do esporte, e sua jornada inspiradora continua a emocionar e motivar jovens atletas ao redor do mundo.

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Distrito Federal

Médico do Hospital Regional do DF é preso após ser flagrado bêbado durante plantão

Izailson Chaves Rocha de França, clínico geral, foi detido após tentar fugir e bater em carro estacionado; caso está sendo investigado pela Secretaria de Saúde do DF

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Izailson Chaves Rocha de França - médico do Hospital Regional

Um médico do Hospital Regional de Samambaia, no Distrito Federal, foi preso na madrugada de sábado (14) após ser flagrado trabalhando bêbado. De acordo com a Polícia Militar, Izailson Chaves Rocha de França, de 46 anos, ainda tentou fugir de carro, mas foi detido em seguida. Durante a fuga, o clínico geral bateu no carro de uma paciente estacionado nas proximidades. Ele foi levado à delegacia e pagou fiança de R$ 5 mil.

A situação foi registrada por uma acompanhante de paciente, que filmou o médico com sinais evidentes de embriaguez dentro do consultório, com dificuldade para operar o computador. No vídeo, a acompanhante questiona o profissional sobre sua condição e a demora no atendimento. “Isso é um absurdo. Você não está conseguindo entrar no computador”, critica a mulher.

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal se manifestou, lamentando o ocorrido e informando que está colaborando com as investigações que estão sendo conduzidas pela Controladoria Setorial da Saúde. A pasta reafirmou seu compromisso com a qualidade do atendimento e que medidas serão tomadas conforme o andamento do processo.

A paciente, que preferiu não se identificar, relatou que chegou ao hospital com fortes dores renais e aguardava a alta médica. Segundo ela, o médico chegou ao hospital sem identificação, sem jaleco e aparentando dificuldades de locomoção. “Ele estava cambaleando, sem equilíbrio”, descreveu a paciente. Quando o namorado da paciente acionou a polícia, o médico se trancou em um banheiro e fugiu em alta velocidade.

A Polícia Militar, que localizou o veículo do médico a quatro quilômetros do hospital, constatou sinais claros de embriaguez, como fala desconexa e vermelhidão nos olhos. O médico também estava com a carteira de motorista vencida.

O caso foi registrado na 26ª Delegacia de Polícia de Samambaia Norte, onde o médico responderá por embriaguez ao volante. O salário líquido de Izailson Chaves de França, conforme o Portal da Transparência, foi de R$ 18 mil no mês de outubro.

A Secretaria de Saúde do DF, por meio de nota, repudiou a atitude do médico e reforçou que está tomando as medidas necessárias para a apuração dos fatos e responsabilização conforme a lei.

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