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Economia

Valorização da Petrobras impulsiona Ibovespa a novo recorde

Foto/Reprodução

A Petrobras teve um desempenho expressivo nesta segunda-feira (26), registrando uma valorização de 7,26% nas suas ações preferenciais (PETR4) e de 8,96% nas ações ordinárias (PETR3), resultado que impulsionou o Ibovespa a alcançar um novo recorde. Este crescimento é atribuído a dois fatores principais: a alta dos preços do petróleo no mercado internacional e uma recomendação positiva do banco de investimentos Morgan Stanley.

A tensão crescente no Oriente Médio, especialmente entre Israel e Líbano, elevou os preços do petróleo, com o brent subindo 3,05% e o WTI registrando alta de 3,46%. Esse cenário beneficiou as empresas do setor, com a Petrobras liderando os ganhos no Ibovespa, acrescentando cerca de R$ 41 bilhões ao seu valor de mercado.

Além disso, a empresa brasileira foi favorecida por um relatório do Morgan Stanley, que revisou para cima a recomendação de compra das ADRs da Petrobras, elevando o preço-alvo das ações de US$ 18 para US$ 20. O banco destacou os dividendos extraordinários da estatal como um dos principais atrativos para os investidores.

Esse movimento levou o Ibovespa a atingir uma nova máxima histórica, contrariando a tendência global de cautela, impulsionado também pela expectativa de um cenário econômico mais favorável no Brasil, com sinais de estabilidade na política monetária.

Brasil

Brasil registra queda na posse de casas próprias e aumento no número de aluguéis

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Dados recentes do Censo Demográfico 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam uma mudança significativa no perfil habitacional do Brasil nos últimos anos. A pesquisa mostra que 72,7% dos brasileiros, equivalente a 146,9 milhões de pessoas, vivem em imóveis próprios, um número que representa uma queda de 3,3% em comparação a 2010, quando essa taxa era de 75,2%.

Em contrapartida, o número de pessoas morando de aluguel registrou um crescimento de 27,4% entre 2010 e 2022. Atualmente, cerca de 42,2 milhões de brasileiros (20,9% da população) residem em domicílios alugados, percentual superior ao registrado em 2010, de 16,4%.

Perfil da ocupação habitacional
Entre os 72,5 milhões de domicílios particulares permanentes no Brasil, 71,3% são próprios. Desse total:

  • 63,6% já foram pagos, herdados ou doados;
  • 9,1% ainda estão sendo financiados.

Os imóveis alugados correspondem a 22,2% do total, enquanto outros formatos de ocupação, como domicílios cedidos ou emprestados, abrangem 5,6% da população.

Destaques regionais e estaduais
A pesquisa também expôs diferenças regionais:

  • O Norte tem o maior percentual de casas próprias (72,1%) e o menor de imóveis alugados (14,9%).
  • O Centro-Oeste registra a menor taxa de imóveis próprios (51,7%) e a maior de alugados (26,7%).

Entre as unidades da federação, o Maranhão lidera com o maior percentual de domicílios próprios (78,9%), enquanto o Distrito Federal apresenta o maior índice de moradores em imóveis alugados (30,1%).

Esses dados refletem as transformações econômicas e sociais no Brasil, evidenciando desafios relacionados à moradia e às condições de acesso a imóveis próprios.

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Economia

Receita Federal abre consulta ao lote residual do Imposto de Renda; veja quem recebe

Consulta já está disponível, e pagamentos totalizam mais de R$ 558 milhões, com prioridade para idosos, professores e contribuintes em áreas de calamidade

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A Receita Federal disponibilizou nesta sexta-feira (22) a consulta ao lote residual da restituição do Imposto de Renda Pessoa Física referente a novembro de 2024. Os pagamentos, que totalizam R$ 558.822.664,11, serão realizados no próximo dia 29 de novembro.

No total, 221.597 contribuintes receberão as restituições. Entre eles, há grupos com prioridade legal:

  • 4.802 contribuintes idosos acima de 80 anos;
  • 34.287 contribuintes entre 60 e 79 anos;
  • 3.570 contribuintes com deficiência física, mental ou moléstia grave;
  • 8.898 contribuintes cuja principal fonte de renda é o magistério.

Além disso, 88.246 contribuintes que optaram pela Declaração Pré-Preenchida ou pelo recebimento via Pix também foram contemplados. Outros 73.151 contribuintes não prioritários receberão a restituição neste lote.

Também serão pagos 8.643 restituições a pessoas em áreas de calamidade no Rio Grande do Sul, afetadas pelas fortes chuvas de abril e maio.

Como consultar

A consulta pode ser feita pelo site da Receita Federal ou pelo aplicativo Meu Imposto de Renda, disponível para tablets e smartphones.

Os contribuintes podem verificar a situação da declaração de forma simplificada ou detalhada. Caso o valor não seja resgatado em até um ano, será necessário solicitar pelo Portal e-CAC, na aba “declarações e demonstrativos”, opção “solicitar restituição não resgatada na rede bancária”.

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Economia

Mercado aguarda cortes de gastos enquanto dólar sobe para R$ 5,81 e Bolsa sofre queda

A alta da moeda é impulsionada pela preocupação com o risco fiscal e a inflação, que continua a superar o teto da meta para 2024

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O dólar sobe para R$ 5,81 e a Bolsa sofre queda, com o mercado aguardando definições do governo sobre cortes de gastos

O dólar começou a semana em alta, chegando a R$ 5,81, enquanto investidores aguardam uma definição do governo federal sobre um pacote de cortes de gastos públicos. Na semana passada, o governo realizou várias reuniões, mas ainda não houve consenso sobre as medidas a serem adotadas. Novas discussões estão previstas para os próximos dias, com grande expectativa de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anuncie uma decisão definitiva.

Até as 11h, a moeda norte-americana estava cotada a R$ 5,796, refletindo a tensão no mercado. O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, também registrava queda de 0,22%, situando-se aos 127.552 pontos, devido às incertezas fiscais.

Nesta segunda-feira, o Banco Central divulgou dados preocupantes sobre as contas públicas. O setor público consolidado — que inclui União, estados, municípios e estatais — apresentou um déficit primário de R$ 7,3 bilhões em setembro. Em um ano, o déficit acumulado chegou a R$ 245,6 bilhões, representando 2,15% do Produto Interno Bruto (PIB), uma ligeira melhora em relação ao período anterior.

Inflação impacta no cenário financeiro

Na última sexta-feira (8/11), o dólar fechou em R$ 5,73, com uma valorização de 1,09%, impulsionada pela preocupação com o risco fiscal e o aumento da inflação, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O IBGE apontou que a inflação oficial em outubro foi de 0,56%, um aumento em relação aos 0,44% registrados em setembro. Com isso, o índice acumulado nos últimos 12 meses chegou a 4,76%, ultrapassando o teto da meta de inflação para 2024.

O Ibovespa também teve desempenho negativo, fechando a semana com uma queda de 1,36%, aos 127.911 pontos. No entanto, ações da Petrobras ajudaram a limitar a queda do índice, com seus papéis preferenciais subindo 2,17%, a R$ 36,29, enquanto as ações ordinárias avançaram 1,90%, a R$ 39,13.

Cenário instável e expectativa sobre o governo

O mercado continua atento às movimentações do governo, que enfrenta desafios para encontrar uma fórmula viável para os cortes de gastos. O cenário de risco fiscal e inflação elevada cria incertezas que impactam diretamente as expectativas para o futuro econômico do Brasil.

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