Em tempos de pandemia, em que profissionais de saúde se arriscam mais do que nunca para cuidar das pessoas, um gesto de uma paciente do DF chamou atenção: uma faixa foi colocada no ambulatório do Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá, pela paciente diabética Maria de Lourdes Pereira dos Santos, de 65 anos, para fazer uma homenagem à enfermeira Veridiana Saraiva de Carvalho, 35 anos.
“Agradecimento à enfermeira Veridiana pelo bom atendimento na sala do pé”, dizia a faixa.
A moradora do Paranoá recebeu tratamento no Centro de Atenção ao Diabético e Hipertenso (CADH) e teve acompanhamento da enfermeira Veridiana durante um ano. Maria de Lurdes explica o porquê do carinho demonstrado:
“Eu fiz a homenagem à enfermeira Veridiana porque eu estava com esse problema da ferida da diabetes muito grande, muito resistente. E ela com muita paciência, atendendo duas vezes por semana, nunca me atendia de cara feia. É uma profissional humanizada. Ela tratava todos lá na sala dela com muito carinho. Eu achei que essa homenagem ainda foi pouco”, contou a paciente.
Todo o cuidado possível
Com uma ferida que causou insuficiência venosa, Maria de Lurdes precisou realizar uma terapia. A cicatrização ocorreu em três meses, porém, a enfermeira Veridiana conta que Lurdes, por medo, não queria fazer o tratamento: “Ela achava que seria uma coisa ruim. Porque é um enfaixamento muito grande. E ela achava que seria desconfortável”.
Felizmente, ela topou e foi muito bem atendida. Agora, ela faz o tratamento em casa e espera se recuperar totalmente.
*Com informações da SES-DF