A Justiça do Trabalho autorizou na noite de terça-feira (4), o retorno imediato das aulas presenciais nas escolas particulares do Distrito Federal. A medida assinada pela juíza Adriana Zveiter, derruba a decisão liminar criada em 25 de julho que suspendia a volta às aulas.
“As decisões sobre o momento oportuno para flexibilizar ou não a abertura do comércio e das instituições de ensino competem exclusivamente ao administrador, pois é quem melhor detém o conhecimento e acesso às informações técnicas atualizadas sobre a situação em que se enquadra o Distrito Federal em meio à pandemia, inclusive com análise sobre a taxa de ocupação de leitos”, destacou a juíza.
Com a alta dos casos do novo coronavírus, muito tem se debatido a respeito da retomada das aulas presenciais. Na segunda-feira (3), a Justiça do Trabalho sugeriu, em audiência de conciliação, que as escolas retomassem as aulas de “modo escalonado, a partir do dia 10 de agosto.
A Secretaria de Educação, afirmou em nota, que com a decisão da Justiça do Trabalho, “as unidades de ensino privadas voltam a ter autonomia para elaborarem seus calendários”. Porém, o Sindicato dos Professores, não é a favor da medida.
“Não é o momento propício para o retorno das aulas presenciais, que, por certo, colocará em risco a saúde e a vida dos trabalhadores da educação, dos alunos e da comunidade escolar” informou o Sindicato.
Segundo secretário da Organização das Nações Unidas, Antonio Guterres,afirmou que a pandemia provocou a maior interrupção da educação na história. De acordo com Guterres, governos devem priorizar volta às aulas em lugares que a transmissão da Covid-19 estiverem sob controle.
Por Willian Netto, com informações do G1 – Edu Notícias