O ano de 2020 chamou atenção com a quantidade de acidentes com animais peçonhentos no Distrito Federal. De janeiro a novembro, a Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde contabilizou 2.231 atendimentos a pessoas que foram atacadas por escorpiões, aranhas, abelhas, cobras e lagartas.
Os acidentes com escorpiões lideraram o número de ocorrências: 1.810 casos; já as aranhas ficaram em segundo lugar com 128 casos e as abelhas em terceiro, com 114 registros de acidentes.
A notificação dos casos é importante para a fabricação e manutenção de soros contra os diferentes venenos. Como os dados são incluídos no sistema do Ministério da Saúde e da Secretaria de Saúde, a atualização facilita a reposição ao longo do ano nas unidades de saúde.
Cuidados
A fim de evitar acidentes com animais peçonhentos, a Vigilância Sanitária reforça a importância de vedar soleiras de portas com rolos de areia ou rodos de borracha, a reparação de rodapés soltos e instalação de telas nas janelas. Além disso, é importante telar as aberturas dos ralos, pias e tanques, ventilação de porões e manter assoalhos tampados.
Combate aos animais peçonhentos
De acordo com o biólogo da Vigilância Sanitária, Israel Martins, o órgão realiza visitas periódicas a locais onde existe grande quantidade de pessoas vulneráveis a ataques desses animais, como escolas, postos de saúde, hospitais e asilos.
“Além disso, quando acionados, os agentes fazem uma avaliação na residência, identificando que condições ambientais favorecem a entrada dos animais e porque se escondem por lá”, concluiu.
Atendimento
Em caso de acidentes com escorpiões, lagarta, aranha e lacraia, os númeors para contato com a Vigilância Ambiental são o 160 e 2017-1344, ou pelo e-mail gevapac.dival@gmail.com para agendamento da inspeção. Após isso, uma equipe é enviada à residência e faz a coleta dos animais existentes com busca em caixas de esgoto, entulhos e outros locais.
No entanto, nas ocorrências com abelhas é o Corpo de Bombeiros quem deve ser acionado, pelo telefone 193, e no caso de serpentes o Batalhão de Polícia Ambiental (190). Em relação a esses dois animais, cabe à Vigilância Ambiental a orientação e a educação da população sobre os cuidados de prevenção para evitar os acidentes.