A capital federal enfrenta um novo desafio na pandemia de covid-19: a subvariante Éris, que já foi detectada em mais de 50 países e chegou ao Brasil em agosto. De acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde (SES-DF), divulgado na quarta-feira (6/9), o Distrito Federal registrou 626 novos casos de infecção pelo novo coronavírus entre 27 de agosto e 3 de setembro, e a taxa de transmissão subiu para 1,36, o que significa que cada 100 pessoas infectadas podem transmitir a doença para outras 136.
O boletim também confirmou mais duas mortes causadas pela covid-19, que ocorreram em 21 de maio. As vítimas eram duas mulheres idosas, com idades entre 70 e 100 anos, que tinham comorbidades. Desde o início da pandemia, em março de 2020, o DF já contabiliza 11.888 óbitos pela doença. Somente neste ano, até 21 de julho, foram 35 mortes.
A subvariante Éris é uma mutação da variante Ômicron, que foi identificada pela primeira vez no DF em dezembro de 2021. Segundo a SES-DF, não há evidências de que a subvariante seja mais grave ou mais contagiosa do que a Ômicron. No entanto, a secretaria alerta para a necessidade de manter as medidas de prevenção, como uso de máscara, higienização das mãos e distanciamento social.