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Saúde

Especialistas alertam para as viroses com a volta às aulas

Transporte escolar e as salas de ensino são ambientes propícios para vírus sazonais

Arquivo Agência Brasília

Com o retorno às aulas, as crianças voltam a se socializar, o que tende a aumentar a incidência de viroses pelo contato. Esse aumento causado pela sazonalidade impacta na taxa de ocupação de leitos infantis. No Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib), as alas pediátricas registram um aumento médio de 80% de ocupação durante essa época do ano. A principal forma de prevenir é manter os cuidados de higiene, como lavar as mãos e usar álcool em gel.

De acordo com a diretora do Hmib, Marina da Silveira Araújo, as salas de aula e transportes escolares são ambientes propícios para a contaminação do vírus sincicial respiratório – responsável pela maioria dos casos de infecções respiratórias em bebês. “O VSR se prolifera em ambientes pouco ventilados e com muita gente”.

A médica ainda ressalta que os bebês de até dois anos de idade, prematuros, cardiopatas e portadores de doença pulmonar crônica como asmáticos são considerados grupos de risco. Os idosos também são mais suscetíveis à doença. Os principais sintomas são tosse, congestão nasal, chiado no peito e febre.

O pediatra Henrique Flávio Gomes destaca que os quadros respiratórios podem se desenvolver de maneiras diferentes. “Pode ser um quadro simples com tratamento domiciliar e até um quadro mais grave, como bronquiolite, que é a principal preocupação dos pais e motivo de procura às emergências pediátricas nessa época do ano.”

Como prevenir?

A prevenção está diretamente associada aos cuidados básicos de higiene. É fundamental o uso de álcool em gel nas mãos, lavar com frequência, fazer limpeza das superfícies expostas. Os especialistas também recomendam evitar ambientes com aglomerações como shoppings e mercados, principalmente com crianças do grupo de risco.

Quando procurar atendimento médico?

É importante procurar o atendimento correto. A diretora do Hmib recomenda que os casos leves sejam atendidos nas unidades básicas de saúde. Quando houver febre por mais de dois dias, falta de ar, ou a respiração da criança estiver mais rápida do que o de costume, é indicado buscar atendimento nos hospitais regionais.

Por: Agência Brasília

Saúde

Medicamentos com preço regulado terão redução no Brasil após nova regra de imposto

Medicamentos com preço regulado terão redução de até 2,59% para consumidores a partir de outubro, conforme nova regra de imposto da Anvisa

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A medida, que impacta cerca de 3.181 produtos, busca tornar os medicamentos mais acessíveis e desonera a base de cálculo do ICMS, seguindo decisão do STF / Foto:Divulgação

A partir de outubro, diversos medicamentos terão uma redução de preço no Brasil, consequência de uma nova regra na cobrança de impostos sobre esses produtos. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a mudança pode levar a uma queda de até 3,45% nos preços de fábrica e de até 2,59% nos preços ao consumidor, o que promete beneficiar milhares de brasileiros.

A decisão, publicada em agosto, está em conformidade com um acórdão do Supremo Tribunal Federal (STF) que modificou a forma como o Preço Fábrica (PF) e o Preço Máximo ao Consumidor (PMC) são definidos. A medida impacta diretamente cerca de 3.181 medicamentos regulados pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), representando 36% de todos os produtos disponíveis no mercado brasileiro.

Os novos valores começarão a ser aplicados em breve, com a atualização da lista de preços do CMED, prevista para divulgação ainda neste mês. A lista inclui medicamentos novos, genéricos, similares, biológicos, fitoterápicos e produtos de terapia avançada.

A principal mudança está relacionada à base de cálculo utilizada para a incidência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que agora será desonerada. Essa desoneração interfere diretamente na composição dos preços de fábrica e dos preços máximos ao consumidor, proporcionando a redução prevista.

Essa nova diretriz chega em um momento crucial, em que o custo dos medicamentos é uma preocupação recorrente entre os consumidores. A redução no preço promete trazer um alívio para o orçamento familiar, sobretudo em produtos de uso contínuo e essenciais para o tratamento de diversas condições de saúde.

Com essa nova regra, o governo brasileiro busca tornar o acesso a medicamentos mais acessível, atendendo a uma demanda antiga por preços mais justos e ampliando as condições de tratamento para uma parte significativa da população.

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Saúde

Criança fica em estado grave após madrasta obrigá-la a comer lagartixa

O caso aconteceu em Formosa, no Entorno do Distrito Federal. Criança precisou ser hospitalizada. A 2ª DP da região investiga a situação

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Foto: Reprodução

Um menino de 11 anos está internado em estado grave em um hospital público de Formosa, no Entorno do Distrito Federal, depois de ter sido forçado pela madrasta e pela sogra dela a comer uma lagartixa morta. O fato ocorreu no último domingo (5/11), quando o garoto estava na casa do pai, que não presenciou a cena.

De acordo com a mãe da criança, que registrou um boletim de ocorrência, o filho começou a sentir fortes dores no estômago e a vomitar sem parar na segunda-feira (6/11), um dia após ter ingerido o animal. Ela disse que o menino contou que as duas mulheres afirmaram que comiam lagartixas antigamente e que nada lhes acontecia.

A mãe levou o filho a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas foi orientada a voltar para casa. Ela retornou ao local duas vezes, mas não conseguiu um atendimento adequado. Somente no sábado (11/11), ela conseguiu que o garoto fosse examinado em um hospital, onde foi diagnosticado com uma grave infecção intestinal.

O menino está recebendo tratamento médico e passando por exames para verificar a extensão dos danos causados pela ingestão da lagartixa. A 2ª Delegacia de Polícia de Formosa está investigando o caso e pode indiciar a madrasta e a sogra dela por expor a vida ou a saúde de alguém a perigo direto e iminente, crime que prevê pena de até um ano de prisão.

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Saúde

DF registra 1,4 mil novos casos de Covid-19 em uma semana

Taxa de transmissão da Covid-19 está em 1,23 no DF. Morte mais recente foi de um homem com mais de 60 anos em 3 de setembro

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A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) divulgou nesta terça-feira (19/9) o boletim epidemiológico da Covid-19, que mostra um aumento de 1.477 casos confirmados da doença entre os dias 12 e 19 de setembro. Uma das mortes registradas nesse período foi de um idoso com comorbidades, que faleceu em 3 de setembro.

Segundo o subsecretário em Vigilância à Saúde da SES-DF, Divino Valero, parte dos casos notificados nesta terça são referentes à semana anterior, devido ao atraso na notificação de laboratórios privados por causa de um feriado prolongado. Dos 1.477 casos, 417 são da semana passada.

O aumento de casos também fez a taxa de transmissão da Covid-19 subir de 1,2 para 1,23 no DF. Isso significa que cada 100 pessoas infectadas transmitiram o vírus para outras 123 pessoas. No final de agosto, essa taxa chegou a 1,36.

Valero ressaltou a importância da vacinação de reforço e das medidas de prevenção, como o uso de máscara e a higiene das mãos. Ele disse que a maioria dos casos notificados são de pacientes com sintomas leves.

O boletim também informou que não foram detectados novos casos da subvariante EG.5.1, conhecida como Éris, em amostras coletadas em oito regiões administrativas diferentes. O DF continua com apenas um caso confirmado dessa nova subvariante.

Em relação à vacinação, cerca de 82% da população do DF já recebeu pelo menos uma dose da vacina contra a Covid-19 e 78,8% completaram o esquema vacinal com duas doses. No entanto, os índices de doses de reforço são mais baixos: cerca de metade da população (48,6%) não recebeu nenhuma dose extra. Entre os jovens até 19 anos, esse percentual sobe para 59,6%. Entre as crianças de 5 a 11 anos, chega a 83,5%.

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