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Esportes

Em Volta Redonda, Palmeiras e São Bento empatam pelo Paulista

Confronto mudou três vezes de sede devido a restrições pela pandemia

Foto: Cesar Greco/Palmeiras

Nesta quarta-feira (25), São Bento e Palmeiras ficaram no 1 a 1 em jogo adiado da terceira rodada do Campeonato Paulista. A partida, após várias idas e vindas, foi disputada no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ). O Verdão (que atuou com uma equipe mista e ainda não mandou a campo força máxima na temporada) lidera o Grupo C com os mesmos oito pontos do Red Bull Bragantino, ficando à frente pelo saldo de gols (cinco a três). O Azulão, com dois pontos, é o lanterna do Grupo B, o mesmo do São Paulo.

O duelo estava marcado para a última quarta-feira (17), no estádio Walter Ribeiro, em Sorocaba (SP). O impedimento à realização de jogos em território paulista na Fase Emergencial, a mais restritiva do Plano São Paulo, de combate à pandemia do novo coronavírus (covid-19), levou a partida inicialmente para o estádio Independência, em Belo Horizonte. O Governo mineiro, porém, não autorizou confrontos de outros locais no Estado e o compromisso teve que ser suspenso.

A confirmação do jogo para Volta Redonda se deu somente na última terça-feira (23), um dia após a Federação Paulista de Futebol (FPF) chegar a anunciar a suspensão do Estadual até o fim da Fase Emergencial (30 de março). O duelo entre Mirassol e Corinthians, na terça, também foi na cidade fluminense. Pelo acordo com a prefeitura local para realização das duas partidas, a federação doou equipamentos para montagem de dez leitos de unidade de terapia intensiva (UTI).

O São Bento teve, rigorosamente, duas chances no primeiro tempo. Na primeira, aos 23 minutos, o zagueiro Gustavo Gómez errou na saída de bola e deu contra-ataque para o atacante Diego Tavares, que disparou sozinho em direção ao gol e foi derrubado por Weverton fora da área. Último homem, o goleiro foi expulso. No ataque seguinte, o meia Daniel Costa tocou por cima da zaga alviverde, e Diego Tavares, na cara do goleiro reserva Vinícius Silvestre, não desperdiçou, colocando o Azulão à frente.

Foi só. Mesmo com um a menos, o Palmeiras teve o controle das ações. Aos 33 minutos, o atacante Rafael Elias tentou encobrir Luiz Daniel, frente a frente com o goleiro, mas mandou para fora. Aos 38, o Verdão teve um pênalti marcado com auxílio do árbitro de vídeo (VAR), que viu toque de mão do lateral Julinho. Gómez, que falhou no gol do São Bento, redimiu-se ao converter a penalidade. Nos acréscimos, o Alviverde quase virou em chute cruzado do atacante Rony, que parou na trave direita.

O Palmeiras seguiu mais agressivo no segundo tempo, obrigando Luiz Daniel a trabalhar no primeiro minuto, em chute de Rafael Elias, da entrada da área. O goleiro salvou o São Bento outras três vezes. Aos 30 minutos, fez grande defesa em cobrança de falta do volante Patrick de Paula. Aos 45, ele evitou uma bomba do lateral Gabriel Menino, dentro da área. Nos acréscimos, esticou-se no canto direito para salvar a finalização de Rony, também na área.

Do lado alviverde, Vinícius Silvestre também se destacou. Entre os 33 e 38 minutos, o Azulão chegou três vezes com perigo, mas parou no goleiro. A principal defesa foi aos 38, quando o reserva de Weverton salvou um chute venenoso de Daniel Costa, de fora da área, desviando a bola para o travessão. No fim, o empate se manteve em Volta Redonda.

Pela quinta rodada, o Palmeiras terá pela frente o clássico contra o São Paulo, no Allianz Parque. O São Bento encara o Santo André no Canindé, também na capital paulista. Os duelos, por enquanto, não têm data confirmada, pois dependem que o Governo estadual libere a realização de jogos no Estado. A FPF pretende retomar o torneio a partir de 31 de março, um dia após o fim da Fase Emergencial.

Por: Agência Brasil

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Esportes

Teste de paternidade confirma 8º filho de Jô, o sexto fora do casamento

Novo atacante do Amazonas vai morar no Norte do país com a sua esposa

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O atacante Jô, que acaba de assinar com o Amazonas para a Série B do Brasileirão, reconheceu a paternidade de João Gabriel, de um ano, fruto de um caso extraconjugal com a influenciadora Maiára Quinderolly.

O jogador, que foi campeão da Libertadores pelo Atlético em 2013 e defendeu a seleção brasileira, tem agora oito filhos, sendo seis de relacionamentos fora do casamento.

Jô é casado há 15 anos com Claudia Silva, com quem tem dois filhos. A esposa do jogador perdoou a traição e decidiu reatar o casamento, apesar das provocações de Maiára nas redes sociais nos últimos meses.

O casal deve se mudar para o Norte do país, onde Jô vai defender o Amazonas, clube que disputa pela primeira vez a segunda divisão nacional. O atacante é a principal contratação do time para a temporada.

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Maconha deixa de ser substância proibida para o UFC, entenda

Cannabis sativa foi retirada da lista de substâncias proibidas

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A partir de 1º de janeiro de 2024, os lutadores do UFC não serão mais punidos pelo uso de maconha, uma das substâncias que deixaram de ser consideradas proibidas pela nova Política Antidoping da organização. A mudança foi anunciada no último dia do ano passado, junto com outras alterações nas normas que regem o controle de dopagem no maior evento de artes marciais mistas do mundo.

Segundo o comunicado oficial do UFC, a decisão de liberar a maconha se baseia na falta de evidências científicas de que a substância tenha efeitos ergogênicos ou que possa ocultar o uso de outras drogas de aumento de performance, as chamadas PED’s. Além disso, o UFC reconhece que a maconha tem fins medicinais e recreativos em vários países e estados, e que a sua proibição poderia prejudicar a saúde e o bem-estar dos atletas.

A nova Política Antidoping do UFC também traz mudanças nos agentes responsáveis pela coleta, análise e gestão dos exames antidoping. A partir de agora, a Drug Free Sport International (DFSI), ou uma de suas filiadas contratadas, será a encarregada de realizar as coletas de amostras dos lutadores, substituindo a USADA (agência antidoping dos EUA), que era a antiga parceira do UFC. As amostras serão analisadas pelo Laboratório de Testes de Medicina Esportiva e Pesquisa (SMRTL), credenciado pela Agência Mundial Antidoping (WADA). E a Combat Sports Anti-Doping (CSAD) será a nova administradora do programa antidoping, tendo a autoridade de aplicar as sanções aos infratores.

O UFC afirma que o objetivo da nova política é ser o melhor, mais eficaz e mais progressivo programa antidoping em todos os esportes profissionais. “O UFC está orgulhoso dos avanços que fizemos nos últimos oito anos”, declarou Hunter Campbell, diretor de negócios da organização. A nova política também pode influenciar outras modalidades esportivas, que estão de olho na atitude tomada pelo UFC.

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Menino Gui e mãe são assaltados à mão armada na saída de São Januário

‘Não respeitaram o Gui no carro, uma criança!’, relatou Tayane. A mãe não confirmou se registrou boletim de ocorrência nem informou o local exato do crime.

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Tayane Gandra, a mãe do menino Gui, que tem uma doença genética rara chamada epidermólise bolhosa, foi vítima de um assalto na madrugada desta quinta-feira (7), após sair do estádio São Januário, onde assistiu à vitória do Vasco da Gama sobre o Bragantino, pelo Campeonato Brasileiro.

Segundo ela, os criminosos apontaram um revólver para ela e o filho, que estava no carro, e levaram celulares, relógios, aliança e causaram muito terror psicológico. Ela relatou o ocorrido nas redes sociais e pediu a proteção de Deus. Ela não informou se fez o registro da ocorrência nem o local exato do crime.

Antes do episódio, Tayane havia publicado um vídeo de Gui saudando os vascaínos que comemoravam a permanência do clube na Série A do Brasileirão. O menino estava no teto solar do carro acenando para os torcedores, que retribuíam o carinho.

Gui é um torcedor ilustre do Vasco e foi adotado como talismã do time. Ele ficou 16 dias em coma induzido por causa de uma pneumonia em um hospital da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, e se recuperou em novembro do ano passado. As cenas do reencontro dele com a família emocionaram o país.

A história de Gui também mobilizou políticos, e uma lei que concede uma pensão a pacientes com epidermólise bolhosa foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e sancionada pelo governador Cláudio Castro. A doença é genética, não tem cura, nem é transmissível, mas provoca graves ferimentos na pele. Os cuidados são redobrados, e os gastos não são poucos.

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