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Distrito Federal

Ensino Fundamental II volta às aulas presenciais nesta segunda-feira (19)

O ensino remoto continua sendo aplicado aos alunos que não voltarem às aulas presenciais

Alunos do Ensino Fundamental 2 no DF voltam às aulas presenciais
Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil

Alunos do Ensino Fundamental II (6º ano ao 9º ano) retornam às aulas presenciais nesta segunda-feira (19). O retorno aos espaços físicos das escolas ocorre de forma gradual para as escolas privadas do Distrito Federal. Porém, as escolas públicas têm previsão de volta apenas para 2021.

O ensino remoto permanece para os alunos que não optarem por retornar às aulas presenciais nas escolas privadas. Dessa forma, as instituições devem aplicar os dois métodos de ensino de forma simultânea. A opção de volta às aulas ao ensino presencial é dos pais dos alunos, que devem escolher uma das modalidades.

Assim como em outras empresas que retornaram as atividades, as escolas privadas da capital aplicarão uma série de procedimentos de higiene nas independências das instituições. O ensino infantil e fundamental I (1º ano ao 5º ano) já retornaram às aulas presenciais desde 21 de setembro. Ao passo que o ensino médio e o profissionalizante retornam às atividades presenciais na próxima segunda-feira (26).

O retorno às aulas presenciais ocorre mais de seis meses após as escolas suspenderem as aulas por conta da pandemia do novo coronavírus. O ensino remoto é aplicado desde então em todo o país, como forma de continuar o ano letivo nas instituições escolares.

Escolas Particulares no DF

Dados da Secretaria de Educação do DF apontam que há, atualmente, 571 instituições privadas credenciadas na unidade federativa. Os dados contemplam as instituições de ensino que desde creches e pré-escolas até ensino médio e profissionalizante.

Desde a volta das aulas presenciais no DF as escolas têm aplicado protocolos de segurança e higiene para prevenir a contaminação da COVID-19 entre os funcionários e os alunos. Dessa forma, o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), bem como o limite de estudantes por sala de aula. Os estudantes também devem sentar no mínimo a 1,5 metro de distância dos demais.

Além disso, não deve retornar ao ensino presencial estudantes e funcionários com sintomas do novo coronavírus. As recomendações estão de acordo com os termos da legislação educacional.

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Distrito Federal

Mulher é detida após deixar filha com deficiência trancada em carro no Distrito Federal

Caso ocorreu em shopping; mãe alegou que a criança estava dormindo no veículo

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A menina estava acordada, visivelmente assustada e sem qualquer supervisão ou familiar por perto/ Foto:Divulgação

Uma mulher de 50 anos foi detida por abandono de incapaz após deixar sua filha de 6 anos, que possui deficiência, trancada dentro de um carro no estacionamento de um shopping no Distrito Federal. O incidente aconteceu por volta das 19h40 da última segunda-feira (7), na região da Octogonal.

Segundo a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), a equipe foi acionada e encontrou a criança, diagnosticada com síndrome de Williams — uma desordem genética que afeta o comportamento, a cognição e a motricidade — sozinha e trancada em um veículo Chery Tiggo branco, desligado. A menina estava acordada, visivelmente assustada e sem qualquer supervisão ou familiar por perto.

Cerca de 40 minutos após a chegada da polícia, a mãe se apresentou após um anúncio pelo alto-falante do shopping. Ela justificou que havia deixado a filha dormindo no carro enquanto “resolvía algumas coisas” dentro do estabelecimento, mas acabou se atrasando. Embora a criança não apresentasse lesões e não precisasse de atendimento médico, o responsável pela menina foi acionado para retirá-la da delegacia.

A mulher, que alegou não ter ouvido os anúncios, reconheceu ter cometido um erro ao não levar a filha com ela. Após pagar uma fiança de R$ 3 mil, ela foi liberada. O caso permanece sob investigação na 5ª Delegacia de Polícia, que está apurando os detalhes do ocorrido.

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Saúde

Medicamentos com preço regulado terão redução no Brasil após nova regra de imposto

Medicamentos com preço regulado terão redução de até 2,59% para consumidores a partir de outubro, conforme nova regra de imposto da Anvisa

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A medida, que impacta cerca de 3.181 produtos, busca tornar os medicamentos mais acessíveis e desonera a base de cálculo do ICMS, seguindo decisão do STF / Foto:Divulgação

A partir de outubro, diversos medicamentos terão uma redução de preço no Brasil, consequência de uma nova regra na cobrança de impostos sobre esses produtos. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a mudança pode levar a uma queda de até 3,45% nos preços de fábrica e de até 2,59% nos preços ao consumidor, o que promete beneficiar milhares de brasileiros.

A decisão, publicada em agosto, está em conformidade com um acórdão do Supremo Tribunal Federal (STF) que modificou a forma como o Preço Fábrica (PF) e o Preço Máximo ao Consumidor (PMC) são definidos. A medida impacta diretamente cerca de 3.181 medicamentos regulados pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), representando 36% de todos os produtos disponíveis no mercado brasileiro.

Os novos valores começarão a ser aplicados em breve, com a atualização da lista de preços do CMED, prevista para divulgação ainda neste mês. A lista inclui medicamentos novos, genéricos, similares, biológicos, fitoterápicos e produtos de terapia avançada.

A principal mudança está relacionada à base de cálculo utilizada para a incidência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que agora será desonerada. Essa desoneração interfere diretamente na composição dos preços de fábrica e dos preços máximos ao consumidor, proporcionando a redução prevista.

Essa nova diretriz chega em um momento crucial, em que o custo dos medicamentos é uma preocupação recorrente entre os consumidores. A redução no preço promete trazer um alívio para o orçamento familiar, sobretudo em produtos de uso contínuo e essenciais para o tratamento de diversas condições de saúde.

Com essa nova regra, o governo brasileiro busca tornar o acesso a medicamentos mais acessível, atendendo a uma demanda antiga por preços mais justos e ampliando as condições de tratamento para uma parte significativa da população.

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Distrito Federal

Corpo de mulher morta por falha em airbag é sepultado nesta quinta-feira

Sepultamento acontece nesta quinta em Taguatinga. Caso de airbags defeituosos da Takata afeta milhões de veículos.

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Marcela Gonçalves Feitosa de Melo morreu após acidente no DF — Foto: Reprodução

A assistente social Marcela Gonçalves Feitosa de Melo, de 37 anos, será sepultada nesta quinta-feira (3), após um trágico acidente de trânsito no Distrito Federal. Marcela faleceu quando uma peça do airbag de seu veículo, um Toyota Etios, se desprendeu e atingiu fatalmente seu pescoço. O velório ocorre no cemitério Campo da Esperança de Taguatinga, com sepultamento previsto para 15h30.

Marcela morava em Taguatinga e trabalhava no Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), que lamentou sua morte e ofereceu apoio à família. O acidente ocorreu na última terça-feira (1º), quando o airbag de seu carro foi acionado após uma colisão. A Polícia Militar informou que a espoleta do airbag perfurou a carótida de Marcela, levando-a a óbito no local.

A Toyota, fabricante do veículo, confirmou que o modelo de Marcela fazia parte de uma campanha de recall anunciada há cinco anos, e que o serviço de reparo estava pendente. A empresa declarou que será necessária uma perícia técnica para fornecer maiores informações sobre o incidente. No Brasil, estima-se que cerca de 2,5 milhões de veículos estão circulando com airbags defeituosos, fabricados pela empresa japonesa Takata. Esses airbags foram instalados em carros de 17 montadoras entre 2001 e 2018.

Peça de airbag que atingiu motorista no DF — Foto: Reprodução

Os airbags defeituosos da Takata utilizavam um composto químico chamado nitrato de amônio para inflar o dispositivo. Contudo, com o passar do tempo, em contato com calor e umidade, esse composto pode se tornar altamente explosivo e corroer partes metálicas do equipamento. Nos Estados Unidos, mais de 20 milhões de veículos com airbags defeituosos foram vendidos, o que levou a Takata a se declarar culpada e a pagar uma multa superior a 1 bilhão de dólares.

No Brasil, a responsabilidade de alertar os proprietários sobre recalls é das montadoras, que devem promover campanhas para informar os motoristas. O recall é gratuito e não possui prazo de validade, permitindo que mesmo carros mais antigos possam ser consertados a qualquer momento. Para verificar se o veículo está incluído em um recall, o proprietário precisa fornecer o número do chassi ou a placa. Vale lembrar que carros que não fizerem o recall dentro de um ano após o chamamento terão o licenciamento bloqueado.

O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal.

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