O ano de 2020 foi intenso e cheio de altos e baixos, então, para liberar as energias, que tal preparar um réveillon diferente, mas ainda próximo a Brasília e com segurança? Apesar das medidas preventivas contra a Covid-19, ainda é possível aproveitar as festas de fim de ano de um jeito divertido e fora do ares cotidianos. Para garantir a última noite do ano e as primeiras horas do novo tempo que se inicia, confira acomodações próximas à natureza e com curta distância da capital federal.
314 km de Brasília para Cavalcante (GO)
Localizado em Goías, o município Cavalcante abriga mais de 100 cachoeiras na região da Chapada dos Veadeiros. O espaço, famoso pela cachoeira Santa Bárbara, uma das mais procuradas pelos turistas brasileiros, ocupa 70% do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. Por lá, há opções de chalés, apartamentos e casas para passar a noite, com preços que variam de R$ 60,00 a R$ 300,00 a diária.
A Casa Buriti, por exemplo, é perfeita para quem quer viajar com os amigos ou em família, pois acomoda até 12 pessoas. Localizada no Distrito de Santa Bárbara, a casa conta com cinco quartos e espaço para estacionamento. Até o momento, a diária custa R$ 278. Veja mais detalhes do espaço clicando aqui.
309 km de Brasília para Rio Quente (GO)
Vizinho do municípo de Caldas Novas (GO), Rio Quente compõe a maior estância hidrotermal do mundo. Conhecido pelas águas quentes naturais, o local recebe turistas nacionais e internacionais em condomínios, hotéis, chalés, resorts, pousadas, parques e recantos. Na cidade, o preço aumenta, se comparado à indicação anterior, chegando a ofertar diárias por mais de R$ 800,00.
O Flat Park Veredas recebe até cinco hóspedes por vez e possui acesso a um rio cercado por um complexo de mata verde. Além disso, o espaço possui toda a mobília de cozinha para receber famílias que desejam se manter afastadas de restaurantes e lugares fechados. A diária do flat custa R$ 209,00. Para ver mais detalhes, clique aqui.
366 km de Brasília para Pirenópolis (GO)
Entre os pontos turísticos mais famosos de Goías, Pirenópolis é um clássico do roteiro goiano. A 366 km de Brasília, o município é considerado Patrimônio Cultural do Brasil. A arquitetura vintage e as cachoeiras do local são os cartões-postais da cidade. Na área é possível encontrar acomodações que cabem no bolso, em média R$100,00, até experiências mais caras, chegando a R$2 mil.
A pousada Terra Santa também segue a proposta do distanciamento seguro contra a Covid-19. Em meio à natureza, com direito a cavalo no pasto, o espaço oferece descanso e belezas naturais para os hóspedes. Segundo o anfitrião, o local é aconchegante para reunir famílias e amigos e custa R$ 320 a diária. Veja a acomodação clicando aqui.
A Cabana
Agora a indicação é para quem deseja viver uma experiência diferente no réveillon mesmo próximo a Brasília. Já imaginou passar a noite em uma cabana, uma espécia de casa na árvore, com direito à vista privilegiada do cerrado e ambientes aconchegantes? A Cabana Sítio Pucón, localizada a 10 km de Pirenópolis, entre a cidade e cachoeiras (Araras, Renascer, Paraíso, Rosário e dos Dragões), está preparada para receber até quatro hóspedes.
Segundo os idealizadores do espaço, a cabana tem como propósito gerar a inserção das pessoas com o meio ambiente. No local, todo o espaço possui contato visual com a área externa, o que torna um encontro especial com a natureza. Para passar a noite na Cabana, é cobrada diária de R$557,00. Confira fotos do local aqui.
O Edifício Joelma, localizado no centro de São Paulo, tornou-se um ponto turístico famoso por sua história trágica e assombrosa. O prédio foi o cenário de um dos maiores incêndios do Brasil em 1º de fevereiro de 1974, quando um curto-circuito no ar-condicionado resultou na morte de 181 pessoas e deixou cerca de 300 feridos.
Atualmente, o edifício é conhecido como Edifício Praça da Bandeira e, com a aproximação do Halloween, atrai visitantes em busca de histórias sobrenaturais ligadas à capital paulista.
Antes mesmo da construção do edifício, a região já carregava um passado sombrio. No local, morou o professor de química orgânica da USP, Paulo Ferreira de Camargo, que, em 1948, assassinou sua mãe e suas duas irmãs, enterrando os corpos em um poço no quintal. Após o crime, Paulo se trancou no banheiro e cometeu suicídio, sem que a polícia conseguisse determinar as razões para os assassinatos. A notoriedade desse caso contribuía para a fama de mal-assombrado da área.
Inaugurado em 1971, o Edifício Joelma enfrentou sua tragédia em 1974, quando o fogo irrompeu no 12º andar, onde funcionava o Banco Crefisul. As chamas se espalharam rapidamente, favorecidas pelos ventos fortes do dia. O incêndio resultou em 181 mortes, conforme registros do Instituto Médico Legal, e ficou marcado na memória da cidade.
Entre as lendas que cercam o incêndio, uma das mais conhecidas é a das “13 Almas”. Thiago de Souza, pesquisador e idealizador do projeto “O Que Te Assombra?”, relata que essas almas pertenceriam a 13 pessoas que morreram dentro de um elevador durante o incêndio. Os funcionários do Cemitério São Pedro, na Vila Alpina, alegam ter ouvido gritos provenientes de 13 sepulturas, que pararam quando água foi jogada sobre elas. Desde então, essas almas passaram a ser consideradas milagrosas.
No entanto, Thiago esclarece que a única confirmação oficial de morte em um elevador no Edifício Joelma é da ascensorista, que foi sepultada no jazigo de sua família. Dos 13 indivíduos não identificados levados ao Cemitério São Pedro, 11 morreram carbonizados e dois por politraumatismo.
Outra história famosa é a de Volquimar, que faleceu no 23º andar. Segundo relatos, ela se comunicou com sua mãe através de uma carta psicografada por Chico Xavier, inspirando o filme “Joelma 23º andar”. Durante as filmagens, a atriz Beth Goulart teria registrado uma presença inexplicável em uma foto.
Atualmente, o Edifício Praça da Bandeira, projetado pelo arquiteto Salvador Candia, permanece em uso comercial e já abrigou diretórios de partidos políticos. Apesar das tragédias que marcam sua história, o edifício continua a atrair curiosos em busca de um gostinho do sobrenatural em São Paulo.
A descoberta levanta questões sobre como a cocaína foi transportada para a Europa e sua acessibilidade / Foto:Divulgação
Pesquisadores da Universidade de Milão e da Fundação Ca’ Granda revelaram uma descoberta surpreendente que pode mudar a compreensão da história do uso de drogas na Europa. Análises realizadas em múmias da cripta Ca’ Granda, em Milão, mostraram a presença de cocaína datando do século 17, quase dois séculos antes do que se pensava.
A descoberta foi publicada no Journal of Archaeological Sciencee revelou a presença de componentes ativos da planta de coca, incluindo cocaína, benzoilecgonina (um metabólito da cocaína) e higrina, em tecidos cerebrais de dois indivíduos mumificados. Este achado desafia a crença predominante de que a cocaína chegou à Europa somente no século 19, com o desenvolvimento de métodos químicos para sua extração.
A análise dos tecidos sugere que a cocaína foi consumida pouco antes da morte dos indivíduos e pode ter sido utilizada de maneira recreativa ou automedicativa, uma vez que não foram encontrados registros de uso medicinal no hospital associado à cripta.
A presença de higrina indica que os indivíduos podem ter consumido a cocaína na forma de folhas mastigadas ou chá. A descoberta levanta questões sobre como a cocaína foi transportada para a Europa e sua acessibilidade, mesmo entre os estratos mais pobres da sociedade da época.
Um bezerro nascido recentemente na propriedade de Renato Tamborelli, em Paranavaí, no noroeste do Paraná, tem chamado a atenção local por apresentar uma condição rara conhecida como polimelia, que resulta em um animal com cinco patas – uma delas localizada no lombo do bezerro. Este evento inusitado ocorreu em uma propriedade que registrou o nascimento de 45 bezerros nos últimos 60 dias.
Apesar da raridade, a polimelia não prejudica diretamente a qualidade de vida do bezerro. O veterinário afirma que, embora a pata extra não seja funcional e seja menor que as demais, não representa uma ameaça imediata à saúde do animal. Em casos futuros de problemas, como ferimentos ou assaduras, medidas simples, como curativos, podem ser aplicadas.
O Que é Polimelia?
A polimelia é uma má formação congênita causada por uma alteração genética durante o desenvolvimento embrionário, conforme explica o médico veterinário Daniel Roberto Faria. Ele detalha que a condição pode surgir devido a uma gestação gemelar, onde um dos embriões não se desenvolve completamente e se funde ao embrião viável, resultando em um membro adicional.
“Embora seja possível remover a pata extra, o procedimento pode ser arriscado devido à sua inserção na coluna vertebral. Portanto, qualquer decisão a respeito deve ser cuidadosamente considerada”, explica o especialista.
“É uma situação bastante rara. A condição pode ocorrer quando um embrião não se desenvolve adequadamente e acaba se fundindo ao embrião principal, resultando na formação de um membro adicional”, esclarece Faria.
A Decisão do Pecuarista
Renato Tamborelli, pecuarista com seis anos de experiência, decidiu manter o bezerro raro em sua propriedade, optando por não vendê-lo ou abatê-lo. Tamborelli criou 150 cabeças de gado, predominantemente da raça nelore, com alguns animais de raças mestiças. Ele informou que o bezerro continuará a viver com sua mãe na propriedade por pelo menos oito meses antes de qualquer decisão futura.
“Vou deixá-lo viver aqui. Não vou ter coragem de vender ou abater. Já houve interesse de compra, mas preferimos esperar e ver como ele se desenvolve”, comentou Tamborelli.