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Cinema

Alto Mar: Marco Pigossi revela como novelas ajudaram seu trabalho na série da Netflix

O povo brasileiro é conhecido por se “virar nos 30” e Marco Pigossi poderia ser um bom exemplo desse ditado. Depois de anos interpretando diversos papéis nas novelas, o moço investe em territórios internacionais graças à Netflix. Além de atuar em inglês na australiana Tidelands, ele aposta no espanhol para ser um destaques da terceira temporada de Alto Mar.

Essa é uma série que faz parte da popular moda de séries espanholas da plataforma — algo liderado por fenômenos como La Casa de Papel. Na trama, Pigossi se junta ao elenco como Fábio, um espião da inteligência britânica que precisa encontrar um vírus mortal dentre os passageiros de um navio. E sabe quem ajudou o ator nos preparativos para um papel tão sagaz? Justamente o principal produto brasileiro: sua experiência em novelas.

“Como sempre digo, as novelas no Brasil são sempre uma mistura de todos os gêneros. Dependendo do personagem e da trama, você passeia por todos os estilos e isso te traz um aprendizado incrível. O mais legal é que tinha uma experiência em fazer policiais por A Regra do Jogo, mas um espião dos anos 50 é completamente diferente. O desafio ali foi deixar uma certa dubiedade. É um personagem que está sempre atuando”, contou Marco Pigossi, em entrevista exclusiva para o AdoroCinema. O DESAFIO DE MARCO PIGOSSI AO TRABALHAR EM ESPANHOL

Mas seus desafios foram além de interpretar um papel com carisma suficiente para atrair o público, ao mesmo tempo que cause desconfiança nele. A questão é fazer isso tudo, sem ser em sua língua nativa. Nesse aspecto, Pigossi agradece muito a parceria com sua colega de cena, Ivana Baquero — sim, a menina de O Labirinto do Fauno cresceu e se tornou estrela da Netflix. Marco conta como os dois se tornaram grandes amigos e ela pode ajudá-lo a conhecer os bastidores de um set num país estrangeiro.

“A Ivana é uma atriz incrível. Algumas vezes me ajudava com a pronúncia e estava sempre disponível para ensaiarmos e pensarmos nas cenas juntos. Quando atuamos em outra língua, mudamos muito a maneira que somos. É uma outra ‘embocadura’, ou seja, muda o tom da voz, o jeito de falar, a velocidade da fala. Para mim, o que faço é tentar ao máximo viver e experienciar a língua para que de alguma maneira seja natural. “ALTO MAR E SUA RELAÇÃO COM O CORONAVÍRUS

Outra curiosidade de Alto Mar é que, sem querer, sua terceira temporada dialoga com a pandemia global causada pelo Coronavírus. Afinal, gira em torno desse vírus mortal que pode causar grandes danos na humanidade. Ainda mais num ambiente fechado como um navio… “A grande diferença é que, na série, o vírus foi criado por alguém, com o objetivo de criar o caos, então pode encontrar um antídoto. Já no nosso caso, as coisas não são bem assim, a cura ou a vacina é um processo longo. A realidade e a ficção sempre andam paralelas, não!? A vida imita a arte, ou a arte imita a vida? Acho que os dois. Mas esse caso não é uma coincidência feliz.”

Por Katiúscia Vianna – AdoroCinema

Cinema

Aposta Brasileira para o Oscar 2025: ‘Ainda Estou Aqui’ e Fernanda Torres ganham destaque internacional

Fernanda Torres se destaca como uma das principais apostas para a categoria de Melhor Atriz, enquanto o filme brasileiro ganha destaque nas listas para Melhor Filme Internacional

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Foto:Reprodução

O filme Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, segue conquistando o público brasileiro e ganhando atenção internacional. O longa, que foi um sucesso de bilheteira no Brasil, aparece como uma das apostas fortes para o Oscar 2025, especialmente na categoria de Melhor Filme Internacional. No entanto, é a atuação de Fernanda Torres que tem se destacado em várias listas de possíveis indicadas ao prêmio de Melhor Atriz.

A personagem Eunice Paiva, interpretada por Torres, tem atraído a atenção da crítica especializada. O site Deadline, um dos mais influentes na cobertura de cinema e televisão, mencionou o filme brasileiro como um dos favoritos na categoria de protagonismo feminino, destacando a competição com a atriz Karla Sofía Gascón, protagonista do filme francês Emilia Pérez, que também figura nas previsões de indicações.

O texto do Deadline sugere que a disputa pelo prêmio de Melhor Atriz será acirrada, apontando que Gascón terá um forte concorrente em Fernanda Torres. “Gascón tem chances de integrar o seleto grupo de mulheres vencedoras do prêmio de Melhor Atriz em língua não inglesa, mas ela encontrará forte competição de Fernanda Torres, que interpreta a protagonista de Ainda Estou Aqui,” destacou o site.

Em entrevista ao Metrópoles, Fernanda Torres comentou sobre as expectativas em relação à possível indicação e ao impacto do filme. Embora não queira criar expectativas excessivas, ela reconhece a importância do filme ser considerado, principalmente por ser uma produção brasileira, falada em português, com chances de estar entre os nomeados a Melhor Filme Internacional. Para ela, já estar na short list de previsões de veículos especializados é um grande feito.

“Estar entre as previsões é algo muito relevante. O Walter Salles é um diretor brasileiro com um diálogo muito forte com o cinema mundial, e isso por si só já é significativo. Mas o Oscar é uma medida de muitas coisas, e ganhá-lo é uma categoria à parte. Estamos em um ano com produções muito fortes, e a chance de Ainda Estou Aqui ser indicado como Melhor Filme Internacional é grande, mas há muitos concorrentes de peso, como o Emilia Pérez e filmes iranianos”, disse Fernanda Torres.

Ela também ressaltou a importância de não criar uma expectativa que possa resultar em frustração, lembrando que o caminho até a premiação é árduo e repleto de outras performances brilhantes. “Eu evito pensar no ‘vai ganhar’ porque isso pode gerar uma sensação de derrota caso o filme não seja indicado. Nosso objetivo é mostrar o trabalho feito com tanto carinho, e estar nessa disputa já é um grande reconhecimento”, concluiu a atriz.

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Roteirista revela quanto Suzane Von Richthofen recebeu por novo filme

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O escritor e roteirista Raphael Montes, responsável pelos filmes A Menina que Matou os Pais e O Menino que Matou Meus Pais, que retratam o caso Suzane Von Richthofen, compartilhou algumas curiosidades sobre a produção em seu perfil no Instagram. Em uma série de imagens, ele esclareceu dúvidas e mitos sobre o filme, que estreou recentemente nos cinemas.

Montes afirmou que o filme não teve nenhuma colaboração ou pagamento dos envolvidos no crime, que chocou o país em 2002. “As pessoas retratadas no filme nunca receberam nem irão receber nenhum valor ou pagamento. Eles não possuem nenhum direito sobre a obra. Não houve contato entre a produção e Suzane Von Richthofen, Daniel e Cristian Cravinhos nem seus familiares”, disse.

Ele também explicou que o filme se baseou exclusivamente nos depoimentos dados à Justiça, que são de domínio público. “O filme é uma adaptação de uma história real baseada exclusivamente nos depoimentos transcritos nos autos do processo. Esses autos são públicos”, informou.

O roteirista ainda negou que o filme tenha a intenção de romantizar ou enaltecer o assassinato dos pais de Suzane, cometido por ela e pelos irmãos Cravinhos. “A interpretação dos fatos e das versões é facultada ao público. Os filmes não apontam inocentes ou culpados, tampouco romantizam ou enaltecem os assassinatos”, declarou.

Por fim, Montes ressaltou que o filme foi feito com recursos privados, sem uso de verba pública. “Não há verba pública na produção: Os filmes são produções feitas com investimento privado. Não há nenhum uso de verba pública em suas realizações”, finalizou.

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Vida da influenciadora e advogada Deolane Bezerra vai virar filme

Em vídeo publicado no Instagram, a influenciadora refletiu sobre sua própria trajetória, sobre maternidade e sobre sua relação com as redes sociais

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A advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra surpreendeu seus fãs ao revelar que sua vida será retratada em um filme. Em um vídeo publicado em seu Instagram no domingo (22/10), ela mostrou uma prévia da produção, que abordará sua trajetória pessoal e profissional, sua experiência como mãe e sua relação com seus seguidores. “Os meus seguidores são o meu combustível diário. Existem coisas que eu tento não levar para a internet, mas parece que eles adivinham”, afirmou ela em uma parte do vídeo.

No final da prévia, Deolane apareceu dirigindo um carro de luxo roxo, uma Lamborghini Urus 2023. Na legenda, ela questionou se estava feliz ou apenas ostentando. “Será que estou feliz ou estou só ostentando? Às vezes, não é ostentar, é inspirar”, escreveu.

O filme ainda não tem data de lançamento nem plataforma definida. A direção é de Luciano Marques, que já trabalhou com outros artistas famosos. Deolane Bezerra ganhou notoriedade nas redes sociais após o falecimento de seu noivo, o cantor MC Kevin, em maio deste ano.

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