O jogador Neymar foi alvo de duras sanções financeiras no valor total de R$ 16 milhões devido à construção de um lago artificial em sua mansão localizada em Mangaratiba, na deslumbrante Costa Verde do Rio de Janeiro. As multas foram emitidas nesta segunda-feira (3), após um minucioso relatório técnico, composto por 46 páginas, elaborado pela equipe de fiscalização ambiental, que identificou uma série de infrações flagrantes nas dependências da propriedade do atleta.
Entre as irregularidades encontradas, destacam-se a ausência de autorizações para a realização de obras sujeitas a controle ambiental, a captação e desvio de água do rio, movimentação de terras e a supressão indevida de vegetação. Além disso, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente constatou que a obra prosseguiu mesmo após a imposição de um embargo, o que configura o descumprimento dessa medida.
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente, ciente da gravidade dos danos ambientais causados e do desrespeito às leis vigentes, tomou medidas além das multas. A pasta notificou o Ministério Público, a Polícia Civil, a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente e outros órgãos de controle ambiental, a fim de garantir uma investigação adequada e a devida responsabilização pelas infrações cometidas.
Vale ressaltar que, na última sexta-feira (30), o pai de Neymar obteve uma liminar na Justiça que suspendeu a interdição do espaço na mansão, permitindo a retomada das atividades na propriedade. No entanto, é importante salientar que Neymar da Silva Santos, pai do jogador, teve um encontro com a equipe de fiscalização no dia 22 de junho, quando foi detido sob a acusação de desacato.
