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O Panorama dos influenciadores: Elisa Andrade fala sobre carreira de criadora de conteúdo

Com conteúdos de beleza e lifestyle, a ruiva já conquistou 13 mil seguidores no Instagram.

Com as muitas possibilidades que o Instagram oferece, atualmente muitos criadores de conteúdo concentram o seu trabalho exclusivamente na plataforma. É o caso da influenciadora Elisa Andrade, conhecida como “Ruivinha”. Em bate-papo com Kelson Miranda, no Alameda Shopping, a jovem contou sobre como começou e como faz para conciliar o mundo digital com os trabalhos offline. 

Tudo começou quando Elisa tinha entre 15/16 anos e gostava muito de acompanhar canais no YouTube com conteúdos de beleza e maquiagem. Não demorou muito para que a jovem pegasse gosto pela coisa, testando na prática o que aprendia nos vídeos que assistia. 

“Comecei a me maquiar e produzir conteúdo de beleza no YouTube. Um tempo depois acabei perdendo a minha conta e decidi recomeçar no Instagram que era uma plataforma nova e que estava mais em alta”, conta a influenciadora sobre como começou. 

Foto: Rayra Paiva/ O Panorama

Na nova plataforma, a jovem começou dando dicas de maquiagem e beleza, o que conquistou o público. Hoje, além dos conteúdos iniciais, no perfil “@ruivinh” é possível encontrar posts sobre fotografia, marketing digital e lifestyle no geral. Sobre como conciliar a rotina, a influencer conta que é muito organizada, afinal, são muitas tarefas e para dar conta de tudo, só com muita dedicação e organização mesmo. 

Já em relação aos obstáculos encontrados no caminho, a jovem contou que a principal dificuldade está relacionada a conseguir entregar um conteúdo de qualidade, tanto em termos de criatividade quanto em questões técnicas, afinal, a concorrência é muito grande. 

“Ser criador de conteúdo está na moda, então tem que ter um diferencial e saber se destacar na qualidade e na criatividade. Hoje já tenho alguns equipamentos, geralmente faço meus trabalhos com câmera, tem uma iluminação, tem uma luz diferente que dá um brilho diferente e a questão da criatividade sempre inovar”, conta Elisa. 

Foto: Rayra Paiva/ O Panorama

Entre outros assuntos, a jovem que também é fotógrafa, contou que sempre teve o apoio da família e do namorado, que sempre auxilia na captação dos conteúdos para que a entrega final seja sempre com a melhor qualidade possível. Por fim, a influenciadora  deixou uma dica para quem deseja seguir na mesma profissão. 

“Para se tornar um produtor de conteúdo a primeira coisa é persistência, pois você não vai crescer de uma hora para a outra. É uma construção e vão ter várias pessoas que vão te  influenciar a desistir. Tem que focar no que quer realmente quer e trazer para perto de você pessoas que vão te incentivar”, aconselha.

Para saber mais sobre a carreira de Elisa, confira  a entrevista completa no canal de Youtube do O Panorama clicando aqui.

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O império da rainha e do príncipe do garimpo: terror e riqueza em terras indígenas

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Reprodução - Redes sociais

Irismar Cruz Machado, conhecida como Rainha do Garimpo, e seu filho, Pablo Severo Machado, o autointitulado Príncipe do Garimpo, comandaram uma operação de mineração ilegal que espalhou medo e violência na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. Presos pela Polícia Federal em outubro de 2024, eles foram liberados pela Justiça um mês depois, sob medidas cautelares. O caso expõe os extremos da exploração ilegal de recursos minerais no Brasil.


Controle com Armas e Intimidação

Irismar e Pablo mantinham controle total sobre os garimpos por meio de um grupo armado de mercenários, descrito como um exército particular. Esse grupo, apelidado de The Expendables, utilizava armamentos de uso restrito, patrulhava as áreas de mineração e intimidava garimpeiros e comunidades indígenas. Relatos indicam que ameaças de morte, destruição de equipamentos e violência física eram práticas comuns sob o comando da família.

A liderança de Irismar no garimpo ilegal era sustentada por uma rede de capangas que extorquiam lucros, impediam concorrência e garantiam o cumprimento rigoroso de suas ordens. Essa estrutura tornou o nome Dona Iris sinônimo de medo na região.


Fortunas Ocultas em Negócios de Fachada

A dupla mãe e filho conseguiu ocultar sua fortuna por meio de esquemas de lavagem de dinheiro. Investigadores descobriram que empresas fictícias, como a Machado e Cruz Ltda., eram usadas para justificar a origem de seus recursos, permitindo aquisições de alto valor, como fazendas e veículos de luxo.

Entre os principais meios de encobrir o dinheiro ilícito estava o setor agropecuário, especialmente a criação de gado. Estima-se que, em apenas cinco meses, Irismar tenha retirado 200 quilos de ouro das terras indígenas, demonstrando a escala de sua operação.


Impactos Ambientais e Sociais

As atividades de garimpo lideradas por Irismar e Pablo deixaram um rastro de devastação. Comunidades indígenas foram forçadas a abandonar suas terras devido à violência e à degradação ambiental provocada pelas operações. Além disso, a dupla é acusada de desrespeitar leis ambientais e de possuir um arsenal de armas ilegais.

Pablo desempenhava um papel essencial nas operações criminosas. Ele era responsável pela logística, aquisição de armamentos e estratégias de proteção para garantir que os lucros fossem mantidos e investidos sem levantar suspeitas.


A Luta Contra a Impunidade

A soltura de Irismar e Pablo, mesmo após uma operação bem-sucedida da Polícia Federal, trouxe à tona questionamentos sobre a eficácia no combate ao garimpo ilegal. A decisão judicial evidencia os desafios em enfrentar organizações criminosas financeiramente poderosas e revela brechas no sistema jurídico que podem favorecer a impunidade.

Este caso ressalta a urgência de medidas mais rígidas para proteger as terras indígenas e combater o garimpo ilegal, que causa impactos profundos tanto no meio ambiente quanto nas comunidades diretamente afetadas.

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Justiça Internacional: Brasil é condenado pelo desaparecimento de 11 jovens da Favela de Acari

Após 34 anos de impunidade, a Corte Interamericana determina reparações e mudanças nas investigações de crimes envolvendo agentes do Estado

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Manifestantes na rua pedindo justiça

A Corte Interamericana de Direitos Humanos responsabilizou o estado brasileiro pelo desaparecimento de 11 jovens da Favela de Acari, em 1990, além dos assassinatos de dois familiares que investigavam o caso. O crime ocorreu em um sítio em Suruí, Magé, na Baixada Fluminense.

A sentença foi anunciada nesta quarta-feira (4), na Costa Rica, pela presidente do órgão. Após 34 anos de espera, familiares das vítimas celebram a decisão histórica, atribuída à persistência do Movimento Mães de Acari.

Na época, os jovens saíram para passar um fim de semana no sítio, mas desapareceram após uma invasão de homens armados. Os corpos nunca foram encontrados. A principal suspeita recai sobre o grupo de extermínio “Cavalos Corredores”, ligado a policiais militares.

A sentença exige do estado brasileiro a emissão de certidões de óbito das vítimas, construção de um memorial em Acari, pagamento de indenizações e mudanças estruturais, incluindo a tipificação do crime de desaparecimento forçado e o reforço de investigações contra milícias.

O Ministério dos Direitos Humanos se comprometeu a implementar integralmente a decisão, considerada um marco no combate a crimes semelhantes no Brasil.

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Ex-pedreiro se destaca na SPFW e atrai atenção do mercado internacional

Vencedor do concurso The Look of The Year em 2020, ele agora realiza o sonho de ser modelo, transformando sua rotina e autoestima

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Peter Silva — Foto: divulgação

Peter Silva, de 22 anos, deixou para trás a vida de ajudante de pedreiro e agora brilha nas passarelas da São Paulo Fashion Week (SPFW). O jovem modelo é um dos recordistas do evento, ocupando o terceiro lugar entre os que mais desfilaram, com um total de oito aparições para grifes renomadas, como Bold Strap, Normando, Martins, João Pimenta, LED, Silvério, Dendezeiro e Ateliê Mão de Mãe.

Natural de São Paulo, Peter trabalhou anteriormente instalando bueiros em loteamentos residenciais, mas em 2020 sua vida mudou ao vencer o The Look of The Year, um dos principais concursos de modelos do Brasil. Essa conquista o levou a ser representado pela agência JOY Model, e desde então, sua carreira decolou. O modelo estrelou campanhas e desfiles, incluindo trabalhos para a revista “Vogue” internacional, e agora também atrai o interesse do mercado de moda exterior.

“Eu sempre sonhei em ser modelo. Estou realizando meu sonho. Isso mudou não apenas a minha rotina, mas também a minha autoestima. Sempre me dediquei ao meu trabalho como servente, mas sonhava com um futuro diferente”, reflete Peter, visivelmente emocionado com suas conquistas.

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