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Cinema

The Old Guard

Mad Max: Estrada da Fúria e Atômica são dois exemplos de filmes protagonizados por Charlize Theron que possuem ação para dar e vender, mas que ao mesmo tempo estão apoiados por um roteiro que justifica as ações e motivações dos personagens. De tal forma, estes filmes não fazem com que a narrativa fique amparada apenas pela violência, chegando a ir além da capacidade de impactar visualmente para deixar uma mensagem consolidada.

Em The Old Guard, no entanto, isso não chega a acontecer. O roteiro do filme dirigido por Gina Prince-Bythewood centra-se muito no impacto visual que a história em quadrinhos explora (algo claramente importante na composição do enredo), mas ao mesmo tempo o cenário total falha em entregar mais complexidade à história. E isso acontece especialmente quando o espectador passa a conhecer algumas informações sobre o background dos três personagens que atuam ao lado de Theron (mais uma vez dedicada em seu papel de líder). Ao mesmo tempo em que sabemos o que eles são, a explicação de suas origens são deixadas de lado. E isso faz falta para compreendermos tudo claramente.

Imortais há centenas de anos, o time de Andy (Theron) é forte, corajoso e não mede esforços para obter sucesso em suas missões secretas para salvar pessoas em perigo. Fica claro deste o início que Andy e seus parceiros, viajantes do mundo, querem se manter nas sombras e têm medo do que uma exposição maior poderia fazer com suas vidas. A premissa é instigante, uma vez que estes personagens já viveram em séculos tão longínquos e possuem experiências das mais diversas – em certo ponto, há até uma piada envolvendo Rodin.

HISTÓRIA SUPERFICIAL e AÇÃO DESENFREADA

Porém, The Old Guard acaba por ter sua essência resumida a uma dezena de cenas com batalhas e sangue. Não importando a época, o quarteto é retratado como um grupo de seres sobrenaturais e meras cobaias de laboratório em cenas do presente ou flashbacks – nunca como pessoas multifacetadas e movidas por outro desejo a não ser o de permanecer anônimos. E outros personagens, como o de Chiwetel Ejiofor, possuem razões interessantes para estarem ali, mas só aparecem quando mais convém.

Tal característica tira boa parte do dinamismo do filme, pois não há viradas narrativas consistentes nas vidas dos personagens que demonstrem motivações fortes o suficiente. O que acompanhamos é mais um capítulo de suas histórias, mas como se preocupar ou temer por eles quando todos são apresentados de maneira superficial?

Quando uma nova imortal aparece nos sonhos de Andy e cia, o filme adiciona mais uma pergunta que, além de não garantir uma boa resposta, torna-se um tanto irrelevante ao longo dos eventos narrados: Afinal, ser imortal justifica o esquecimento de sua vida prévia? E ela leva a outras. É realmente preciso deixar sua família para viver uma rotina de guerra? Por que lutar ao lado de pessoas que você mal conhece? Esta última pergunta nunca é respondida de fato, porque a jovem Nile (KiKi Layne) tampouco ganha um tratamento profundo para que o espectador compreenda suas razões para ficar.

The Old Guard é um exemplar do cinema de ação que peca por não trabalhar melhor algumas reflexões que estão lá, servindo somente como mero artifício de segundo plano. O forçado vilão mostra que toda a complexidade envolvendo a existência do imortais é reduzida a uma chance de a população mundial encontrar uma vida mais longa – tudo em troca de lucro e realização pessoal. Os heróis escondidos são aqueles que possuem uma bússola moral mais acertada, mas é uma pena que suas histórias sejam contadas de forma apressada, sem mais capricho. Afinal, como o desfecho deixa bem claro, a produção já foi pensada para ganhar uma continuação desde o princípio.

Por Barbara Demerov – AdoroCinema

Cinema

Aposta Brasileira para o Oscar 2025: ‘Ainda Estou Aqui’ e Fernanda Torres ganham destaque internacional

Fernanda Torres se destaca como uma das principais apostas para a categoria de Melhor Atriz, enquanto o filme brasileiro ganha destaque nas listas para Melhor Filme Internacional

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Foto:Reprodução

O filme Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, segue conquistando o público brasileiro e ganhando atenção internacional. O longa, que foi um sucesso de bilheteira no Brasil, aparece como uma das apostas fortes para o Oscar 2025, especialmente na categoria de Melhor Filme Internacional. No entanto, é a atuação de Fernanda Torres que tem se destacado em várias listas de possíveis indicadas ao prêmio de Melhor Atriz.

A personagem Eunice Paiva, interpretada por Torres, tem atraído a atenção da crítica especializada. O site Deadline, um dos mais influentes na cobertura de cinema e televisão, mencionou o filme brasileiro como um dos favoritos na categoria de protagonismo feminino, destacando a competição com a atriz Karla Sofía Gascón, protagonista do filme francês Emilia Pérez, que também figura nas previsões de indicações.

O texto do Deadline sugere que a disputa pelo prêmio de Melhor Atriz será acirrada, apontando que Gascón terá um forte concorrente em Fernanda Torres. “Gascón tem chances de integrar o seleto grupo de mulheres vencedoras do prêmio de Melhor Atriz em língua não inglesa, mas ela encontrará forte competição de Fernanda Torres, que interpreta a protagonista de Ainda Estou Aqui,” destacou o site.

Em entrevista ao Metrópoles, Fernanda Torres comentou sobre as expectativas em relação à possível indicação e ao impacto do filme. Embora não queira criar expectativas excessivas, ela reconhece a importância do filme ser considerado, principalmente por ser uma produção brasileira, falada em português, com chances de estar entre os nomeados a Melhor Filme Internacional. Para ela, já estar na short list de previsões de veículos especializados é um grande feito.

“Estar entre as previsões é algo muito relevante. O Walter Salles é um diretor brasileiro com um diálogo muito forte com o cinema mundial, e isso por si só já é significativo. Mas o Oscar é uma medida de muitas coisas, e ganhá-lo é uma categoria à parte. Estamos em um ano com produções muito fortes, e a chance de Ainda Estou Aqui ser indicado como Melhor Filme Internacional é grande, mas há muitos concorrentes de peso, como o Emilia Pérez e filmes iranianos”, disse Fernanda Torres.

Ela também ressaltou a importância de não criar uma expectativa que possa resultar em frustração, lembrando que o caminho até a premiação é árduo e repleto de outras performances brilhantes. “Eu evito pensar no ‘vai ganhar’ porque isso pode gerar uma sensação de derrota caso o filme não seja indicado. Nosso objetivo é mostrar o trabalho feito com tanto carinho, e estar nessa disputa já é um grande reconhecimento”, concluiu a atriz.

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Roteirista revela quanto Suzane Von Richthofen recebeu por novo filme

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O escritor e roteirista Raphael Montes, responsável pelos filmes A Menina que Matou os Pais e O Menino que Matou Meus Pais, que retratam o caso Suzane Von Richthofen, compartilhou algumas curiosidades sobre a produção em seu perfil no Instagram. Em uma série de imagens, ele esclareceu dúvidas e mitos sobre o filme, que estreou recentemente nos cinemas.

Montes afirmou que o filme não teve nenhuma colaboração ou pagamento dos envolvidos no crime, que chocou o país em 2002. “As pessoas retratadas no filme nunca receberam nem irão receber nenhum valor ou pagamento. Eles não possuem nenhum direito sobre a obra. Não houve contato entre a produção e Suzane Von Richthofen, Daniel e Cristian Cravinhos nem seus familiares”, disse.

Ele também explicou que o filme se baseou exclusivamente nos depoimentos dados à Justiça, que são de domínio público. “O filme é uma adaptação de uma história real baseada exclusivamente nos depoimentos transcritos nos autos do processo. Esses autos são públicos”, informou.

O roteirista ainda negou que o filme tenha a intenção de romantizar ou enaltecer o assassinato dos pais de Suzane, cometido por ela e pelos irmãos Cravinhos. “A interpretação dos fatos e das versões é facultada ao público. Os filmes não apontam inocentes ou culpados, tampouco romantizam ou enaltecem os assassinatos”, declarou.

Por fim, Montes ressaltou que o filme foi feito com recursos privados, sem uso de verba pública. “Não há verba pública na produção: Os filmes são produções feitas com investimento privado. Não há nenhum uso de verba pública em suas realizações”, finalizou.

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Vida da influenciadora e advogada Deolane Bezerra vai virar filme

Em vídeo publicado no Instagram, a influenciadora refletiu sobre sua própria trajetória, sobre maternidade e sobre sua relação com as redes sociais

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A advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra surpreendeu seus fãs ao revelar que sua vida será retratada em um filme. Em um vídeo publicado em seu Instagram no domingo (22/10), ela mostrou uma prévia da produção, que abordará sua trajetória pessoal e profissional, sua experiência como mãe e sua relação com seus seguidores. “Os meus seguidores são o meu combustível diário. Existem coisas que eu tento não levar para a internet, mas parece que eles adivinham”, afirmou ela em uma parte do vídeo.

No final da prévia, Deolane apareceu dirigindo um carro de luxo roxo, uma Lamborghini Urus 2023. Na legenda, ela questionou se estava feliz ou apenas ostentando. “Será que estou feliz ou estou só ostentando? Às vezes, não é ostentar, é inspirar”, escreveu.

O filme ainda não tem data de lançamento nem plataforma definida. A direção é de Luciano Marques, que já trabalhou com outros artistas famosos. Deolane Bezerra ganhou notoriedade nas redes sociais após o falecimento de seu noivo, o cantor MC Kevin, em maio deste ano.

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