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Curiosidades

Você Sabia? A maior bandeira do Brasil hasteada está em Brasília

Veja curiosidades sobre o Mastro especial da Praça dos Três Poderes no dia em que é comemorado o Dia da Bandeira, 19 de novembro

Dia da bandeira
Foto: Rayra Paiva/O Panorama

No dia em que é comemorado o Dia da Bandeira, em 19 de novembro, o Mastro especial da Praça dos Três Poderes merece uma homenagem. Também conhecido como Pavilhão Nacional do Brasil, o monumento de 100 metros de altura e 24 hastes em círculo, simbolizando a convergência dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e as Unidades da Federação, sustenta a maior bandeira hasteada do Brasil, de 90kg e tamanho total de 286 metros quadrados.

Inaugurado em 1972, a construção do Mastro se deu por causa da sanção da Lei nº 5.700, de 1971, que determina a localização adequada para a bandeira nacional e ainda um requisito: a bandeira deve permanecer na Praça dos Três Poderes, em Brasília, no tôpo de um “mastro especial”. Segundo a Constituição Federal, a bandeira hasteada significa que ela é símbolo perene da Pátria e está sob a guarda do povo brasileiro.

Curiosidades sobre a bandeira do Brasil

1 – A bandeira brasileira já teve 12 outras versões. A maioria delas tem origem em Portugal, apenas os três símbolos recentes foram criados após a independência. Desse modo, a primeira bandeira brasileira de fato foi instituída somente de 1822 a 1889.

Versão antiga da Bandeira Nacional | Foto: Reprodução/HiperCultura

2 – A bandeira verde e amarela, criada pelo pintor francês Jean Debret, fundador da Academia de Belas-Artes do Brasil, ainda carrega marcas do Império Português. O símbolo do Brasil Império, instituído por D. Pedro I, apresenta quase a mesma forma da bandeira atual, onde também há: campo verde ao fundo e o losango amarelo.

Bandeira do Brasil Império | Foto: Portal Planalto/BBC News Brasil

3 – Como em um mapa astral, segundo a Constituição, as constelações presentes na Bandeira Nacional correspondem ao aspecto do céu, na cidade do Rio de Janeiro, às 8h30 do dia 15 de novembro de 1889 (doze horas siderais) e devem ser consideradas como vistas por um observador situado fora da esfera celeste. Dessa forma, especialistas decifraram as constelações presentes na Bandeira Nacional.

Constelações presentes na Bandeira Nacional | Foto: Divulgação/Estudo Prático

Curiosidades

Calendário de 2025 é idêntico ao de 1969: descubra por quê

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Calendário de 1969 mostrando ser igual ao calendário atual

Se você ainda não comprou um calendário para 2025, pode reaproveitar modelos antigos, como os de 2014, 2003, 1997 ou até 1969. Isso porque a sequência de dias em 2025 é exatamente a mesma desses anos anteriores, permitindo uma reciclagem prática e curiosa.

A razão para essa repetição é matemática: o calendário segue um ciclo de 28 anos, no qual os dias e as datas se alinham novamente. Assim, 2025 também será igual a anos como 1941, e no futuro, a 2053 e 2081.



O ajuste do ciclo em 2100

Embora o ciclo de 28 anos seja regular, ele será interrompido em 2100. Isso ocorre por conta de uma regra especial sobre anos bissextos. Normalmente, anos divisíveis por 4 são bissextos, mas há uma exceção: se o ano for divisível por 100, ele só será bissexto se também for divisível por 400. Foi o caso do ano 2000, que manteve a regra. Já 2100, por não cumprir essa condição, quebrará o ciclo e reiniciará a sequência.

A ordem dos anos

Dentro do ciclo, há uma alternância padrão entre anos que se repetem em intervalos específicos. Por exemplo, entre 2014 e 2025 há um intervalo de 11 anos, mas entre 2025 e 2031 a repetição ocorrerá após apenas 6 anos. A sequência completa segue o padrão 6-11-11, o que significa que os próximos anos com calendários idênticos serão 2031, 2042 e 2053.

O impacto dos anos bissextos

Geralmente, em um ano regular de 365 dias, o dia da semana avança um dia em relação ao ano anterior. Assim, se um ano começou em uma segunda-feira, o próximo iniciará em uma terça-feira. No entanto, anos bissextos, com seus 366 dias, fazem com que o avanço seja de dois dias. Essa peculiaridade é o que torna os ciclos do calendário ainda mais interessantes.

Seja por curiosidade histórica ou por praticidade, o calendário de 2025 é um exemplo fascinante de como matemática e tempo se encontram no nosso dia a dia.

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Edifício Joelma: de tragédia a ponto turístico assombrado em São Paulo

Conheça a história do Edifício Joelma, que passou de um trágico incêndio em 1974 a um popular destino turístico em São Paulo

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Foto:Divulgação

O Edifício Joelma, localizado no centro de São Paulo, tornou-se um ponto turístico famoso por sua história trágica e assombrosa. O prédio foi o cenário de um dos maiores incêndios do Brasil em 1º de fevereiro de 1974, quando um curto-circuito no ar-condicionado resultou na morte de 181 pessoas e deixou cerca de 300 feridos.

Atualmente, o edifício é conhecido como Edifício Praça da Bandeira e, com a aproximação do Halloween, atrai visitantes em busca de histórias sobrenaturais ligadas à capital paulista.

Antes mesmo da construção do edifício, a região já carregava um passado sombrio. No local, morou o professor de química orgânica da USP, Paulo Ferreira de Camargo, que, em 1948, assassinou sua mãe e suas duas irmãs, enterrando os corpos em um poço no quintal. Após o crime, Paulo se trancou no banheiro e cometeu suicídio, sem que a polícia conseguisse determinar as razões para os assassinatos. A notoriedade desse caso contribuía para a fama de mal-assombrado da área.

Inaugurado em 1971, o Edifício Joelma enfrentou sua tragédia em 1974, quando o fogo irrompeu no 12º andar, onde funcionava o Banco Crefisul. As chamas se espalharam rapidamente, favorecidas pelos ventos fortes do dia. O incêndio resultou em 181 mortes, conforme registros do Instituto Médico Legal, e ficou marcado na memória da cidade.

Entre as lendas que cercam o incêndio, uma das mais conhecidas é a das “13 Almas”. Thiago de Souza, pesquisador e idealizador do projeto “O Que Te Assombra?”, relata que essas almas pertenceriam a 13 pessoas que morreram dentro de um elevador durante o incêndio. Os funcionários do Cemitério São Pedro, na Vila Alpina, alegam ter ouvido gritos provenientes de 13 sepulturas, que pararam quando água foi jogada sobre elas. Desde então, essas almas passaram a ser consideradas milagrosas.

Incêndio no Edifício Joelma: relembre o caso que chocou o Brasil há 50 anos

No entanto, Thiago esclarece que a única confirmação oficial de morte em um elevador no Edifício Joelma é da ascensorista, que foi sepultada no jazigo de sua família. Dos 13 indivíduos não identificados levados ao Cemitério São Pedro, 11 morreram carbonizados e dois por politraumatismo.

Outra história famosa é a de Volquimar, que faleceu no 23º andar. Segundo relatos, ela se comunicou com sua mãe através de uma carta psicografada por Chico Xavier, inspirando o filme “Joelma 23º andar”. Durante as filmagens, a atriz Beth Goulart teria registrado uma presença inexplicável em uma foto.

Atualmente, o Edifício Praça da Bandeira, projetado pelo arquiteto Salvador Candia, permanece em uso comercial e já abrigou diretórios de partidos políticos. Apesar das tragédias que marcam sua história, o edifício continua a atrair curiosos em busca de um gostinho do sobrenatural em São Paulo.

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Descoberta de cocaína em múmias desafia cronologia do uso de drogas na Europa

Pesquisadores da Universidade de Milão encontraram cocaína em múmias da cripta Ca’ Granda, revelando o uso da droga na Europa no século 17

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A descoberta levanta questões sobre como a cocaína foi transportada para a Europa e sua acessibilidade / Foto:Divulgação

Pesquisadores da Universidade de Milão e da Fundação Ca’ Granda revelaram uma descoberta surpreendente que pode mudar a compreensão da história do uso de drogas na Europa. Análises realizadas em múmias da cripta Ca’ Granda, em Milão, mostraram a presença de cocaína datando do século 17, quase dois séculos antes do que se pensava.

A descoberta foi publicada no Journal of Archaeological Science e revelou a presença de componentes ativos da planta de coca, incluindo cocaína, benzoilecgonina (um metabólito da cocaína) e higrina, em tecidos cerebrais de dois indivíduos mumificados. Este achado desafia a crença predominante de que a cocaína chegou à Europa somente no século 19, com o desenvolvimento de métodos químicos para sua extração.

A análise dos tecidos sugere que a cocaína foi consumida pouco antes da morte dos indivíduos e pode ter sido utilizada de maneira recreativa ou automedicativa, uma vez que não foram encontrados registros de uso medicinal no hospital associado à cripta.

A presença de higrina indica que os indivíduos podem ter consumido a cocaína na forma de folhas mastigadas ou chá. A descoberta levanta questões sobre como a cocaína foi transportada para a Europa e sua acessibilidade, mesmo entre os estratos mais pobres da sociedade da época.

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