O produtor rural Maurílio Borges Bernardes, 79 anos, tem uma concessão de uso oneroso assinada com o governo, mas sonha em poder comprar a terra | Fotos: Lúcio Bernardo Jr
O GDF ataca em diferentes frentes para regularizar as terras públicas rurais do Distrito Federal, solucionar um problema que dura anos e dar oportunidade de crescimento ao produtor rural. Há famílias que vivem e produzem no campo desde que Brasília foi fundada e não têm nenhum documento válido que comprove a posse da terra. Graças ao esforço dessa gestão, no entanto, o GDF fez, em 1 ano e 10 meses, mais que o dobro do que os governos dos últimos 58 anos.
De 1960 a 2018, o governo local assinou apenas 23 contratos de concessão de direito real de uso (CDRUs) com ocupantes de chácaras e fazendas na área rural do DF. Desde janeiro de 2019, porém, a diretoria colegiada da Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap) aprovou 52 escrituras que estão prontas para serem assinadas.
O esforço para regularizar as terras rurais é feito pela Terracap e pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), que nesta gestão atuam em parceria. “Aos poucos estamos tirando as travas (legais e de cartório) que impediam a gente de avançar nesse processo. O próprio produtor está entendendo que é importante ter a concessão, que é um documento sólido, até aceito pelas instituições bancárias como garantia em financiamentos”, afirma Luciano Mendes da Silva, secretário-adjunto de Agricultura.
“Devagar, o produtor começa a vir e solicitar seu documento. Esse ano foi atípico por causa da pandemia, em 2021 vamos avançar mais nesse processo, será o ano da regularização rural”, completa.
Aos poucos estamos tirando as travas (legais e de cartório) que nos impediam de avançar nesse processo Luciano Mendes da Silva, secretário-adjunto de Agricultura
Mais agilidade
Para Leonardo Mundim, diretor de Regularização Social e Desenvolvimento Econômico da Terracap, o processo também foi agilizado pela prioridade dada pela Agência ao conjunto de medidas necessárias para a individualização da matrícula dos seus imóveis em cartório, procedimento tecnicamente chamado de acertamento fundiário e registral das chácaras.
“Esse é um dos grandes entraves ao avanço da regularização dos imóveis rurais, pois é um processo longo que exige a análise de cadeias dominiais, georreferenciamento, licenciamento e parcelamento dos imóveis antes de ser levado para cartório”, explica. “A Terracap voltou a fazer esse acertamento fundiário”, ressalta.
Essa gestão está individualizando a matrícula das fazendas Sítio Novo, em Planaltina, Cava de Baixo, em São Sebastião, e Santo Antônio dos Guimarães, no Paranoá, cujo processo para registro em cartório está pendente do licenciamento ambiental, que está em andamento. A forma de aprovação dessas ocupações mudou.
Antes, os projetos eram submetidos ao Incra e, agora, pelos cartórios, que passaram a exigir a contratação de licenciamento ambiental para a realização do registro dos imóveis e emissão da CDRU.
A concessão de direito real é registrada na matrícula do imóvel, o que aperfeiçoa a segurança jurídica do produtor rural e permite com mais facilidade a obtenção de financiamento bancárioLeonardo Mundim, diretor de Regularização Social e Desenvolvimento Econômico da Terracap
Com a criação da matrícula do imóvel, o governo pode assinar com os ocupantes das propriedades rurais a concessão de direito real de uso, válida por 30 anos prorrogáveis por mais 30. O contrato é registrado em cartório e equivale a uma escritura. O GDF também vem fazendo concessões de uso oneroso (CDU) com os produtores rurais, mas trata-se de um contrato meramente administrativo de uma gleba de terra inserida em um imóvel maior.
“A concessão de direito real é registrada na matrícula do imóvel, o que aperfeiçoa a segurança jurídica do produtor rural e permite com mais facilidade a obtenção de financiamento bancário”, ressalta Mundim.
Segundo o secretário-adjunto de Agricultura, Luciano Mendes da Silva, o GDF trabalha para que os produtores rurais do DF tenham, pelo menos, a CDU assinada com o governo. Um total de 1.090 certidões desse tipo foram firmadas desde 2011.
O produtor Maurílio Borges Bernardes, 79 anos, é um dos beneficiados. Ele mora e produz numa fazenda de 21 hectares na Colônia Agrícola Ipê-Coqueiros, no Park Way, desde 1972. Tinha um contrato com a antiga Fundação Zoobotânica, tornado sem efeito com sua extinção em 1999. Desde 2013, ele tem uma concessão de uso oneroso assinada com o governo, mas sonha em poder comprar a terra.
Em uma parte da propriedade, ele tem criação de gado, peixes e galinhas, comercializa leite e mantém um pomar, que é uma das atrações do empreendimento de turismo rural mantido no local.
Na outra parte da fazenda, ele tem o projeto de construir uma instituição de longa permanência para idosos que tem até alvará de construção, mas precisa de investidores para se tornar realidade. “É um investimento alto de R$ 43 milhões, tenho buscado empresários de outros estados e não consigo convencer ninguém a investir no projeto sem ter a escritura”, afirma.
“Até já procurei comprar a terra, mas ainda não posso porque ela não foi dividida das outras fazendas no cartório”, ressalta.
O direito de compra só pode ser exercido nos casos onde os lotes têm matrícula individualizada. De 2017 para cá, no entanto, a Terracap recebeu o pedido formal de quatro produtores interessados em comprar a terra. Leonardo Mundim acredita que é por causa do baixo valor pago pela concessão de uso – o produtor paga uma espécie de aluguel pelo uso da terra, cobrado anualmente, que varia de acordo com a avaliação da Terracap.
As duas concessões assinadas entre o governo e os produtores rurais, a CDU e a CDRU, permitem que o imóvel seja deixado como herança para os familiares e a venda da terra por meio da transferência da concessão.
Para isso, é preciso a anuência da Terracap. O direito de transferir é garantido desde 2017, pela lei 5.803, mas foi somente essa gestão que fez um modelo padrão de transferência que foi aprovado pela diretoria colegiada da Terracap. Em 2020, nove concessões de uso oneroso foram transferidas.
Em 2009, Adriano Imperador foi um dos grandes destaques do Flamengo na conquista do hexacampeonato brasileiro. No entanto, o atacante ficou de fora de uma partida decisiva devido a uma lesão que, segundo ele, teria sido causada por um acidente doméstico. Agora, 15 anos depois, Adriano revelou que a história era outra.
Durante um reencontro com os ex-companheiros de equipe, organizado por Ronaldo Angelim para celebrar os 15 anos do título, Adriano admitiu que havia mentido sobre a origem da queimadura que o afastou da penúltima rodada do Brasileirão de 2009. Na época, ele afirmou que havia se queimado em uma lâmpada no jardim de sua casa, mas o boato era que a lesão tinha sido causada pelo escapamento de uma moto.
“Lembra disso, que eu rasguei aqui atrás [da chuteira]? Que eu fui na moto e falei que foi na luz… Falei que foi na luz do jardim de casa. Mentira da p****”, confessou Adriano, rindo, enquanto assinava uma chuteira que será rifada.
O caso da lesão
Em 2009, o Flamengo estava em uma acirrada disputa pelo título do Brasileirão, competindo diretamente com Internacional e São Paulo. Na penúltima rodada, o rubro-negro precisava vencer o Corinthians para assumir a liderança do campeonato. Adriano, que era o grande destaque do time, queimou o pé poucos dias antes da partida e ficou de fora do jogo.
Mesmo sem o atacante, o Flamengo venceu o Corinthians e avançou para a última rodada, quando Adriano, ainda lesionado, jogou e ajudou o time a garantir o hexacampeonato. Para conseguir atuar, o jogador teve que rasgar a parte de trás de sua chuteira.
A verdade revelada
Na época, Adriano justificou sua ausência dizendo que havia encostado o pé em uma lâmpada no jardim de sua casa. No entanto, a imprensa já especulava que a lesão teria sido causada por uma moto, o que o jogador negou veementemente.
“Estava em casa, e tem umas luzes que ficam no jardim. Estava passando e, quando virei, meu pé encostou na lâmpada”, disse Adriano em 2009. Ele ainda desafiou a mídia: “Se fosse de moto, eu falaria. Espero que tenham o bom senso de não começar a inventar um monte de coisas”.
O médico do clube, José Luiz Runco, também comentou na época que não poderia precisar a causa exata da queimadura. “Não sei se foi queimadura na moto, na lâmpada ou na água quente. E nem sou cirurgião plástico para avaliar o tipo de machucado”, afirmou Runco.
Agora, com a confissão de Adriano, o mistério que rondou a reta final do Brasileirão de 2009 foi finalmente esclarecido, encerrando de vez as especulações sobre a lesão que quase tirou o Imperador de um dos momentos mais importantes da história recente do Flamengo.
O Banco do Brasil inova no mercado de pagamentos ao lançar o Pix
O Banco do Brasil (BB) está à frente no mercado de pagamentos ao lançar, nesta sexta-feira (11/10), a funcionalidade Pix por aproximação, em parceria com a operadora de maquininhas Cielo. Inicialmente, esse recurso estará disponível para um grupo específico de correntistas, que poderão realizar compras simplesmente aproximando seus celulares da maquininha em estabelecimentos habilitados.
Por enquanto, a operação está autorizada apenas nas cidades de Brasília e São Paulo. O Banco do Brasil se destaca ao ser o primeiro a oferecer essa funcionalidade, embora ainda não tenha revelado quais correntistas terão acesso a essa novidade, que se encontra em fase de testes antes do lançamento oficial.
De acordo com o Banco Central (BC), o Pix por aproximação começará a ser implementado em novembro, com uma expansão nacional prevista para fevereiro de 2025. Essa nova modalidade permitirá que os usuários façam pagamentos por meio de carteiras virtuais, similar ao que já acontece com cartões de débito e crédito, sem a necessidade de acessar o aplicativo da instituição financeira.
Para utilizar o recurso, os clientes do Banco do Brasil poderão realizar pagamentos de até R$ 200 após verificar o valor na maquininha. Nesse caso, é necessário abrir o App BB, selecionar a opção “Pix por aproximação” e realizar a autenticação biométrica ou inserir a senha de login. O pagamento é finalizado ao aproximar o celular da maquininha Cielo, funcionando de maneira semelhante aos métodos de pagamento por aproximação existentes.
Para transações superiores a R$ 200, o cliente precisará digitar uma senha adicional, que já é utilizada no processo tradicional do Pix. O Banco do Brasil destaca que essa funcionalidade conta com uma camada robusta de segurança e mecanismos de proteção contra fraudes.
O Brasil se prepara para enfrentar o Chile e o Peru, dois de seus maiores “fregueses” do século, nas próximas rodadas das eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. O confronto com o Chile será nesta quinta-feira (10), em Santiago, seguido pelo jogo contra o Peru, na terça-feira (15), em Brasília. Estes dois jogos representam uma oportunidade crucial para o time comandado por Dorival Júnior recuperar confiança e aliviar a pressão sobre a equipe.
De acordo com um levantamento feito pelo ESPN.com.br, o Brasil tem os melhores números contra essas duas seleções sul-americanas desde 2001. Contra o Chile, a Seleção Brasileira tem um aproveitamento impressionante de 84,2%, com 15 vitórias, três empates e apenas uma derrota. Já contra o Peru, o Brasil conquistou 13 vitórias, três empates e sofreu duas derrotas, resultando em um aproveitamento de 77,7%.
Os jogos contra essas seleções têm sido marcantes para o Brasil, que eliminou o Chile em duas Copas do Mundo, em 2010 e 2014, ambas nas oitavas de final. O Peru, por sua vez, foi derrotado na final da Copa América de 2019, mas também foi o algoz do Brasil nas quartas de final da edição de 2016 do torneio.
Esses jogos podem ser fundamentais para a arrancada da Seleção Brasileira nas eliminatórias, especialmente com a sequência de partidas que inclui a Venezuela, outra equipe contra quem o Brasil mantém um histórico positivo.