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Brasília 61: Jorge Dornelles Passamani destaca benefícios da Equoterapia

Em busca de dar voz às pessoas com deficiência, o presidente da ANDE deu detalhes sobre a reabilitação com cavalo utilizada em prol do grupo

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Foto: Rayra Paiva Franco/O PANORAMA

Em comemoração aos 61 anos de Brasília, O Panorama conversou com Jorge Dornelles Passamani, presidente da Associação Nacional de Equoterapia (ANDE). O encontro ocorreu na exposição Brasília 61, que ocorreu no Espaço Cultural O Panorama, no Shopping Pier 21, do dia 21 de abril a 20 de maio.

Em entrevista feita pela Doutora Francisca Leão (IMPI), Passamani definiu Brasília como uma cidade dos sonhos e relembrou momentos especiais vividos na capital.

Foto: Rayra Paiva Franco/O PANORAMA

Coronel reformado da Polícia Militar do Distrito Federal por 30 anos, Jorge Dornelles Passamani chegou em Brasília na década de 1980 para servir aos Dragões da Independência, 1º Regimento de Cavalaria de Guardas do Exército Brasileiro.

Foto: Rayra Paiva Franco/O PANORAMA

Nascido em São Borja, município do Rio Grande do Sul, o presidente da ANDE, considera Brasília a sua segunda cidade.

“Estou aqui há 40 anos ajudando a construir Brasília, contribuindo na área de segurança pública em serviço na Polícia Militar e, também, agora, fazendo serviço social para a comunidade de pessoas com deficiência”, explicou.

Sobre a ponte entre o serviço militar e a presidência da organização sem fins lucrativos, Passamani sentia o desejo latente de fazer o bem para as pessoas.

Fundada em 1989, a Associação Nacional de Equoterapia, criada em Brasília, já possui mais de 300 centros de reabilitação em todo o Brasil.

“Eu tinha essa preocupação com a pessoa com deficiência bem antes da ANDE Brasil. É uma comunidade sem muita voz. O gestor público e as pessoas publicas têm a obrigação de dar voz à essas pessoas”, ressaltou.

Foto: Rayra Paiva Franco/O PANORAMA

Segundo Jorge Passamani, o uso da Equoterapia, atividade que utiliza o cavalo como meio de reabilitação, na ANDE ocorreu pelo apreço dos fundadores, um grupo de oficiais do exército, pela cavalaria.

“O Coronel Cirilo, fundador da ANDE Brasil, dava aula de hipismo ao Ney, um rapaz com síndrome de down. Durante o ensino, o Coronel notou a melhora cognitiva, melhora do equilíbrio e da socialização do Ney. Por isso, surgiu a associação”, explicou.

A associação promove cursos de habilitação em Equoterapia aos profissionais da saúde e da educação.

“Nós oferecemos cursos básicos, avançados, especialização junto a Universidade de Brasília e, também, mestrado e doutorado”, contou.

Foto: Rayra Paiva Franco/O PANORAMA

Para conferir mais detalhes e benefícios da Equoterapia no tratamento de pessoas com deficiência, confira a entrevista completa com Jorge Dornelles Passamani no canal de Youtube do O Panorama, clicando aqui. Continue atualizado sobre cultura, política, saúde e outros assuntos no nosso perfil do Instagram.

Por: Natália Ferreira

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