Odontologia para Todos: presidente do CRO-DF explica o funcionamento do órgão e fala sobre classe odontológica

Nesta quinta-feira (25), Dr. Ricardo Paulin recebeu no quadro, Odontologia para Todos, o presidente do Conselho Regional de Odontologia (CRO), Marco Antônio. No bate-papo, o cirurgião-dentista de 57 anos, formado pela Universidade Federal de Uberlândia, pós-graduado em prótese pela Universidade Estadual de Araraquara e a frente do Conselho, explica o funcionamento e a importância do órgão para a classe odontológica e fala sobre o enfrentamento dos profissionais da área durante a pandemia da Covid-19.

Natural de Ipameri, Goiás, em dado momento da entrevista, quando questionado sobre a profissão nos dias hoje, Marco revela que desde sua formação, a área mudou de forma significativa.

“A transformação é muito alta. Desde que cheguei aqui em 1986 e montei meu consultório em 1987, em relação aos dias atuais, a diferença é muito grande”.

Segundo o cirurgião-dentista, a principal mudança está relacionada a quantidade de profissionais que existem na área e a disputa natural inerente do mercado de trabalho.

“Antigamente, o número de profissionais era muito reduzido e a procura por tratamento odontológico era muito grande. Hoje, o número de profissionais limita um pouco o mercado de trabalho”.

No entanto, quando questionado sobre o espaço para os novos e bons profissionais no ramo, Marco afirma que sempre haverá lugar e trabalho para quem deseja seguir a carreira.

“O bom profissional, o profissional dedicado, humanizado, que acompanha de forma correta o paciente, ele sempre terá uma excelente clientela, ou vamos dizer assim, um ótimo número de pacientes para serem atendidos”.

Em relação ao ingresso no CRO-DF, Marco Antônio revela que o convite para geri-lo foi algo inesperado e uma grande novidade. “Entrar para o Conselho foi uma novidade e um grande desafio, pois mostrou outra realidade do que é a Odontologia”. De acordo com Marco, o cargo de presidente o fez ter a noção do que era a profissão como um todo.

“Quando você fica apenas dentro do seu consultório particular, você não tem ideia do que está acontecendo realmente na área odontológica da sua região ou até mesmo no país. No consultório, o dentista não tem noção da luta diária em prol da classe odontológica”, destaca.

De acordo com o presidente do CRO, existe uma noção muito destorcida do que realmente é a função do Conselho perante a população e profissionais da área.

“Quando se fala em CRO, não se diz respeito apenas ao cirurgião dentista, mas sim a toda classe odontológica”.

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