Em entrevista ao quadro Odontologia para Todos, coordenado pelo Dr. Ricardo Paulin, Osnei Okumoto, 58 anos, responsável pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal, conta um pouco sobre sua infância, gostos e trajetória na área da saúde.
Farmacêutico Bioquímico, formado pela Universidade Estadual de Maringá (PR) e com pós-graduação em Gestão de Hemocentros pela Universidade Federal de Pernambuco. Okumoto já comandou o setor de imuno-hematologia do banco de sangue do hospital universitário da UFMS, chefiou a Divisão Médica do Centro de Hematologia e Hemoterapia de Mato Grosso do Sul e foi responsável técnico pelo laboratório de Sorologia e Imuno-hematologia do Banco de Sangue da Santa Casa de Campo Grande.
Em Brasília, atuou no Ministério da Saúde como coordenador de Laboratórios de Saúde Pública e como secretário de vigilância em saúde, onde participou da criação e desenvolvimento do Programa Nacional de Imunização (PNI).
Confira entrevista:
No bate-papo, Osnei revela que veio de uma família muito humilde, onde os pais não tinham uma profissão de grande remuneração.
“Eu sou de uma família muito humilde. No Mato Grosso do Sul, meu pai tinha uma oficina de automóvel e minha mãe era costureira. Então foi uma infância um tanto difícil”.
Okumoto ainda conta, que aos 11 anos de idade, ele e a irmã perderam a mãe e passaram a ser criados pelo pai e tias, época em que destinou toda sua atenção e foco aos estudos.
“Me restaram os estudos para tentar buscar uma direção. Então acredito que Deus foi me ajudando e me colocando no caminho certo”.
Osnei conta que gosta muito de música e futebol, e quando questionado sobre para qual time torce, revela que apesar de ser natural do Mato Grosso do Sul, o Botafogo tem sua torcida. Além disso, o secretário mostra que não entende apenas de saúde.
“Sou botafoguense, que está sendo rebaixado para série B, lanterna do campeonato. É estranho alguém do Mato Grosso do Sul está torcendo para um time do Rio”
Em relação ao convite para assumir a direção da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Okumoto revela que a convocação foi feita na madrugada durante uma viagem ao Washington, em que foi representar o Brasil na Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).
“Foi muito engraçado, eu estava representando o Brasil na OPAS, em Washington, e em uma madrugada o governador Ibaneis me ligou e disse: posso anunciar seu nome para ser secretário de saúde do DF? E eu falei, mas quem está falando?”.
Durante a conversa por telefone com Ibaneis, o secretário conta que questionou sobre os motivos do governador escolher ele para o cargo, tendo em vista ambos nunca terem conversado.
“Ele me falou que conhecia meu currículo, trabalho e que queria uma secretaria transparente e sem corrupção”.
Sobre a pandemia da Covid-19, Okumoto expõe que enfrentar epidemias nunca foi uma dificuldade, afinal, como secretário de vigilância da saúde, Osnei já havia encarado inúmeros desafios, como da febre-amarela, sarampo, toxoplasmose, malária e raiva.
“Lidar com surtos e epidemias nunca foi um problema, para mim eu sempre toquei com muita tranquilidade, com muita parceria dos colegas de trabalho e sempre fui muito lúcido na parte de ouvir pessoas e tomar decisões”.
Confira o restante da entrevista em nosso canal no YouTube e fique por dentro de tudo que acontece no Brasil e no mundo seguindo nosso Instagram (@OPanoramaOficial).
O quadro Odontologia Para Todos recebe o Cirurgião Dentista Frederico Rodger para uma conversa sobre botox, preenchimento, bioestimuladores de colágenos e muito mais.
Frederico Rodger é especialista e mestre em Implantodontia; Pós Graduado em Prótese na Universidade Loma Linda – EUA; e Presidente da Comissão de Harmonização Orofacial CRO-DF.
O cirurgião dentista ressaltou a importância do botox, colágeno e bioestimuladores para quem procura envelhecer bem.
“Esses procedimentos têm sido os queridinhos do momento. Há uma grande procura no consultório da harmonização orofacial. O botox tem seu uso há bastante tempo. Os bioestimuladores retardam o envelhecimento precoce. Costumo dizer que são a base para uma estruturação facial” disse.
Na ocasião, Frederico abordou também o treinamento desses procedimentos em cadaveres.
“Existem projetos em Brasília para gente trabalhar com os cadáveres frescos. Sem dúvida nenhuma, isso veio para ficar e quem tiver a oportunidade vai estar se destacando e se diferenciando como profissional”, afirmou.
O cirurgião classificou a interferência da mídia como uma reserva do mercado.
“Isso tem sido muito discutido. O que a gente percebe que atrás dessa preocupação existe uma reserva de mercado. Por vezes, a mídia traz isso de forma difamatória e desleal. Existem dados relevantes quando se fala de mortes provocadas por classe médica, mas isso não é divulgado pela mídia. O que cabe a população e o que cabe a mídia é destacar os bons profissionais para que os pacientes possam encontrar profissionais capacitados”, salientou.
Segundo Frederico, a pandemia aumentou a procura pelos procedimentos estéticos.
“Vivemos um momento onde a estética está sendo muito demandada pelos profissionais. A procura tem aumentado bastante. A própria rede social ajudou a popularizar o procedimento com a facilidade das informações”, disse o cirurgião.
Rodger falou também sobre as intercorrências que podem ocorrer no procedimento.
“A intercorrência está embutida e pode ocorrer. O profissional que submete a fazer os procedimentos tem que estar preparado para lidar com as intercorrências. Cabe ao profissional saber tratá-las. A parte dos primeiros socorros faz parte da carga horária de estudo da especialização”, comentou.
Por fim, o cirurgião fez algumas previsões para o futuro da harmonização facial.
“A harmonização facial cresce rapidamente. Ela tem sido consolidada pra nossa classe e não vejo que vamos retroceder. Portanto, cabe ao cirurgião dentista se capacitar. É preciso acabar com a cultura errônea que o dentista só trata dente. O dentista harmoniza a face desde o início. Sempre foi o dentista quem tratou a simetria facial, trauma de face, oriundos de acidentes ou de patologias na especialidade buco-maxilo. O que fazemos hoje é só a concretização de tudo o que a gente já fazia”, disse.
Acompanhe a entrevista completa com o doutor cirurgião dentista Frederico Rodger acesse o canal do O Panorama no YouTube.
Para continuar atualizado sobre saúde, política, cultura pop e outros assuntos, lembre de checar nosso site e seguir o nosso perfil do Instagram (@OPanoramaOficial).
Em entrevista exclusiva dada ao Dr. Ricado Paulin, o deputado Martins Machado conta um pouco da sua vida. Radialista por formação, Martins chegou em Brasília em 1995. Na capital foi onde constituiu família e participou de trabalhos sociais que o motivaram a entrar na vida política. Em 2018 se candidatou e obteve sucesso nas eleições.
“Na rádio você acaba recebendo pedidos fora do programa. Pessoas que pedem passagem de ônibus, pessoas que pedem consultas. Então você acaba tendo que ter um relacionamento com as pessoas mais humildes, mais carentes”.
Candidato mais bem votado em 2018, Martins diz que o sucesso da sua campanha se deve ao conjunto dos seus ideais. Uma base forte, o valor dado à família e a garra.
“Durante a campanha as agendas começavam às 7h da manhã e terminava às 22h, tinha dia que terminava meia noite”.
Com o apoio da família, Martins conseguiu defender sua principal pauta: em defesa da família. O deputado resgata memórias de sua mãe:
“Quando a coisa pegava para os vizinhos […] procuravam logo a dona Silvia. Então eu via muito ela fazer esse papel naturalmente. Fazendo o bem sem olhar a quem.”
Com ela fazendo esse papel social na comunidade ele diz que sua mãe foi um referencial, aliado ao seu bom casamento e sua vida como pastor.
Sobre a pandemia, o deputado observa que ela trouxe a reflexão de certos valores a pais que tiveram que ficar mais tempo em casa e mães que passaram a observar mais os detalhes. E isso levou a uma aproximação maior da família.
“No momento da dor o homem começa a fazer a sua reflexão”.
Nesses dois anos como deputado distrital, Martins teve mais de dez leis aprovadas. Na saúde, ele destaca as principais. Diz que como eleito, deve fazer algumas visitas a hospitais para checagem. Notou macas retidas que dificultavam os processos e logo criou um projeto de lei para proibir a retenção de macas. Martins fala também sobre a importância da igreja nessa pandemia.
“A gente vê a igreja como hospital espiritual, tudo bem que não pode ter aglomeração, mas não precisa fechar”, destaca.
Em relação a odontologia, Martins foi um dos responsáveis pela aprovação de duas importantes para a classe. Uma delas que leva o ortodontista para dentro das escolas públicas e outra que restringe o material de uso profissional.
“A odontologia, ela tem uma participação social fundamental.”
Acompanhe a entrevista completa em nosso canal no YouTube. Mantenha-se informado sobre tudo o que acontece no Brasil e no mundo por meio do nosso perfil no Instagram (@OPanoramaOficial).
O quadro Odontologia Para Todos recebe o Cirurgião Dentista Sérgio Bruzadelli para uma conversa sobre ozônio, ozonioterapia, transplante dental, e muito mais.
Graduado em Odontologia pela Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas (UNIFAL), mestrado e doutorado em Odontologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Sérgio revela como foi o seu primeiro contato com o ozônio.
“No meio do meu doutorado em Araçatuba conheci o ozônio com a Dra. Claudia Catelani que trouxe a novidade da Itália. Inicialmente não coloquei muita credibilidade, mas logo na semana seguinte recebemos um paciente que já havia passado por inúmeras cirurgias, sem resolução do caso. Fizemos o procedimento do ozônio nele em 1996 e em 3 semanas o paciente estava curado”, disse.
A ozonioterapia é o uso medicinal do ponto de vista terapêutico. Se administrado em pequenos volumes, ele vai causar uma resposta do organismo contra o dano oxidante. Durante a conversa, o cirurgião dentista listou alguns benefícios da ozonioterapia.
“Podemos listar uma série de benefícios: 1º aumento das enzimas oxidantes; 2º Ozônio facilita a oxigenação dos órgãos periféricos, beneficiando os pacientes com diabetes, por exemplo. Nós temos vários casos de pacientes diabéticos internados há três meses que após o uso do ozônio e da ozonioterapia, aquelas feridas fecharam muito rapidamente ”, comentou.
Além disso, Sérgio fez questão de frisar as contraindicações deste procedimento.
“Indivíduos que têm deficiência de G6PD, que é o guardião que defende o nosso corpo contra oxidação não devem fazer o uso da ozonioterapia sistêmica. Se for a ozonioterapia tópica, não tem problema algum”, afirmou.
Outro ponto abordado pelo Dr. Sérgio Bruzadelli na entrevista foi sobre as vantagens da ozonioterapia tópica.
“Podemos veicular esse gás na água estéril, vai ficar uma água ozonizada, onde podemos lavar feridas, cavidades, cirurgias de implantes, cirurgias maiores, menores, etc. Podemos usar azeite extravirgem ozonizado, pois é formado por vários elementos químicos mas principalmente por uma cadeia muito longa de carbonos, e eles têm duplas ligações entre eles. Uma vez que o ozônio atravessa esse azeite, ele quebra uma dessas ligações e agrega atos de oxigênio”, disse.
Segundo Bruzadelli, o ozônio tem a capacidade de induzir a formação de vasos sanguíneos e oferece uma condição muito boa para o paciente ser operado, etc. Esses benefícios são apresentados aos alunos. Na ocasião, ele ainda ressaltou os ensinamentos que a pandemia trouxe para os estudantes.
“Vimos que é possível fazer uma boa aula teórica de forma virtual. Nossos alunos têm uma facilidade com os meios digitais. Em função da pandemia, aprendemos a trabalhar mais com essas ferramentas. Acredito que o ensino híbrido veio para ficar, mas ele precisa de uma maturação”, afirmou.
Quanto ao mercado e ao uso da ozonioterapia, o cirurgião fez várias recomendações importantes.
“Não existe a profissão do futuro, existe o profissional do futuro na medicina, odontologia e nas tradicionais ou não nas tradicionais. O campo é muito amplo, mas o aluno precisa se diferenciar no principalmente conhecimento. Você pode ter até um bom marketing, mas se não tiver um bom conhecimento e um bom treinamento, tudo se desfaz. Você precisa ter essa facilidade de acessar as pessoas, e isso as mídias ajudam muito e a dedicação. Esse é um caminho muito forte para os profissionais do futuro”, salientou.
Além disso, o profissional ainda fez algumas previsões para o futuro da ozonioterapia.
“Muitas pessoas com pouca formação se aventuram a trabalhar porque os resultados são bons. Acredito que no futuro nós vamos ter uma queda na ozonioterapia em função dos resultados ruins fornecidos pelos charlatões. do ponto de vista histórico é interessante porque mostra que a técnica é eficaz. Mas sempre digo aos meus alunos que é importante ficarmos dentro da nossa área e dominar a atuação”.
Acompanhe a entrevista completa com o doutor cirurgião dentista Sérgio Bruzadelli acesse o canal do O Panorama no Youtube.
Para continuar atualizado sobre saúde, política, cultura pop e outros assuntos, lembre de checar nosso site e seguir o nosso perfil do Instagram (@OPanoramaOficial).