Pela primeira vez na história das Superligas masculina e feminina de vôlei, os dois títulos da temporada serão disputados, simultaneamente, por equipes mineiras. Nesta sexta-feira (22), às 21h (horário de Brasília), Dentil Praia Clube e Minas Tênis Clube fazem o primeiro jogo da final das mulheres no ginásio Nilson Nelson, em Brasília. O Minas também marca presença na decisão dos homens, contra o Sada Cruzeiro, que começa neste sábado (23), às 21h30, no ginásio Divino Braga, em Betim (MG).
As finais serão disputadas em melhor de três jogos. Quem vencer dois, leva a taça. A segunda partida da decisão feminina está marcada para sexta-feira (29), às 21h. Se necessário, o terceiro duelo será na terça-feira da outra semana (3), às 21h30. Todos os confrontos serão em Brasília. Entre os homens, o segundo encontro entre Minas e Cruzeiro será no domingo que vem (1) e o terceiro, se preciso, será sete dias depois, ambos às 10h, em locais a serem definidos.
É apenas a quarta vez na história que as duas finais serão disputadas por clubes de um mesmo estado. Nas ocasiões anteriores (a última em 1997), as decisões reuniram times paulistas.
A final 100% mineira não é novidade no feminino, já que Minas (que, entre as mulheres, atua como Itambé Minas) e Praia chegam à decisão pela terceira vez consecutiva (as minastenistas levaram a melhor nas edições anteriores: 2019 e 2021). Apesar disso, o time de Uberlândia (MG) domina o confronto na temporada, conquistando os títulos dos Campeonatos Mineiro e Sul-Americano e da Supercopa em cima das rivais, e vencendo os dois jogos da primeira fase da Superliga, ambos no tie-break (quinto set).
O duelo opõe as equipes de melhor campanha na competição. Em busca do segundo título da Superliga (o primeiro foi em 2018), o Praia somou 58 pontos na primeira fase, três a mais que o Minas, que pode chegar à quinta taça nacional, igualando-se ao Osasco como o segundo maior campeão (o Rio de Janeiro, que atualmente joga como Sesc-RJ Flamengo), lidera a estatística, com 12 conquistas.
No mata-mata, a equipe do Triângulo Mineiro superou o Pinheiros nas quartas de final com duas vitórias, ambas por três sets a zero, mas sofreu para eliminar o Flamengo, perdendo a partida de ida da semifinal por três a zero e buscando a virada nos dois jogos seguintes. Já as minastenistas liquidaram os confrontos contra Fluminense (quartas) e Sesi Bauru (semifinal) de forma invicta, triunfando nos dois primeiros duelos.
“Esse ano fizemos final de todas as competições que participamos. Apesar de não termos conquistado um título, foi importante estar no topo. A rivalidade entre o Minas e o Praia já tem alguns anos. É muito legal a história que estamos construindo. Temos feito as finais dos últimos campeonatos e isso é muito bacana. Vai ser um jogo muito difícil. Os dois times chegam para a decisão em um bom momento depois de disputarem semifinais duras”, destacou a central Carol Gattaz, capitã do time minastenista, ao site da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV).
As finais da Superliga marcarão a despedida das quadras de Walewska. A central de 42 anos, campeã olímpica nos Jogos de Pequim (China), em 2008, é a capitã do Praia e quer encerrar a carreira com o terceiro título dela na competição. Além de liderar o time de Uberlândia na conquista de 2018, ela também venceu a edição de 2000, pelo Rexona, quando a equipe tinha sede em Curitiba.
“Tenho vivido um turbilhão de emoções, revivendo toda a minha história e focada para que, na Superliga, ela termine com a conquista de mais um título. Tenho consciência de que me dediquei todos os dias e de que tudo valeu a pena. Fui abençoada por ter conhecido pessoas que ficarão guardadas para sempre no meu coração”, disse Walewska, também ao site da CBV.
No masculino, a final mineira é inédita, apesar de o confronto reunir os dois maiores campeões do vôlei nacional entre os homens. O Minas, que não levanta a taça desde 2007, busca o décimo título brasileiro, sendo o quinto na Superliga, iniciada em 1994. O Cruzeiro, com seis troféus, ganhou pela última vez em 2018, quando emplacou uma sequência de cinco conquistas seguidas.
É a primeira vez, também, que a decisão masculina reúne clubes de um mesmo estado que não seja São Paulo. Em nove ocasiões, a final dos homens foi 100% paulista, sendo a última delas em 2019, quando o EMS Taubaté Funvic (que atualmente está em Natal) levou a melhor sobre o Sesi São Paulo.
Assim como no feminino, a decisão masculina envolve os dois clubes que mais pontuaram na fase inicial da competição. O Minas (que joga como Fiat Gerdau Minas entre os homens) fez 61 pontos, contra 59 do Cruzeiro. No mata-mata, ambos precisaram apenas dos dois primeiros duelos dos confrontos para se classificarem à final. Os minastenistas passaram por Funvic Natal e Guarulhos, enquanto os cruzeirenses despacharam Farma Conde São José e Sesi São Paulo.
Eliminado nas quartas de final da edição passada, o Sada Cruzeiro se reformulou para recuperar o posto de melhor time do país. Técnico celeste por 12 temporadas, o argentino Marcelo Mendez deu lugar ao recém-aposentado Filipe Ferraz. Dirigida pelo ex-ponteiro, a Raposa conquistou os títulos do Mineiro (em cima do Minas) e da Supercopa, além do tetracampeonato mundial. O Minas, por sua vez, voltou a levantar um troféu em fevereiro, após um hiato de 15 anos, ao vencer a Copa Brasil, em Blumenau (SC). Os minastenistas são os atuais vice-campeões nacionais, superados pelo Taubaté na final de 2021.
Guilherme Gandra Moura, conhecido como pequeno Gui, foi homenageado nesta terça-feira (17) durante o prêmio FIFA The Best 2024, ao ser eleito o “Torcedor do Ano”. Ícone entre os cruzmaltinos, Gui emocionou a todos com sua paixão pelo Vasco da Gama, especialmente após superar momentos difíceis de saúde.
Gui ficou conhecido em 2023, quando, após sair de um coma induzido de 16 dias, surpreendeu ao recitar a escalação completa do Vasco logo ao despertar. A história viralizou nas redes sociais e tornou o jovem uma figura querida entre os torcedores do clube carioca e de todo o Brasil.
Com uma doença rara, Gui não deixou que as dificuldades diminuíssem seu amor pelo futebol. Ele se tornou um símbolo de superação, ganhando destaque em eventos do clube e recebendo homenagens como bandeiras com sua imagem nos estádios. Recentemente, teve a oportunidade de encontrar Philippe Coutinho, reforço do Vasco na temporada, consolidando sua posição como um verdadeiro embaixador da torcida vascaína.
Ao receber o prêmio, apresentado pelo ex-jogador Pepe, pequeno Gui encantou o público ao afirmar:
“Ser torcedor é acreditar sempre, mesmo nos momentos mais difíceis. Esse prêmio é para todos que vivem o futebol com amor.”
Com quase um milhão de seguidores nas redes sociais, Gui segue inspirando pessoas ao redor do mundo, mostrando que a paixão pelo esporte pode ultrapassar qualquer barreira.
O Latin NCAP, órgão responsável pela realização de testes de colisão com veículos novos comercializados na América Latina e no Caribe, divulgou os resultados de novos crash tests na manhã desta terça-feira (11). Entre os modelos avaliados, o hatch elétrico BYD Dolphin Plus se destacou, recebendo a nota máxima de cinco estrelas, tornando-se o primeiro carro da fabricante chinesa e também o primeiro modelo elétrico a conquistar essa classificação.
O programa de avaliação do Latin NCAP, que inclui a análise de diversos aspectos de segurança, destacou que o Dolphin Plus, versão mais potente do hatch chinês, obteve um desempenho impressionante. O modelo foi equipado com sete airbags, controle eletrônico de estabilidade e sistemas avançados de assistência ao motorista (ADAS), que são oferecidos de série. Isso resultou em uma proteção de 92,6% para ocupantes adultos, 93,1% para crianças e 77% para pedestres. O desempenho do sistema ADAS foi de 85%.
O teste incluiu simulações de frenagem autônoma de emergência, tanto em áreas urbanas quanto rodoviárias, além de verificações no sistema de detecção de pontos cegos. O resultado geral foi altamente positivo, com o Dolphin Plus apresentando uma estrutura estável e proteção adequada para os ocupantes durante os impactos.
Apesar da alta avaliação, o Latin NCAP observou que algumas áreas ainda podem ser melhoradas no modelo, como a proteção passiva para pedestres, que poderia ser aprimorada, e o desempenho do alerta de saída de faixa (LSS), que não atingiu a pontuação ideal. Além disso, o modelo não conta com o Sistema de Sinalização de Auto Socorro (SAS) e o Assistente Inteligente de Velocidade (ISA) não obteve a pontuação necessária.
Importante frisar que o teste foi realizado com a versão Dolphin Plus, e os resultados não se aplicam às versões mais básicas do modelo, como o Dolphin Mini.
O Palmeiras conquistou o tricampeonato do Paulistão Feminino de Futebol com vitória de 2 a 0 sobre o Corinthians na cobrança de pênaltis, no estádio Brinco de Ouro, em Campinas (SP), após empate em 2 a 2 no placar agregado. A colombiana Tapia, goleira das Palestrinas defendeu três cobranças do Timão e as outras duas foram na trave. Fê Palermo e Ingryd balançaram a rede para as Palestrinas e garantiram o tricampeonato (os dois primeiros foram em 2001 e 2022). A conquista do Palmeiras interrompe a hegemonia das Brabas, tetracampeãs paulistas no ano passado.
Nesta quarta-feira (20), o Palmeiras, comandadas há pouco mais de um ano pela técnica Camilla Orlando, entrou em campo com desvantagem de 1 a 0 no placar, pois perdera em casa, por 1 a 0, primeiro jogo da final na última sexta (15). Nesta tarde, logo na primeira etapa da partida, as Palestrinas abriram 2 a 0, com gols da artilheira Amanda Gutierrez (total de oito gols no torneio) e Dudinha. Na volta do intevalo, Vitória Yaya deixou o banco e descontou para o Corinthians.