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Brasil

Exigências da educação profissional no Brasil

Foto: Rayra Paiva Franco/O PANORAMA

As diversas mudanças pelas quais vem passando a sociedade mundial, nesta segunda metade do século XX e início do século XXI, produziram transformações na prática social, cultural e histórica com grandes mudanças universo do trabalho.

Assim é verificado uma inquietação nas políticas públicas em educação e no setor educacional, provocando pesquisas, estudos e até reformas que buscam adequações e soluções para as novas exigências mercadológicas, nesse contexto a globalização é uma grande colaboradora para transformações relâmpago a cada instante, sendo o tempo o maior capital da humanidade.


A reflexão deve ser estabelecida desde a concepção do sistema educacional, suas métodos, seus trajetos e o que é oferecido hoje aos educandos nos Estados e municípios da Federação. Como está a estrutura educacional brasileira? O que é ofertado no campo do conhecimento? Novos métodos são abordados no cotidiano escolar? É ofertado estágios aos educandos do Ensino Médio? Existem estruturas esportiva nas escolas? A educação é pautada na formação humana e social? São algumas indagações que deve ser refletida na busca de mudanças sociais, histórica, culturais e econômicas para o Brasil.


E preciso pensar em uma educação que atenda às necessidades técnicas, intelectuais e profissionais do cidadão, é notório em nosso cotidiano, depararmos com o analfabetismo funcional, ou seja: pessoas que não conseguem entender, compreender o que leem, ou executar uma função técnica no campo do trabalho. O que devemos fazer como sociedade organizada? Lembrando que educação formal deve ser percebida como algo cultural, assim como, ouvir música, ver filmes, novelas, series e ir ao bar beber com amigos, educação profissional deve-se tornar uma prática cotidiana e cultural no pensamento de toda estrutura global, principalmente nas sociedades em desenvolvimento, antigo terceiro mundo. E quais seriam as exigências para esses profissionais globais?

  • Uma formação que desenvolva seus valores, suas habilidades e as competências necessárias à integração de seu projeto de vida pessoal ao projeto da sociedade em que se situa;
  • Preparação e orientação básica para sua integração no mundo do trabalho, com as competências e habilidades necessárias e exigidas no século XXI que garantam seu aprimoramento profissional e permitam acompanhar as mudanças que caracterizam a produção no nosso tempo;
  • Desenvolvimento das competências e habilidades para continuar aprendendo, de forma autônoma, continuada, permanente e crítica, em níveis cada vez mais complexos de estudos.


A reflexão sobre educação deve ultrapassar os muros das escolas, a família e a comunidade são atores importantes no processo ensino-aprendizagem do cidadão, somos convidados a construir uma educação nos pilares do conhecimento humano (aprender a aprender; aprender a ser; aprender a conviver; aprender a fazer), as políticas educativas deve pensar na formação de um cidadão global e técnico, uma pessoa que seja capaz de resolver problemas, trazer soluções, dialogar e mediar conflitos, o mercado é cada dia mais exigente e quanto mais qualificada, mais chances de integração no mundo coorporativo.


Uma sociedade transformada pela força da educação é mais sensata, menos criminosa, menos, mais saudável metal e fisicamente, pois, educação e saúde caminham juntas, menos dependente de políticas compensatórias e se estabelece uma nação consequentemente é mais próspera. É um processo de passos longos, de conscientização desde o núcleo familiar, passando pela gestão escolar e cobrança social para chegar a um nível educacional de qualidade. Juntos, firmes no mesmo proposito, chegaremos ao patamar desejado, pensado e refletindo juntos alcançaremos os objetivos de uma Brasília e de um Brasil que queremos.

Por: Alex Leonardo / Estevão Reis

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Saúde

Erro médico faz mulher tratar por 6 anos câncer inexistente

Justiça de São Paulo condenou a Amico Saúde, empresa médica de São Bernardo do Campo a pagar R$ 200 mil de indenização à paciente

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Uma mulher de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, recebeu uma indenização de R$ 200 mil da Amico Saúde, empresa médica que a submeteu a um tratamento de quimioterapia por seis anos por uma metástase óssea que nunca existiu. A Justiça de São Paulo considerou que houve erro médico de diagnóstico e tratamento, que causou danos físicos e psicológicos à paciente.

A mulher, que tinha 54 anos em 2010, foi diagnosticada corretamente com câncer de mama e fez uma mastectomia. Porém, em outubro do mesmo ano, um novo exame indicou que ela tinha metástase óssea, ou seja, que o câncer havia se espalhado para os ossos. Ela então iniciou um tratamento de quimioterapia, que continuou mesmo após mudar de plano de saúde em 2014.

Em 2017, os médicos do novo plano de saúde desconfiaram do diagnóstico e pediram um exame mais preciso, chamado PetScan, que revelou que a mulher não tinha metástase óssea. O resultado foi confirmado por outro exame em 2018 e por um laudo pericial do Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo.

Um exame feito em 2010, na mesma época em que ela começou a quimioterapia, já havia apontado que a probabilidade de ela ter metástase óssea era baixa, mas esse dado foi ignorado pelos médicos da Amico Saúde. A Justiça não conseguiu explicar por que a mulher foi tratada de forma equivocada por tanto tempo, se por negligência ou por economia.

A mulher relatou que sofreu muito com os efeitos colaterais da quimioterapia, como dor, insônia, perda óssea, perda de dentes e limitação dos movimentos da perna. Ela também disse que viveu uma grande angústia psicológica, achando que iria morrer a qualquer momento. “Cada sessão de quimioterapia se tornava um verdadeiro tormento à autora, porque a medicação é muito forte e possui inúmeros efeitos colaterais”, afirmou a defesa da paciente.

A sentença que condenou a Amico Saúde a pagar R$ 200 mil de indenização foi dada em primeira instância e confirmada pelo Tribunal de Justiça. O relator do recurso, o desembargador Edson Luiz de Queiroz, destacou que “a paciente foi levada a sofrimento que poderia ter sido evitado”.

No final de 2023, a Amico Saúde fez um acordo com a mulher e pagou os R$ 200 mil.

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Política

Lula anuncia Ricardo Lewandowski como novo Ministro da Justiça

Jurista se aposentou como ministro do STF em abril de 2023, perto de completar 75 anos

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Em uma cerimônia no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta quinta-feira (11) a escolha do ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski para comandar o Ministério da Justiça e Segurança Pública. Lewandowski substituirá Flávio Dino, que foi indicado por Lula para ocupar uma vaga no STF e teve seu nome aprovado pelo Senado.

Lula destacou o currículo e a experiência de Lewandowski, que foi “um extraordinário ministro da Suprema Corte” e aceitou o convite na quarta-feira (10). O presidente disse que a nomeação será publicada em 19 de janeiro e que o novo ministro tomará posse em 1º de fevereiro. Até lá, Flávio Dino permanecerá à frente da pasta, que ele conduziu de forma “magistral”, segundo Lula.

“Eu acho que ganha o Ministério da Justiça, ganha a Suprema Corte e ganha o povo brasileiro com essa dupla que está aqui do meu lado, cada um na sua função”, afirmou Lula, que estava acompanhado de Lewandowski, Flávio Dino, e da primeira-dama, Janja da Silva.

Lula também declarou que dará autonomia para que Lewandowski monte sua própria equipe na Justiça, mas que pretende conversar com ele em fevereiro sobre os nomes que ficarão ou sairão do ministério. O presidente comparou a situação a um técnico de futebol, que deve escalar seu próprio time e ser responsável pelos resultados.

“[Em 1º de fevereiro] Ele [Lewandowski] já vai ter uma equipe montada, ele vai conversar comigo e aí vamos discutir quem fica, quem sai, quem entra, quais são as novidades”, disse Lula.

Ao final da cerimônia, Lula revelou que a primeira-dama Janja espera que mulheres tenham mais espaço na nova gestão da Justiça, ao que Lewandowski respondeu: “Certamente”.

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Saúde

Menina de 8 anos se queixa de dores de cabeça, desmaia e morre após AVC

Maria Julia de Camargo Adriano estava na rede da casa onde morava em Ribeirão do Pinhal (PR) quando se queixou de dores na cabeça

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Uma tragédia abalou a família de Maria Julia de Camargo Adriano, de 8 anos, que morreu após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) no último sábado (6). A menina, que era natural de Paraná, tinha o sonho de ser veterinária e era muito inteligente e dedicada aos estudos.

Segundo relatos da família, Maria Julia começou a sentir fortes dores de cabeça e perdeu a consciência. Ela foi socorrida e levada ao hospital mais próximo, onde os médicos constataram que ela tinha um sangramento no cérebro.

Devido à gravidade do caso, ela precisou ser transferida duas vezes, até chegar ao Hospital Universitário (HU) de Londrina, onde ficou internada na Unidade de terapia intensiva (UTI). Apesar dos esforços da equipe médica, ela não resistiu e teve a morte confirmada na segunda-feira (8).

A causa do AVC foi um aneurisma, uma dilatação anormal dos vasos sanguíneos, que se rompeu e provocou uma hemorragia cerebral. A tia de Maria Julia, Adriana, disse que a menina não tinha nenhuma doença pré-existente e que os médicos consideraram o ocorrido uma fatalidade.

O AVC é uma condição que afeta principalmente adultos, especialmente aqueles que têm fatores de risco como diabetes, obesidade e tabagismo. Em crianças, é muito raro e pode estar associado a alguma má formação na estrutura corporal.

A médica neurologista Adriana Moro explicou que o AVC em crianças é difícil de ser diagnosticado, pois não é uma suspeita comum quando há alguma alteração neurológica. Ela alertou para a importância de reconhecer os sintomas do AVC, como dor de cabeça, fraqueza, alteração da fala e visão, e procurar atendimento médico imediato.

A família de Maria Julia está devastada com a perda da menina, que era alegre, carinhosa e amava os animais. Eles pedem orações e apoio neste momento de dor e luto.

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