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Brasil

Fábio Faria é o 11º ministro do governo Bolsonaro a ter Covid-19

Em vídeo divulgado em rede social, o ministro confirma o diagnóstico positivo para o vírus

Foto: Carolina Antunes/PR

Em anúncio em sua conta oficial no Twitter, nesta quinta-feira (15), o ministro das Comunicações é o 11º ministro do governo Bolsonaro a testar positivo para o novo coronavírus. No vídeo divulgado na rede social, Fábio Faria diz estar bem e esclarece como pode ter contraído o vírus.

Faria aponta que após um jantar realizado na última segunda-feira, alguns dos presentes apontaram sintomas. Hoje, após ter febre e dores de cabeça, Fábio recebeu o resultado positivo.

Cumprindo parte de sua agenda, o ministro afirma continuar trabalhando tomando os cuidados necessários.

Ministros diagnosticados

Com o teste positivo, Fábio Faria integra o décimo primeiro lugar na lista da equipe ministerial do governo Bolsonaro. Além do presidente da república, já foram diagnosticados Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Bento Albuquerque (Minas e Energia), Milton Ribeiro (Educação), Onyx Lorenzoni (Cidadania), Marcos Pontes (Ciência, Tecnologia e Inovações), Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União), Braga Netto (Casa Civil), Jorge Oliveira (Secretaria-Geral) e Marcelo Álvaro Antônio (Turismo).

Autoridades diagnosticadas

Outras autoridades do país já tiveram Covid-19. Dentre elas, o presidente do Supremo Tribunal Federal, o ministro Luiz Fux, os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Davi Alcolumbre (DEM-AP) respectivamente, o procurador-geral da República, Augusto Aras, e a presidente do Tribunal Superior do Trabalho, a ministra Maria Cristina Peduzzi.

*Estagiária sob supervisão de Rodrigo Neves

Brasil

Moraes autoriza a rede social X a retomar operações no Brasil após cumprimento de exigências legais

Valor total pago pela empresa chega a R$ 28,6 milhões; suspensão ocorreu em agosto devido a descumprimento de decisões judiciais

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, autorizou nesta terça-feira (8) a rede social X a voltar a operar no Brasil. Em sua decisão, Moraes determinou o fim da suspensão que afetava a plataforma desde o dia 30 de agosto, e ordenou à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que tome as providências necessárias para a efetivação do retorno das atividades.

A reabertura das operações não é imediata, pois a Anatel deve notificar as operadoras de internet sobre a decisão. A autorização foi concedida após a empresa comunicar ao STF o pagamento integral de multas aplicadas pela Corte devido ao descumprimento de decisões judiciais e da legislação brasileira.

De acordo com a X, a quitação das multas totalizou aproximadamente R$ 28,6 milhões, que era a última exigência do STF para a liberação da plataforma no país. O pagamento incluía:

  • R$ 18,35 milhões de forma compulsória, provenientes de bloqueios nas contas da X e da Starlink, que somaram cerca de R$ 11 milhões e R$ 7,3 milhões, respectivamente.
  • R$ 10 milhões devido ao descumprimento de uma ordem judicial de 18 de setembro, que resultou na operação temporária da rede social no Brasil, mesmo durante a suspensão.
  • R$ 300 mil aplicados em nome da representante legal da empresa, Rachel de Oliveira Villa Nova Conceição.

A plataforma também havia enfrentado restrições de operação após não ter bloqueado perfis de investigados conforme determinação do STF. Em meio ao aumento das tensões entre a empresa e a Corte, a X fechou seu escritório no Brasil e demitiu seus funcionários.

Antes de autorizar a retomada das atividades, Moraes havia negado o desbloqueio das contas bancárias da empresa, uma medida necessária para que a plataforma conseguisse quitar as dívidas. Em sua decisão de hoje, o ministro reiterou a ordem de desbloqueio das contas bancárias, a fim de facilitar a regularização da situação financeira da X.

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Economia

Queimadas elevam preços da picanha em 43,5% e do café em 14%, revela pesquisa

Incêndios destruíram área equivalente à Paraíba em agosto, afetando a produção de alimentos no Brasil

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As mudanças climáticas têm um impacto significativo no agronegócio brasileiro, e a recente onda de secas e queimadas agravou essa situação. Um levantamento da Neogrid, disponibilizado à CNN, aponta que produtos essenciais, como café, feijão, carnes e leite, sofreram aumentos consideráveis devido à crise.

Em agosto, um aumento significativo no número de incêndios afetou a produção de alimentos. Em um período de seis semanas, o preço das carnes bovinas foi o mais impactado. Especificamente, o preço da picanha subiu 43,5%, passando de R$ 59,62 na semana de 4 de agosto para R$ 85,56 na semana de 15 de setembro.

Segundo Anna Fercher, head de Customer Success e Insights da Neogrid, “o aumento dos focos de incêndio intensificou o prejuízo sofrido pela produção de alimentos, que já estava sendo afetada pelas secas.” Ela explica que “os impactos ocorrem na agropecuária devido à migração para a criação de gado em confinamento, o que envolve custos muito maiores e influencia diretamente no preço da carne e dos lácteos.”

Além da picanha, o preço do leite também aumentou, subindo 9,6% de R$ 6,02 por litro para R$ 6,60. A União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) informou que cerca de 230 mil hectares de lavouras de cana-de-açúcar no interior de São Paulo, ou 75% da produção paulista, foram afetados pelas queimadas em agosto, resultando em um aumento de 5,9% no preço do açúcar refinado.

O café e o feijão tiveram altas ainda mais expressivas, com aumentos de até 14,4% e 22,1%, respectivamente. “Os produtores enfrentam perdas na colheita e na área de plantio devido à antecipação da entressafra forçada, o que reflete nos custos de produção e na disponibilidade de alimentos, interferindo diretamente nos preços dos itens”, analisa Fercher.

Com o avanço das queimadas e a persistência da seca, a expectativa é que os custos de produção continuem a subir, resultando em novos aumentos de preços para os consumidores.

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Saúde

O que é progeria? Doença do envelhecimento precoce faz crianças parecerem idosos

Condição rara que provoca o envelhecimento acelerado em crianças, impactando sua saúde e reduzindo drasticamente a expectativa de vida

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Sammy Basso, o caso mais longevo, faleceu aos 28 anos. Foto: Divulgação

Sammy Basso, o portador mais longevo da síndrome de Hutchinson-Gilford, conhecida como progeria, faleceu aos 28 anos no último sábado (5). Basso, que se tornou uma figura pública na conscientização sobre a doença, fundou a Associação Italiana de Progeria junto com seus pais, com o objetivo de informar e apoiar pesquisas sobre a condição.

A progeria é uma doença genética extremamente rara que provoca envelhecimento precoce no corpo, acelerando o processo em cerca de sete vezes. Assim, uma criança com 10 anos pode apresentar características de uma pessoa de 70. A expectativa de vida dos portadores da doença é, em média, de 14 anos para meninas e 16 anos para meninos, segundo dados da Fiocruz.

Os sintomas da síndrome começam a aparecer por volta do primeiro ano de vida e incluem queda de cabelo, pele fina e enrugada, perda de gordura subcutânea, osteoporose e artrose, entre outros. A mente, no entanto, não é afetada pela doença.

A progeria é causada por uma mutação no gene LMNA e, até o momento, não possui cura conhecida. O caso de Sammy Basso foi o mais longevo registrado na história.

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