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Economia

Governo propõe volta do seguro DPVAT para 2024

Desde 2021, seguro não é cobrado dos condutores de veículos

Foto: Reprodução

O governo federal enviou ao Congresso um projeto de lei complementar que prevê a retomada da cobrança do seguro DPVAT, que indeniza vítimas de acidentes de trânsito. O seguro obrigatório está suspenso desde 2020, quando o consórcio que o administrava foi extinto. A Caixa Econômica Federal assumiu a gestão do seguro, usando os recursos excedentes do antigo consórcio para pagar as indenizações.

Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, esses recursos não serão suficientes para garantir a cobertura do seguro em 2024. Por isso, o projeto propõe a criação de um novo fundo, financiado pela contribuição dos proprietários de veículos, que será administrado pela Caixa e fiscalizado pela Susep. O valor das indenizações será definido por decreto do presidente Lula.

O projeto tramita em regime de urgência e precisa ser aprovado por maioria absoluta na Câmara e no Senado para entrar em vigor em janeiro de 2024. O seguro DPVAT é uma das condições para o licenciamento anual dos veículos.

Economia

Salário mínimo em 2025: impactos no INSS e no poder de compra dos brasileiros

O aumento do salário mínimo em 2025 trará mudanças significativas para trabalhadores e beneficiários do INSS

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O valor estimado para o próximo ano é de R$ 1.502, representando um reajuste de 6,67%

Os brasileiros estão atentos às mudanças previstas para 2025 com o reajuste do salário mínimo, um dos principais fatores que afetam diretamente a vida de trabalhadores e beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Com base na Política de Valorização Salarial, o próximo ano promete trazer um novo patamar de rendimentos para milhões de brasileiros, refletindo no poder de compra e nas condições econômicas do país.

Novo Salário Mínimo para 2025: Expectativa e Impacto

Em 2024, o salário mínimo foi fixado em R$ 1.412, porém, a expectativa para 2025 é de um aumento significativo. Segundo a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), o valor estimado para o próximo ano é de R$ 1.502, representando um reajuste de 6,67% em relação ao valor atual. Esse percentual reflete a variação da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), parâmetros utilizados pelo governo para definir o novo valor.

No entanto, há projeções ainda mais otimistas que indicam um possível valor de R$ 1.509, embora a confirmação dependa do encerramento do INPC em novembro de 2024.

Impactos Diretos nos Benefícios do INSS

O reajuste do salário mínimo não apenas beneficia trabalhadores formais, mas também tem um impacto direto sobre os benefícios do INSS, como aposentadorias, pensões e auxílios assistenciais. Isso ocorre porque muitos dos pagamentos realizados pela Previdência Social são vinculados ao piso salarial. Dessa forma, aposentados e pensionistas que recebem o valor mínimo também terão seus rendimentos ajustados para o novo patamar.

A política de valorização salarial, defendida pelo governo, visa proteger o poder de compra dos beneficiários, especialmente em tempos de inflação alta, garantindo que esses cidadãos não percam seu poder de consumo.

Projeções para o Salário Mínimo nos Próximos Anos

Além do valor previsto para 2025, o governo já divulgou estimativas para os anos seguintes, com base nas tendências econômicas atuais. Segundo as projeções, o salário mínimo poderá atingir os seguintes valores:

  • 2026: R$ 1.595
  • 2027: R$ 1.687
  • 2028: R$ 1.783

Essas previsões ajudam trabalhadores e empresas a se prepararem para os próximos anos, ajustando orçamentos e estratégias financeiras.

Pisos Regionais e de Categorias: Diferenças Salariais pelo Brasil

Apesar do piso salarial nacional ser aplicado em todo o território brasileiro, alguns estados possuem piso salarial regional, estabelecido de acordo com o custo de vida local. Estados como São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro e Santa Catarina adotam pisos próprios que, geralmente, superam o valor nacional, garantindo melhores condições salariais para os trabalhadores dessas regiões.

Além disso, algumas categorias profissionais, como comerciários, metalúrgicos e professores, contam com pisos específicos, definidos por acordos e convenções coletivas de trabalho, que podem variar conforme negociações entre sindicatos e empresas.

Por que Compreender o Reajuste do Salário Mínimo é Importante?

Entender as mudanças no salário mínimo é fundamental para o planejamento financeiro de milhões de famílias brasileiras. Além de afetar diretamente o bolso do trabalhador, o reajuste impacta setores importantes da economia, influenciando preços, consumo e investimentos.

Para empresas, essa é uma oportunidade de avaliar os impactos nos custos operacionais, principalmente no que diz respeito à folha de pagamento. Para as famílias, conhecer as previsões do salário mínimo permite organizar o orçamento, preparar-se para mudanças e evitar surpresas financeiras.

O aumento do salário mínimo em 2025 trará mudanças significativas para trabalhadores e beneficiários do INSS, refletindo em ganhos reais para muitos brasileiros. Ao mesmo tempo, esse reajuste promete aquecer a economia, mantendo o consumo em alta e oferecendo condições mais favoráveis para quem depende desse piso salarial.

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Economia

Comércio prevê alta de R$ 1,5 bilhão no Dia das Crianças, aponta FecomercioSP

Esse aumento pode estar ligado à crescente demanda por cosméticos e produtos de perfumaria como opções de presente

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O Dia das Crianças, celebrado no próximo sábado (12), deve gerar um volume de negócios estimado em R$ 46,6 bilhões neste ano, de acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). A expectativa é de um aumento de R$ 1,48 bilhão (3,3%) em relação ao mesmo período de 2023.

Apesar de considerado moderado, o crescimento reflete um cenário econômico estável, com o consumo mantendo-se em alta, conforme avaliação da entidade.

Entre os setores mais beneficiados pela data no Estado de São Paulo, o destaque vai para farmácias e perfumarias, que devem registrar uma elevação de 6,7% nas vendas, o equivalente a R$ 665,5 milhões a mais do que em outubro do ano passado. Esse aumento pode estar ligado à crescente demanda por cosméticos e produtos de perfumaria como opções de presente.

O setor de vestuário, tecidos e calçados também deve ver um crescimento de 3%, gerando um acréscimo de R$ 224,2 milhões em relação a 2023. Já o segmento de brinquedos tem uma previsão de alta de 2,5%, representando um aumento de R$ 529,2 milhões no faturamento.

Por outro lado, o setor de eletrodomésticos e eletrônicos deve apresentar um desempenho mais modesto, com uma alta de apenas 0,9%, resultando em R$ 61 milhões adicionais.

A FecomercioSP avalia que essas projeções positivas para o Dia das Crianças indicam boas perspectivas para o comércio no Natal, impulsionado pela entrada do décimo terceiro salário na economia, que tradicionalmente fortalece o consumo no fim do ano.

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Inflação em setembro cresce 0,44% impulsionada por energia e alimentação

A inflação no Brasil subiu 0,44% em setembro de 2024, impulsionada por aumentos nos preços da energia elétrica e da alimentação

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Analistas aumentam a previsão do IPCA para 4,38% em 2024, indicando desafios econômicos contínuos

Os dados divulgados nesta quarta-feira (9/10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que a inflação no Brasil, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu 0,44% em setembro de 2024. Este resultado representa um aumento de 0,46 ponto percentual em comparação ao mês anterior, que registrou uma leve queda de -0,02%.

Principais fatores responsáveis pela alta

A elevação dos preços foi impulsionada, principalmente, pela alta nos setores de energia elétrica e alimentação. A energia elétrica residencial apresentou um aumento expressivo de 5,36% em setembro, após uma queda de -2,77% em agosto. Essa guinada se deve à mudança da bandeira tarifária, que passou de verde, sem cobranças adicionais, para vermelha patamar 1, resultando em um custo extra de R$4,463 a cada 100 kWh consumidos. Regiões como Porto Alegre (7,01%) e Vitória (6,79%) sentiram os reajustes mais intensamente.

No setor de alimentação, a alimentação em domicílio também registrou alta de 0,56%, após dois meses consecutivos de quedas. Itens como mamão (10,34%) e laranja-pêra (10,02%) apresentaram aumentos significativos. Por outro lado, produtos como cebola (-16,95%) e tomate (-6,58%) tiveram suas variações de preços negativas, refletindo as dificuldades de oferta influenciadas por fatores climáticos.

Acumulação da inflação

Com o resultado de setembro, a inflação acumulada nos últimos 12 meses chega a 4,42%, enquanto no acumulado do ano, a alta é de 3,31%. Em comparação, a inflação em setembro de 2023 foi de apenas 0,26%. Apesar do aumento, a inflação ainda se mantém dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3% com uma margem de variação de 1,5 ponto percentual (4,5% para cima e 1,5% para baixo).

INPC e expectativas do mercado

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) também apresentou alta de 0,48% em setembro, 0,62 ponto percentual acima do resultado observado em agosto. Nos últimos 12 meses, o INPC acumula alta de 4,09%, refletindo a pressão sobre os preços dos produtos e serviços consumidos pelas famílias com renda entre 1 e 5 salários mínimos.

Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) aumentaram a estimativa para o IPCA de 4,37% para 4,38% em 2024, indicando que a inflação deve continuar fora do centro da meta, aproximando-se do teto definido pelo CMN.

Os dados de inflação de setembro destacam os desafios enfrentados pelo Brasil em relação ao aumento dos preços, principalmente em setores essenciais como energia e alimentação. A mudança nas bandeiras tarifárias e as oscilações climáticas contribuem para a incerteza econômica, e o próximo resultado da inflação será divulgado em 8 de novembro.

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