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Ciência e Tecnologia

Hilotherm é a nova aposta de tratamento na recuperação do trauma, pré e pós cirúrgico

O método já foi utilizado por Rafinha, ex-lateral-direito do Flamengo.

Foto: Reprodução/ Internet

Um equipamento de origem Alemã tem ganhado destaque em tratamentos de recuperação do trauma, pré e pós cirúrgico. O Hilotherm é um equipamento que funciona com acessórios anatômicos para todas as partes do corpo. 100% natural, utiliza os atributos da cura térmica, crioterapia e termoterapia, que foram testados e aprovados, durante séculos, no alívio da dor e do inchaço.

Entre os principais benefícios do Hilotherm está o controle do edema, hematoma e alívio da dor, uma diminuição na quantidade de medicação para o paciente e uma aceleração no processo de cicatrização. A solução médica é resultado do conhecimento adquirido pelos profissionais da área dedicados ao processo de recuperação de tecidos lesionados.

Dependendo do equipamento usado, é possível tratar até duas áreas ao mesmo tempo. Edemas e hemorragias podem obstruir consideravelmente o suprimento de oxigênio e de nutrientes nos tecidos danificados, desta forma, o paciente pode sofrer problemas circulatórios associados com a hipertermia de processos inflamatórios nas partes afetadas do corpo.

Ao ter uma área do corpo danificada, o paciente não recebe suprimento de oxigênio na quantidade necessária para sua manutenção e regeneração e devido a essa falta de oxigênio pode ocorrer maior morte no número de células, proteínas que se ligam a líquidos ficam livres para acelerar a formação de edema e desta forma, inicia-se um círculo vicioso que leva à degeneração hipóxica.

O equipamento auxilia no tratamento de cirurgia reconstrutiva, na dilatação vascular após transplantes com a própria pele e tecido do paciente (skin flaps) e trabalha positivamente no processo de recuperação pós-operatório. Essa dilatação vascular se consegue pelo aquecimento das áreas afetadas. Como processo termal de regeneração, o Helitherm  age nas partes afetadas do corpo,  tanto através da hipotermia quanto da hipertermia.

As temperaturas aplicadas são reguladas com precisão, numa faixa que varia entre +10°C até +38°C, seguindo a indicação médica. Após cirurgias ou ferimentos, o consumo de oxigênio é maior, no entanto, o fornecimento de oxigênio fica prejudicado, resultando num déficit que inibe a recuperação. Desta forma, o aparelho reduz o consumo de oxigênio e o adapta ao seu ritmo de fornecimento.

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IESB conquista primeiro lugar em prêmio por produção e doação de próteses 3D

As próteses são feitas por meio das impressoras 3D do laboratório IESB, utilizando plásticos ABS ou PLA

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Arquivo pessoal

O Centro Universitário IESB ganhou o primeiro lugar no Prêmio Nacional de Gestão Educacional 2023, na categoria Responsabilidade Social, com o projeto I.Prótese IESB.

O projeto tem como objetivo produzir e doar próteses 3D para crianças e adultos com ausência total ou parcial de membros superiores. A primeira entrega da iniciativa foi realizada em 2023, com a doação de duas próteses para a menina Maria Beatriz, de 4 anos, que não possuía as duas mãos.

As próteses são feitas por meio das impressoras 3D do laboratório IESB, utilizando plásticos ABS ou PLA. Atualmente, são cinco opções de modelos diferentes. Até dezembro de 2022, o projeto beneficiou quatro crianças e um adulto. As próteses são de baixo custo (o valor varia entre R$ 90 e R$ 130) e são doadas aos pacientes.

Associação Lelê

A Associação Lelê é uma das parceiras do IESB, que identifica e seleciona pessoas com ausência de membros inferiores e encaminha para a instituição, que inicia o processo de produção das próteses 3D.

Por meio da parceria, já foram entregues próteses para quatro crianças e um adulto. A expectativa é de que mais pessoas sejam beneficiadas pelo projeto ao longo do ano.

É importante ressaltar que a Associação Lelê tem o objetivo de transformar a vida das pessoas com Agenesia de Membros por meio da inclusão e da garantia dos direitos iguais para todos. Acreditam que podem fazer a diferença e que a conscientização de todos sobre esta condição rara é um passo importante nesta luta.

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Astrocientistas debatem desafios da carreira em encontro virtual

Evento reúne pesquisadoras do Brasil e de países como EUA e França

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Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica

Como os buracos negros evoluem e influenciam o ambiente ao seu redor? O que apontam as pesquisas sobre a misteriosa energia escura? O que a energia nuclear tem a ver com estrelas de nêutrons e ondas gravitacionais?

Estas perguntas fazem parte de linhas de pesquisas de cientistas brasileiras ligadas às astrociências e que se reúnem, virtualmente, a partir desta terça-feira (7) até a próxima sexta-feira (10) para troca de informações, saberes e vivências.

Esta edição do evento As Astrocientistas – 2º Encontro Brasileiros de Meninas e  Mulheres da Astrofísica, Cosmologia e Gravitação – conta com pesquisadoras que estão no Brasil e em países como Estados Unidos, França, Reino Unido, México e Alemanha.

É o caso de uma das organizadoras do evento, a astrônoma Catarina Aydar, que participa da Alemanha, onde é aluna de doutorado no Instituto Max Plank para Física Extraterrestre.

Ela explica que a ideia de criar um espaço virtual, em 2022, que agregasse pesquisadoras brasileiras no cenário nacional e internacional veio de uma demanda presente de se conectarem, trocarem informações e impressões sobre carreira e trabalho. Além disso, Aydar destaca a importância de abrir portas para gerações futuras em um ambiente majoritariamente ocupado por homens.

“A maioria das organizadoras, quando surgiu a ideia, estava fora do Brasil e sentia falta deste vínculo com a comunidade de mulheres brasileiras na ciência. Então, foi uma vontade de expandir isso, para que inclusive mulheres que talvez viessem de formações em que tivesse uma maioria sufocante de homens pudessem encontrar esses outros pares de mulheres que são ao mesmo tempo inspiração e parceria’’, diz.

Em relação à edição passada, em que o evento focou principalmente nas questões das descobertas e desafios científicos com o protagonismo feminino, Aydar diz que este ano o foco está ampliado para debates sobre comunicação, divulgação científica e nas formas eficazes de fazer com que o conhecimento científico chegue até a população brasileira. Ela destaca ainda que, embora os debates sobre equidade nas carreiras ligadas às astrociências sejam uma bandeira, o encontro é aberto para todos os interessados.

‘’A gente acredita que é muito importante ter ambos os gêneros e as outras as pessoas que se identificam com outros gêneros além deste binarismo, participando nesta luta por mais diversidade, inclusão, e por uma academia que seja menos tóxica e acolha as mulheres para que não se sintam excluídas e oprimidas enquanto exercem a profissão.”

- Às vésperas do 11 de fevereiro, astrocientistas discutem desafios da carreira e da divulgação científica
Astrocientistas discutem desafios da carreira e da divulgação científica – Divulgação/As Astrocientistas

Entre os 26 palestrantes desta semana estão a astrônoma Thaisa Storchi Bergmann, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que abordará os recentes resultados de observações de buracos negros, incluindo os achados do supertelescópio espacial James Webb; a cientista brasileira Marcelle Soares-Santos, da Universidade de Michigan (EUA), que falará sobre sua pesquisa envolvendo a energia escura, considerada uma hipótese para explicar a expansão acelerada do universo.

No último dia do encontro (10), haverá palestra-chave com Jocelyn Bell-Burnell, da Universidade de Dundee e Universidade de Oxford – Reino Unido, autora da descoberta dos pulsares (estrelas de nêutrons com alto campo magnético, com rotação e emissão de radiação em jatos), que terá transmissão ao vivo pelo YouTube.

‘’Jocelyn Bell-Burnell tem uma história realmente fascinante porque, após duvidarem da qualidade do trabalho dela, foi o orientador dela que levou o prêmio Nobel pela descoberta. Ela vai contar essa história da descoberta e como ser mulher afetou a carreira dela”, destaca Catarina Aydar.

Às vésperas do Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, celebrado em 11 de fevereiro, Aydar destaca que, para além da representatividade e de números, é preciso que as mulheres tenham estrutura para se manter na academia diante de questões como maternidade, assédio moral e sexual.

“Queremos trazer luz para estas questões, para que haja políticas públicas e apoio institucional às mulheres. A questão da equidade para ocupar os espaços e carreiras científicas será tratada e espero que a gente saia mais inspirada e motivada e também mais direcionada com essa troca para possibilitar o avanço das mulheres cada vez mais se sentindo melhor em ocupar os espaços que sempre deveriam ter pertencido a nós’’, reforça Aydar.

E a cobertura em astronomia feita pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC) é um dos destaques da 2º Encontro Brasileiro de Meninas e  Mulheres da Astrofísica, Cosmologia e Gravitação.  

A jornalista da TV Brasil Adrielen Alves participará nesta terça-feira da Mesa Redonda – Divulgação Científica e Atuação Feminina e na próxima sexta-feira falará sobre a série especial produzida para a Agência Brasil e a Radioagência Nacional Mulheres que Amam as Estrelas.

A série de reportagem especial retrata os desafios e conquistas de mulheres, que ao longo dos séculos, se dispõem a estudar os astros. É um recorte da trilha de cientistas que fizeram seus nomes, com sacrifício e mérito, e de mulheres brasileiras que são inspiradas a levar a ciência que estuda os astros ao público geral.  Cada matéria remonta aos feitos de uma cientista que marcou a história da astrociência e de uma cientista da atualidade com atuação no Brasil.

Confira aqui a programação.

Por: Agência Brasil

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Ciência e Tecnologia

Parque Tecnológico inaugura espaço para atender demanda da indústria

Iniciativa pretende fomentar tecnologia na cadeia produtiva e elevar a maturidade digital do setor industrial brasiliense

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Daniel Santos/Ascom Terracap

A indústria do Distrito Federal terá um ambiente exclusivo no Parque Tecnológico de Brasília (Biotic). Trata-se do Hub da Indústria, um espaço físico e virtual que tem o objetivo de promover o desenvolvimento digital da micro e pequena empresa do setor. O lançamento do espaço coincide com o 1º Encontro do Hub da Indústria do DF, nesta quinta-feira (26), às 17h30, nas dependências do parque, na Granja do Torto. O evento é aberto a  aberto a empresas interessadas, mediante inscrição prévia.

As inscrições são limitadas e devem ser feitas por meio deste link. O primeiro encontro será sobre automação em gestão empresarial. O tema foi escolhido com base em diagnóstico realizado com a indústria local. Segundo levantamento, empresas do DF têm tido dificuldades na gestão de estoques e no acompanhamento de resultados financeiros, baixa capacitação de funcionários e indisponibilidade de tempo dos gestores.

Na oportunidade, haverá capacitações sobre o tema, apresentação de case de sucesso e exposição de startups locais que oferecem soluções na área. Os presentes poderão, ainda, visitar o espaço do Hub da Indústria no Biotic, onde ocorrerão capacitações setoriais, mentorias e atendimento individuais. O evento é voltado a micro e pequenas indústrias locais, mesmo que não sejam atendidas pelo projeto.

Segundo o presidente do Biotic, Gustavo Dias Henrique, as empresas do Distrito Federal estão desenvolvendo cada vez mais ações com foco no processo de transformação digital. “O Hub da Indústria, inaugurado no Parque Tecnológico de Brasília, será um espaço que proporcionará um ambiente de colaboração entre todos os atores do ecossistema de inovação, estimulando a criação de produtos e serviços transformadores e fomentando conexões e negócios entre startups e indústrias”, antecipa.

Ainda neste trimestre estão programadas capacitações em marketing (ferramentas e serviços para inserção na internet), em acompanhamento de métricas de mídias sociais e sites e em gestão de estoques.

Lançamento do projeto

Em 2022, o projeto do Hub da Indústria foi aprovado em edital da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), inscrito pela Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra), pelo Biotic S.A. — empresa gestora do Parque Tecnológico de Brasília —, pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) no DF, pela Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) e pelo Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (CDT) da Universidade de Brasília.

Ainda no ano passado, o projeto começou a caminhar com pesquisas e workshops para diagnóstico da maturidade digital, a fim de identificar as principais necessidades de empresas do setor. Houve workshops com os segmentos de vestuário, de alimentos, de construção e de mármore, granito, artefatos, cimento e concreto. As empresas dessas áreas que aderirem ao projeto serão acompanhadas gratuitamente em atividades de apoio à transformação digital. Os temas centrais são voltados ao aumento de receita, à visibilidade e à competitividade do negócio.

Após a fase de capacitações, serão executados os outros dois eixos do projeto: solução e transformação, com curadoria, aconselhamento e acesso dos participantes a ferramentas digitais aplicáveis à solução de seus maiores desafios; e conexão e interação, com integração e incentivo à inovação aberta em transformação digital, por meio de ações entre empresas, startups, governo, academia e outros agentes que compõem o ecossistema de inovação.

Interessados em participar do Hub da Indústria (segmentos de vestuário, de alimentos, de construção e de mármore, granito, artefatos, cimento e concreto) podem entrar em contato com a Gerência de Inovação e Desenvolvimento Tecnológico da Fibra pelo telefone (61) 3362-6017, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, ou pelo e-mail diretoria.inovacaotecnologica@sistemafibra.org.br.

Por: Agência Brasília

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