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Distrito Federal

Hospital de Campanha do Mané Garrincha doa equipamentos ao HRL; veja quais

Prevista em contrato, a doação de equipamentos beneficiou o HRL e demais hospitais da região

Hospital da Região Leste (HRL)
Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde DF

Após a desativação do Hospital de Campanha do Mané Garrincha, há quase um mês, alguns equipamentos foram encaminhados ao Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá. O recebimento das doações vai permitir que o hospital libere dez leitos que, até então, estavam fora de funcionamento em virtude da falta de equipamentos.

São eles: dez camas, 28 bombas de infusão, dez monitores paramétricos, dez mesas para refeição, 50 biombos, dez escadas, uma maca, sete aspiradores, uma balança, quatro canos de paredes, 13 suportes de soro, um carro de curativo, quatro mesas inox, 13 mesas para cabeceira com gaveta.

Além disso, o HRL também recebeu dois reanimadores pulmonares manuais, dez lixeiras, dez dispensadores de álcool em gel, dez comadres hospitalares em metal. E, por fim, dez compadres hospitalares em metal. A extensa lista vem como uma mão na roda para o hospital, que, com a falta de equipamentos, limitava os atendimentos à comunidade.

Doação dos equipamentos

Por contrato, todos os equipamentos dos hospitais de campanha que são finalizados, são doados aos hospitais regionais. O remanejamento é feito de acordo com as necessidades de cada órgão.

Coordenando todas as doações dos equipamentos está a Secretaria de Saúde do DF, que identificou a necessidade do HRL de receber os equipamentos. O secretário da pasta, Osnei Okumoto ressalta que a ação vai ajudar o hospital a cuidar de casos mais graves, agora com os equipamentos necessários.

“Os leitos vieram do hospital que foi desativado e estão abastecendo a Região de Saúde Leste com respiradores e monitores, o que vai permitir oferecermos melhores condições de atendimentos aos pacientes mais graves”, conta Osnei.

As doações vão auxiliar não somente as UTI’s do hospital no Paranoá, mas também outras alas que estavam com falta de equipamentos mais novos. Dentre elas: unidade de Ortopedia, Centro de Trauma, Clínica Médica e Clínica Cirúrgica.

Distrito Federal

Mulher é detida após deixar filha com deficiência trancada em carro no Distrito Federal

Caso ocorreu em shopping; mãe alegou que a criança estava dormindo no veículo

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A menina estava acordada, visivelmente assustada e sem qualquer supervisão ou familiar por perto/ Foto:Divulgação

Uma mulher de 50 anos foi detida por abandono de incapaz após deixar sua filha de 6 anos, que possui deficiência, trancada dentro de um carro no estacionamento de um shopping no Distrito Federal. O incidente aconteceu por volta das 19h40 da última segunda-feira (7), na região da Octogonal.

Segundo a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), a equipe foi acionada e encontrou a criança, diagnosticada com síndrome de Williams — uma desordem genética que afeta o comportamento, a cognição e a motricidade — sozinha e trancada em um veículo Chery Tiggo branco, desligado. A menina estava acordada, visivelmente assustada e sem qualquer supervisão ou familiar por perto.

Cerca de 40 minutos após a chegada da polícia, a mãe se apresentou após um anúncio pelo alto-falante do shopping. Ela justificou que havia deixado a filha dormindo no carro enquanto “resolvía algumas coisas” dentro do estabelecimento, mas acabou se atrasando. Embora a criança não apresentasse lesões e não precisasse de atendimento médico, o responsável pela menina foi acionado para retirá-la da delegacia.

A mulher, que alegou não ter ouvido os anúncios, reconheceu ter cometido um erro ao não levar a filha com ela. Após pagar uma fiança de R$ 3 mil, ela foi liberada. O caso permanece sob investigação na 5ª Delegacia de Polícia, que está apurando os detalhes do ocorrido.

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Saúde

Medicamentos com preço regulado terão redução no Brasil após nova regra de imposto

Medicamentos com preço regulado terão redução de até 2,59% para consumidores a partir de outubro, conforme nova regra de imposto da Anvisa

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A medida, que impacta cerca de 3.181 produtos, busca tornar os medicamentos mais acessíveis e desonera a base de cálculo do ICMS, seguindo decisão do STF / Foto:Divulgação

A partir de outubro, diversos medicamentos terão uma redução de preço no Brasil, consequência de uma nova regra na cobrança de impostos sobre esses produtos. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a mudança pode levar a uma queda de até 3,45% nos preços de fábrica e de até 2,59% nos preços ao consumidor, o que promete beneficiar milhares de brasileiros.

A decisão, publicada em agosto, está em conformidade com um acórdão do Supremo Tribunal Federal (STF) que modificou a forma como o Preço Fábrica (PF) e o Preço Máximo ao Consumidor (PMC) são definidos. A medida impacta diretamente cerca de 3.181 medicamentos regulados pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), representando 36% de todos os produtos disponíveis no mercado brasileiro.

Os novos valores começarão a ser aplicados em breve, com a atualização da lista de preços do CMED, prevista para divulgação ainda neste mês. A lista inclui medicamentos novos, genéricos, similares, biológicos, fitoterápicos e produtos de terapia avançada.

A principal mudança está relacionada à base de cálculo utilizada para a incidência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que agora será desonerada. Essa desoneração interfere diretamente na composição dos preços de fábrica e dos preços máximos ao consumidor, proporcionando a redução prevista.

Essa nova diretriz chega em um momento crucial, em que o custo dos medicamentos é uma preocupação recorrente entre os consumidores. A redução no preço promete trazer um alívio para o orçamento familiar, sobretudo em produtos de uso contínuo e essenciais para o tratamento de diversas condições de saúde.

Com essa nova regra, o governo brasileiro busca tornar o acesso a medicamentos mais acessível, atendendo a uma demanda antiga por preços mais justos e ampliando as condições de tratamento para uma parte significativa da população.

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Distrito Federal

Corpo de mulher morta por falha em airbag é sepultado nesta quinta-feira

Sepultamento acontece nesta quinta em Taguatinga. Caso de airbags defeituosos da Takata afeta milhões de veículos.

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Marcela Gonçalves Feitosa de Melo morreu após acidente no DF — Foto: Reprodução

A assistente social Marcela Gonçalves Feitosa de Melo, de 37 anos, será sepultada nesta quinta-feira (3), após um trágico acidente de trânsito no Distrito Federal. Marcela faleceu quando uma peça do airbag de seu veículo, um Toyota Etios, se desprendeu e atingiu fatalmente seu pescoço. O velório ocorre no cemitério Campo da Esperança de Taguatinga, com sepultamento previsto para 15h30.

Marcela morava em Taguatinga e trabalhava no Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), que lamentou sua morte e ofereceu apoio à família. O acidente ocorreu na última terça-feira (1º), quando o airbag de seu carro foi acionado após uma colisão. A Polícia Militar informou que a espoleta do airbag perfurou a carótida de Marcela, levando-a a óbito no local.

A Toyota, fabricante do veículo, confirmou que o modelo de Marcela fazia parte de uma campanha de recall anunciada há cinco anos, e que o serviço de reparo estava pendente. A empresa declarou que será necessária uma perícia técnica para fornecer maiores informações sobre o incidente. No Brasil, estima-se que cerca de 2,5 milhões de veículos estão circulando com airbags defeituosos, fabricados pela empresa japonesa Takata. Esses airbags foram instalados em carros de 17 montadoras entre 2001 e 2018.

Peça de airbag que atingiu motorista no DF — Foto: Reprodução

Os airbags defeituosos da Takata utilizavam um composto químico chamado nitrato de amônio para inflar o dispositivo. Contudo, com o passar do tempo, em contato com calor e umidade, esse composto pode se tornar altamente explosivo e corroer partes metálicas do equipamento. Nos Estados Unidos, mais de 20 milhões de veículos com airbags defeituosos foram vendidos, o que levou a Takata a se declarar culpada e a pagar uma multa superior a 1 bilhão de dólares.

No Brasil, a responsabilidade de alertar os proprietários sobre recalls é das montadoras, que devem promover campanhas para informar os motoristas. O recall é gratuito e não possui prazo de validade, permitindo que mesmo carros mais antigos possam ser consertados a qualquer momento. Para verificar se o veículo está incluído em um recall, o proprietário precisa fornecer o número do chassi ou a placa. Vale lembrar que carros que não fizerem o recall dentro de um ano após o chamamento terão o licenciamento bloqueado.

O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal.

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