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Cinema

In Wonder: Shawn Mendes se declara aos fãs brasileiros e chora em SP

Após cancelamento do show no Allianz Parque, em São Paulo, Shawn Mendes chora com os fãs brasileiros

Documentário Shawn Mendes estreia na Netflix
Foto: reprodução/Twitter

Com direito a festa online, o documentário Shawn Mendes: In Wonder estreou na Netflix na manhã desta segunda-feira (23). Para celebrar a chegada do filme ao lado dos fãs mesmo em tempos de pandemia, Shawn convocou o evento digital #InWonderWatchParty. Para os fãs do Brasil, o dia foi ainda mais especial, o artista declarou o seu amor aos seguidores brasileiros. “I Love you Brazil”, disse em publicação nas redes sociais.

In Wonder

Gravado em 2019, o documentário acontece durante a turnê mundial ‘Shawn Mandes: The Tour’. Ao longo dos 104 shows, o artista revela a intensidade de sua rotina e algumas inseguranças vividas no universo da fama. Em trecho, Shawn questiona se a verdadeira identidade dele, sem filtros, agradaria ou não o público, além de duvidar do seu próprio empenho no palco.

Segundo o cantor, o filme “não é uma história sobre um músico famoso. É sobre um cara crescendo”. Em trechos, há gravações da infância, imagens dos primeiros shows e eventos importantes para o artista. E o Brasil também ganhou espaço especial no enredo.

Shawn chora o cancelamento do show no Allianz Parque

Motivo da declaração pública de amor feita por Shawn aos brasileiros nesta manhã (23), o documentário relembra o cancelamento do segundo dia de apresentação do artista no Allianz Parque, em São Paulo, em sua passagem pelo país em 2019. Segundo nota da assessoria do cantor, Shawn Mendes teria recebido “ordens expressas de seu médico pessoal para repouso total de suas cordas vocais”.

O episódio abalou os fãs brasileiros que aguardavam ansiosos há meses pela data do evento e já esperavam ordenados em filas para adentrar o espaço do show. Talvez como uma forma de consolo ao público do Brasil, o documentário expressou a tristeza sentida pelo outro lado: o de Shawn Mendes.

Em trechos acompanhados por cenas de chuva, trilha sonora melancólica e choro de Shawn, o médico e a equipe do artista deram o veredito do cancelamento 30 minutos antes da abertura dos portões para o público.

“Sei que cancelar é muito frustrante, mas vou me meter e lhe dizer que você está sem um pingo de voz, e temos mais 11 shows. Por ser um estádio ao ar livre, você vai se machucar para os próximos 11”, aconselhou o médico.

Frustrado com a situação, Shawn aparece sentado na arquibancada do estádio brasileiro enquanto chora com pesar e lamenta para a mãe, Karen Mendes, o fim do evento. “Mãe…”. “Querido, sinto muito. O show de ontem foi ótimo. Eles puderam vê-lo aí, querido. Não é como se você não estivesse aí. Eles viram você. Vivenciaram isso”, consolou Karen.

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Roteirista revela quanto Suzane Von Richthofen recebeu por novo filme

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O escritor e roteirista Raphael Montes, responsável pelos filmes A Menina que Matou os Pais e O Menino que Matou Meus Pais, que retratam o caso Suzane Von Richthofen, compartilhou algumas curiosidades sobre a produção em seu perfil no Instagram. Em uma série de imagens, ele esclareceu dúvidas e mitos sobre o filme, que estreou recentemente nos cinemas.

Montes afirmou que o filme não teve nenhuma colaboração ou pagamento dos envolvidos no crime, que chocou o país em 2002. “As pessoas retratadas no filme nunca receberam nem irão receber nenhum valor ou pagamento. Eles não possuem nenhum direito sobre a obra. Não houve contato entre a produção e Suzane Von Richthofen, Daniel e Cristian Cravinhos nem seus familiares”, disse.

Ele também explicou que o filme se baseou exclusivamente nos depoimentos dados à Justiça, que são de domínio público. “O filme é uma adaptação de uma história real baseada exclusivamente nos depoimentos transcritos nos autos do processo. Esses autos são públicos”, informou.

O roteirista ainda negou que o filme tenha a intenção de romantizar ou enaltecer o assassinato dos pais de Suzane, cometido por ela e pelos irmãos Cravinhos. “A interpretação dos fatos e das versões é facultada ao público. Os filmes não apontam inocentes ou culpados, tampouco romantizam ou enaltecem os assassinatos”, declarou.

Por fim, Montes ressaltou que o filme foi feito com recursos privados, sem uso de verba pública. “Não há verba pública na produção: Os filmes são produções feitas com investimento privado. Não há nenhum uso de verba pública em suas realizações”, finalizou.

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Vida da influenciadora e advogada Deolane Bezerra vai virar filme

Em vídeo publicado no Instagram, a influenciadora refletiu sobre sua própria trajetória, sobre maternidade e sobre sua relação com as redes sociais

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A advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra surpreendeu seus fãs ao revelar que sua vida será retratada em um filme. Em um vídeo publicado em seu Instagram no domingo (22/10), ela mostrou uma prévia da produção, que abordará sua trajetória pessoal e profissional, sua experiência como mãe e sua relação com seus seguidores. “Os meus seguidores são o meu combustível diário. Existem coisas que eu tento não levar para a internet, mas parece que eles adivinham”, afirmou ela em uma parte do vídeo.

No final da prévia, Deolane apareceu dirigindo um carro de luxo roxo, uma Lamborghini Urus 2023. Na legenda, ela questionou se estava feliz ou apenas ostentando. “Será que estou feliz ou estou só ostentando? Às vezes, não é ostentar, é inspirar”, escreveu.

O filme ainda não tem data de lançamento nem plataforma definida. A direção é de Luciano Marques, que já trabalhou com outros artistas famosos. Deolane Bezerra ganhou notoriedade nas redes sociais após o falecimento de seu noivo, o cantor MC Kevin, em maio deste ano.

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‘O Som da Liberdade’ lidera bilheteria no Brasil

O filme é uma adaptação da história real de um agente especial do governo dos EUA que vive o dilema de prender pedófilos e não conseguir trazer as crianças de volta aos seus lares

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Nesta semana, finalmente ocorreu a estreia do filme “O Som da Liberdade” no Brasil. É um filme sobre exploração sexual de crianças e tráfico humano, baseado em fatos reais, e sucesso de bilheteria nos EUA. E desde a estreia vem sendo considerado o filme mais polêmico do ano.

O filme é uma adaptação da história real de um agente especial do governo dos EUA que vive o dilema de prender pedófilos e não conseguir trazer as crianças de volta aos seus lares. Cansado disso, o personagem principal parte para uma missão de resgate de crianças e combate ao tráfico sexual infantil. Um filme poderoso e impactante que precisa ser exibido ao mundo inteiro para que possamos refletir e falar sobre tudo isso.

A cada 24 horas 320 crianças são exploradas sexualmente no Brasil que ocupa o 2º lugar no ranking mundial de exploração infanto-juvenil, sendo que apenas 7 casos em 100 são denunciados. Mais de 70% das pessoas que assistem a exploração sexual se calam e uma menina de até 13 anos de idade é estuprada a cada 15 minutos no Brasil. Os números são assustadores, pois contabilizamos mais de 500 mil vítimas de exploração sexual por ano e apenas nas rodovias federais brasileiras existem 3.651 pontos de exploração sexual infantil, sendo o Brasil apontado como um dos piores países do mundo para ser menina. O Brasil é ainda o maior exportador de crianças e mulheres para prostituição das Américas, servindo também de trânsito para as aliciadas no continente a caminho dos Estados Unidos e da Europa.

Antes de mais nada, é preciso esclarecer a diferença entre os crimes de abuso sexual e de exploração sexual, sendo o primeiro praticado através de atos abusivos, e o segundo com a finalidade estritamente comercial, visando o lucro, seja através da prostituição, pornografia, turismo sexual ou o tráfico de pessoas, que serve de enredo ao filme. O tráfico de pessoas movimenta mais de 30 bilhões de dólares anualmente segundo a ONU, sendo que a forma mais frequente é a exploração sexual (79%) sobressaindo sobre as outras, que são a exploração do trabalho e o tráfico para o comércio de órgãos. É a fonte de renda ilegal que mais cresce no mundo, sendo que o número de crianças vítimas de tráfico sexual triplicou últimos 15 anos.

Sempre que se fala em pedofilia, penso que existe ainda muito a ser feito. Em primeiro lugar é preciso estabelecer um vínculo forte e conversar com nossos filhos, pois uma criança informada (inclusive sobre o uso da internet) tem bem menos chance de ser abusada, sendo que o silêncio é o maior aliado dos predadores sexuais. Mas não apenas isso, precisamos investir em campanhas e políticas públicas sérias sobre o crucial tema. O enfrentamento a esse tipo de crime também passa por investimento nas polícias, por fortalecimento das fronteiras, pela criação de legislação específica, em especial, sobre crimes de internet, bem como, precisamos ter um grande banco de dados nacional desses criminosos sexuais, entre outras medidas.

Confesso que não consigo entender o real motivo de tanta polêmica sobre o filme, que vai desde associar com a extrema-direita estadunidense, questionar se os fatos são reais, repudiar o fato dos traficantes e pedófilos estarem na América Latina, e outras muitas “teorias da conspiração”. Não tenho dúvida alguma de que a importância do longa para a sociedade deve estar muito acima de toda essa polêmica, pois após 05 anos sendo rejeitado na tela grande, o filme tem hoje o potencial para se tornar um forte movimento de combate ao tráfico sexual humano a se espalhar pelo mundo.

E desde já adianto que é impossível assistir esse filme sem correr o risco das lágrimas derramarem dos seus olhos, por mais de uma vez. Porém, o tráfico sexual de crianças e adolescentes é um tema que precisa ser debatido e o filme ajuda nisso. Esse tipo de crime é tão horrível que a sociedade teima em fechar os olhos, sendo que o primeiro passo é justamente falar sobre isso, e falar muito. É preciso retirar esse assunto da invisibilidade, fortalecer a rede de proteção e incentivar a denúncia, pois cuidar dessas crianças deve ser um compromisso de todos nós.

Se ao menos desconfiar, não se cale, denuncie, disque 100.

Veja o trailer do filme abaixo:

Charles Bicca é presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Criança Adolescente e Juventude da OAB/DF e Especialista em Garantia dos Direitos e Política de Cuidados à Criança e ao Adolescente pela Universidade de Brasília- UnB.
Autor dos livros: Abandono afetivo: O dever de cuidado e a responsabilidade civil por abandono de filhos (2015); Pedofilia: Repressão aos crimes de violência sexual contra crianças e adolescentes (2017 – coautor) e Mãe, cadê meu pai? (2019).

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