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Israel convoca 300 mil reservistas e prepara invasão por terra a Gaza

O país está em guerra com o Hamas, um grupo extremista islâmico armado. Os israelenses devem invadir a Faixa de Gaza, uma região controlada pelo Hamas.

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Foto: Reprodução

Israel prepara invasão terrestre a Gaza após ataque do Hamas Israel anunciou nesta segunda-feira (9) que está mobilizando 300 mil reservistas para uma possível invasão terrestre à Faixa de Gaza, em resposta ao ataque-surpresa do grupo islâmico Hamas, que matou centenas de civis e sequestrou mais de 100 israelenses no sábado (7). Trata-se da maior convocação de reservistas na história do país, segundo o porta-voz militar Daniel Hagari.

O Hamas, que controla o território palestino desde 2007, lançou um ataque coordenado contra Israel a partir de túneis subterrâneos e foguetes. Israel revidou com ataques aéreos e mísseis, mas não conseguiu deter a ofensiva do grupo extremista. O conflito já deixou mais de mil mortos e feridos de ambos os lados.

O governo israelense também alertou os moradores de algumas áreas no norte e leste de Gaza para evacuarem suas casas, indicando que uma operação terrestre está prestes a acontecer. Alguns palestinos relataram que receberam ligações e mensagens de autoridades de segurança de Israel ordenando que eles saíssem da região.

No entanto, muitos palestinos não têm para onde ir, pois o território está sitiado por Israel e pelo Egito, e não há abrigos antiaéreos oficiais. Além disso, os serviços de telefonia e internet foram interrompidos por um ataque israelense à companhia de telecomunicações palestina. Mohammad Brais, um comerciante de 55 anos, disse à agência Reuters que fugiu de sua casa perto da fronteira para se proteger em sua loja, mas o local foi atingido por um bombardeio. “Não há lugar seguro em Gaza”, afirmou ele.

Os palestinos se preparam para enfrentar uma ofensiva sem precedentes em seu território, enquanto a comunidade internacional tenta mediar uma solução pacífica para o conflito. O Conselho de Segurança da ONU se reuniu nesta segunda-feira para discutir a situação, mas não chegou a um consenso sobre uma resolução. O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu o fim imediato das hostilidades e o respeito aos direitos humanos de todos os envolvidos.

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