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Mundo

Justiça manda desligar aparelhos que mantém bebê viva

Pequena Indi Gregory chegou a receber cidadania italiana para continuar internada no hospital pediátrico do Vaticano, mas pedido foi negado

Foto: Reprodução

A bebê Indi Gregory, de oito meses, que sofre de uma grave doença mitocondrial sem cura, teve seu destino selado pela justiça britânica neste sábado. Os juízes do Tribunal de Apelação do Reino Unido decidiram que os aparelhos de suporte vital que a mantêm viva devem ser desligados, negando o pedido dos pais para que ela fosse transferida para um hospital na Itália, onde receberia tratamento e cidadania.

A decisão gerou comoção internacional e atraiu a atenção do Papa Francisco, que manifestou sua solidariedade à família da pequena Indi. Em nota oficial, o Vaticano disse que o pontífice está rezando por ela e por todas as crianças que sofrem com doenças e guerras no mundo. O hospital pediátrico do Vaticano, Bambino Gesu, havia se oferecido para cuidar de Indi, caso ela fosse liberada pelo Queen’s Medical Centre, em Nottingham, onde está internada.

O caso de Indi ganhou repercussão após o apelo dos pais, que lutam na justiça para que os aparelhos que a mantêm viva continuem ligados. Eles alegam que Indi ainda tem consciência do que acontece ao seu redor e que merece uma chance de viver. A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, chegou a declarar no X (antigo Twitter) que faria “o que pudesse” para “defender a vida dela e o direito da mãe e do pai de fazer tudo o que puderem por ela”.

No entanto, os médicos que cuidam de Indi afirmam que não há mais o que possa ser feito pela bebê, que tem uma condição irreversível e dolorosa. Eles defendem que Indi deve morrer sem sofrer, no hospital, e não em uma viagem arriscada para outro país. O juiz Peter Jackson, que proferiu a decisão deste sábado, disse que o recurso dos pais era “totalmente sem mérito” e que “táticas de litígio manipulativas” não seriam toleradas. Ele também expressou “profunda preocupação” sobre os recentes desenvolvimentos do caso.

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Putin desafia Tribunal de Haia e visita país que deveria prendê-lo

Apesar das críticas internacionais, a Mongólia o recebeu com honras de chefe de Estado

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Foto:Divulgação

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, chegou à Mongólia nesta segunda-feira (2/9) para uma visita oficial, desafiando o mandado de prisão emitido pelo Tribunal de Haia em março de 2023. Esta é a primeira vez que Putin viaja para um país que, teoricamente, deveria cumprir a ordem da Corte Internacional.

Apesar do mandado de prisão em vigor, a Mongólia acolheu Putin com honras de chefe de Estado. Durante sua estadia de dois dias, o presidente russo participará de reuniões bilaterais e assinará documentos com o governo mongol.

O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia pediu publicamente que as autoridades mongóis cumpram o mandado de prisão e entreguem Putin ao Tribunal Penal Internacional. A União Europeia também expressou seu desejo de ver a decisão respeitada.

No entanto, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, minimizou as preocupações, afirmando que o governo russo não está preocupado com a execução do mandado e que mantém um “diálogo maravilhoso” com a Mongólia.

Putin já havia demonstrado cautela em participar de eventos internacionais, como a cúpula dos Brics em agosto de 2023 na África do Sul. O Kremlin ainda não descartou a possibilidade de sua presença na próxima cúpula do G20, marcada para novembro no Brasil.

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Identificação do homem congelado em caverna dos EUA resolve mistério de quase 50 anos

A descoberta foi feita graças à investigação detalhada de um detetive que revisitou arquivos antigos, e não por tecnologia moderna

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Foto: Rede social

O enigma que envolvia o corpo congelado encontrado em uma caverna na Pensilvânia em 1977 foi finalmente solucionado, após quase cinco décadas. O Gabinete do Médico Legista do Condado de Berks identificou os restos mortais como pertencentes a Nicholas Paul Grubb, um jovem de 27 anos de Fort Washington, Pensilvânia.

Curiosamente, a tecnologia moderna não foi responsável por resolver o caso do “Pinnacle Man”, nome inspirado no pico das Montanhas Apalaches próximo ao local onde Grubb foi encontrado. De acordo com o médico legista do condado, John Fielding, o avanço na identificação foi resultado do trabalho de um detetive da Polícia Estadual da Pensilvânia, que fez uma descoberta crucial ao revisar arquivos antigos.

Em 16 de janeiro de 1977, caminhantes encontraram o corpo congelado de um homem em uma caverna situada abaixo do Pinnacle, em Albany Township. Durante a autópsia, não foi possível identificar o homem por sua aparência, vestuário ou pertences, conforme relatado por George Holmes, vice-legista chefe do Condado de Berks.

Holmes também revelou que a causa da morte foi uma overdose de drogas, e não havia indícios de trauma no corpo de Grubb que sugerissem crime. Embora registros dentários e impressões digitais tenham sido coletados durante a autópsia, as impressões digitais foram perdidas com o tempo.

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Ministro Alexandre de Moraes convoca 1ª Turma do STF para analisar suspensão da rede social X

O STF, liderado por Alexandre de Moraes, inicia julgamento para decidir sobre a suspensão da rede social X no Brasil

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Foto: Divulgação

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), convocou a 1ª Turma da Corte para um julgamento virtual que decidirá sobre a suspensão da rede social X (anteriormente Twitter) no Brasil. A sessão começará à meia-noite desta segunda-feira (2) e terá duração de 24 horas, com a participação dos ministros Luiz Fux, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Carmen Lúcia, além de Moraes.

A suspensão da plataforma foi implementada pelas operadoras de internet no país na madrugada de sábado (31), após Moraes determinar o bloqueio da rede social. A decisão foi tomada devido à falta de resposta do proprietário da plataforma, Elon Musk, ao prazo de 24 horas estipulado pelo ministro para que fosse indicado um representante legal do X no Brasil.

O contexto da decisão remonta ao fechamento do escritório da empresa no Brasil, anunciado por Musk em 17 de agosto, em meio a acusações de ameaças por parte de Moraes. A suspensão também está relacionada ao não cumprimento de ordens anteriores do STF, incluindo a determinação para bloquear perfis de investigados em um inquérito da Polícia Federal sobre obstrução de investigações de organização criminosa e incitação ao crime.

Este julgamento ocorre em um ambiente de crescente tensão entre as ordens judiciais brasileiras e as práticas de moderação de conteúdo do X, com implicações significativas para o funcionamento da rede social no país.

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