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Justiça mantém bloqueio de bens de Gusttavo Lima e Deolane Bezerra na Operação Integration

A negativa aos pedidos de desbloqueio foi proferida nesta quarta-feira (9), reafirmando a necessidade de medidas cautelares

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Pedido de desbloqueio foi negado, e sócios da Vai de Bet tiveram autorização de viagem negada

A juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, decidiu, nesta quarta-feira (9), manter o bloqueio de bens do cantor Gusttavo Lima e de outros investigados na Operação Integration, que apura casos de lavagem de dinheiro e práticas ilegais de jogos. A operação foi deflagrada em 4 de setembro e tem gerado repercussão significativa no cenário nacional.

Na análise do pedido de desbloqueio feito pelas defesas de alguns dos envolvidos, a magistrada negou a solicitação e também impediu que os sócios da empresa Vai de Bet viajassem para Brasília, citando a falta de justificativas relevantes para a viagem.

Ao pedir a liberação dos bens, a defesa de Gusttavo Lima, cujo nome real é Nivaldo Batista Lima, argumentou que, em decisão anterior, o desembargador Eduardo Guilliod Maranhão havia revogado as ordens de prisão e diversas medidas cautelares, o que, segundo eles, deveria incluir o desbloqueio dos bens do artista.

No entanto, a juíza Calado da Cruz refutou essa argumentação, esclarecendo que, embora a prisão preventiva e a suspensão de alguns direitos tenham sido revogadas, as ordens de bloqueio e sequestro de bens ainda se mantêm vigentes. “Os fundamentos que embasaram a decisão original permanecem inalterados, justificando a manutenção das restrições patrimoniais”, destacou a magistrada.

A decisão da juíza reafirma a gravidade das circunstâncias que levaram à adoção dessas medidas, ressaltando a importância de proteger os interesses da Justiça neste caso.

Além de Gusttavo Lima, outros indivíduos e entidades, incluindo Carlos Alberto Coelho Rocha, Maria Bernadette Pedrosa Campos, e diversas lotéricas, estão envolvidos no processo. O Jockey Clube Cearense, onde Carlos Alberto atua, é um dos alvos da investigação por supostas atividades de lavagem de dinheiro.

As defesas de algumas dessas partes também solicitaram o desbloqueio de contas e bens. Maria Bernadette, por exemplo, pediu a restituição de valores referentes à sua aposentadoria, que foram bloqueados. A juíza acatou esse pedido, permitindo a liberação dos valores.

Na mesma decisão, a juíza negou a autorização de viagem aos sócios da operadora de jogos Vai de Bet, José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Truta Henrique Rocha. A juíza argumentou que não apresentaram justificativas concretas que tornassem a viagem necessária, uma vez que a comunicação com seus advogados poderia ser feita de forma virtual. Além disso, o pedido foi feito fora do expediente e apenas um dia antes da data da viagem.

Essa decisão reforça a continuidade das investigações em torno da Operação Integration, que continua a desvelar conexões e práticas suspeitas relacionadas a lavagem de dinheiro e jogos ilegais no Brasil.

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