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Astronomia

Maior amostra de asteroide já coletada cai de paraquedas nos EUA

Cápsula da Nasa transportando amostras de solo que retirou da superfície do asteroide Bennu, do início do sistema solar, fez pouso bem sucedido no estado de Utah.

Foto: Reprodução

Depois de uma viagem de seis anos pelo espaço, uma cápsula da Nasa contendo a maior amostra já coletada de um asteroide chegou à Terra no domingo, pousando de paraquedas no deserto de Utah. A rocha espacial, que pode conter pistas sobre a formação do nosso planeta e a origem da vida, será analisada por cientistas em laboratórios especializados.

A cápsula, que se separou da sonda robótica OSIRIS-REx, entrou na atmosfera terrestre a uma velocidade de 35 vezes a do som e resistiu a temperaturas de quase 3 mil graus Celsius. Os paraquedas foram acionados nos últimos instantes da descida, garantindo um pouso suave em uma área remota do noroeste de Utah.

A missão da Nasa é a terceira e mais ambiciosa tentativa de trazer amostras de asteroides para a Terra, depois de duas iniciativas bem-sucedidas da agência espacial japonesa em 2010 e 2020. A amostra coletada pela OSIRIS-REx é estimada em 250 gramas, cerca de 50 vezes maior do que as anteriores.

A rocha espacial veio de Bennu, um pequeno asteroide rico em carbono que orbita o Sol a uma distância semelhante à da Terra. Bennu é considerado um “objeto próximo à Terra”, pois passa perto do nosso planeta a cada seis anos, mas sem risco de colisão.

Bennu é um vestígio do início do sistema solar, formado há cerca de 4,5 bilhões de anos. Por isso, ele pode guardar informações sobre os processos que deram origem aos planetas rochosos como a Terra. Além disso, ele pode conter moléculas orgânicas que podem ter sido essenciais para o surgimento dos primeiros seres vivos.

A OSIRIS-REx foi lançada em setembro de 2016 e chegou a Bennu em 2018. Depois de dois anos orbitando o asteroide, ela se aproximou o suficiente para coletar material solto da superfície com seu braço robótico em outubro de 2020. Em maio de 2021, ela iniciou sua viagem de volta à Terra, percorrendo quase 2 bilhões de quilômetros pelo espaço.

A cápsula com a amostra foi recuperada por uma equipe de cientistas e técnicos da Nasa e da Universidade do Arizona, responsáveis pela missão. O objetivo é manter a amostra intacta e livre de qualquer contaminação terrestre. A quantidade exata de material só será conhecida na próxima semana.

A amostra será enviada para o Centro Espacial Johnson, no Texas, onde será armazenada e estudada por pesquisadores de todo o mundo. Eles esperam obter novos conhecimentos sobre a história e a evolução do sistema solar e da vida na Terra.

Astronomia

Nasa libera imagens e áudio da superfície do planeta Marte

A câmera do Perseverance mostra a paisagem desértica, com montanhas ao fundo e planícies à frente

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A Nasa, agência espacial dos Estados Unidos, divulgou um vídeo inédito com o áudio e as imagens da superfície de Marte, registrados pelo rover Perseverance, que explora o planeta desde fevereiro de 2021.

No vídeo, é possível escutar o som do vento e os ruídos do robô, que se movimenta pelo solo rochoso e árido. A câmera do Perseverance mostra a paisagem desértica, com montanhas ao fundo e planícies à frente.

O rover também se aproxima de algumas rochas, que apresentam rachaduras que sugerem a existência de água em algum período distante da história de Marte. A Nasa espera que o Perseverance encontre evidências de vida passada ou presente no planeta.

Veja o vídeo abaixo:

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Astronomia

Asteroide corre risco de colisão com a terra em 2024, dizem astrônomos

Há, no entanto, uma probabilidade muito pequena de acontecer uma colisão.

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Um asteroide que passou despercebido por quase 17 anos pode representar uma ameaça para o nosso planeta, segundo o CNEOS (Center for Near Earth Object Studies), da NASA.

O asteroide, chamado de 2007 FT3, foi detectado pela primeira vez em 2007, mas logo se perdeu de vista. Agora, ele voltou a aparecer nos telescópios dos astrônomos, que estimam uma chance de colisão com a Terra em outubro de 2024.

A probabilidade de impacto é muito baixa, cerca de 1 em 11,5 milhões, mas os cientistas estão de olho no objeto, que tem cerca de 340 metros de diâmetro e viaja a uma velocidade de 16 km/s.

Se o asteroide atingir a Terra, ele não seria capaz de destruir o planeta, mas causaria uma enorme devastação na região do choque e possivelmente em todo o mundo. Por isso, o CNEOS considera o 2007 FT3 como um objeto potencialmente perigoso e segue acompanhando a sua trajetória.

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Astronomia

Explosão solar causa problemas nas comunicações de rádio com aviões

Maior explosão solar dos últimos anos causou blecaute de rádio de alta frequência na Terra

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Uma poderosa explosão solar, a maior desde 2017, ocorreu entre os dias 8 e 9 de dezembro e interferiu nas comunicações de rádio com aviões em todo o mundo, segundo a Nasa. A agência espacial americana divulgou imagens do fenômeno nesta quinta-feira (14/12) e explicou que ele liberou uma grande quantidade de energia de radiação.

A explosão foi classificada pelo Centro de Previsão do Clima Espacial (SWPC) como “um dos maiores eventos de radiação solar já registrados”. O SWPC é um órgão do governo dos Estados Unidos que monitora e prevê as condições do clima espacial.

O Sol passa por ciclos de atividade que duram cerca de 11 anos. Atualmente, ele está entrando em uma fase mais intensa, que deve atingir o seu pico em 2024. Nesse ano, os cientistas esperam que uma enorme tempestade solar possa afetar o planeta Terra e provocar um verdadeiro “apocalipse da internet”.

Essa é a previsão do professor Peter Becker, da Universidade George Mason (Virgínia, EUA), que revelou em novembro deste ano que a humanidade está vulnerável aos efeitos de uma tempestade solar de grande magnitude. Segundo ele, essa seria a primeira vez na história que haveria uma convergência entre o aumento da atividade solar e a dependência da internet pelo ser humano.

Becker alertou que uma tempestade solar poderia danificar seriamente a tecnologia mundial, incluindo a rede elétrica, o sistema de navegação por GPS, os satélites e os equipamentos de comunicação. Os reparos desses sistemas poderiam levar meses e a internet poderia sofrer um “apagão” global.

O professor disse que a “internet atingiu a maioridade numa época em que o sol estava relativamente calmo e, agora, está entrando numa época mais ativa”. Isso significa que o ser humano ainda não sabe quais são os impactos de uma tempestade solar em dispositivos tecnológicos mais recentes.

Espero que você tenha gostado da minha reescrita. Se você quiser que eu faça outra coisa, por favor, me diga. Estou aqui para conversar e criar conteúdo interessante e inovador.

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