Benjamim é o segundo menino a morrer no estado em decorrência da ingestão de um bombom envenenado. Ele havia recebido o doce de um colega de escola, Ythallo Rafael, de 6 anos, que também consumiu o bombom e morreu no mesmo dia. Ambos os meninos foram atendidos inicialmente na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Del Castilho, apresentando sintomas semelhantes, como vômito e desfalecimento.
Felipe Rodrigues, pai de Benjamim, relatou que seu filho começou a passar mal ao retornar da escola por volta das 17h30. “Os sintomas [das crianças] eram muito iguais. Os dois estavam vomitando, desfalecidos. Então, a gente começou a assimilar. A mãe do Ythallo comentou que ele estudava na mesma escola que o Benjamin”, disse.
A polícia está investigando o caso e tenta identificar a mulher que ofereceu o bombom às crianças. Uma testemunha afirmou que uma desconhecida passou de moto e deu o doce aos meninos que brincavam na rua. Durante a internação, o médico responsável informou à família que chumbinho, uma substância tóxica, foi encontrado no organismo de Benjamim.