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Astronomia

Asteroide corre risco de colisão com a terra em 2024, dizem astrônomos

Há, no entanto, uma probabilidade muito pequena de acontecer uma colisão.

Foto: Reprodução

Um asteroide que passou despercebido por quase 17 anos pode representar uma ameaça para o nosso planeta, segundo o CNEOS (Center for Near Earth Object Studies), da NASA.

O asteroide, chamado de 2007 FT3, foi detectado pela primeira vez em 2007, mas logo se perdeu de vista. Agora, ele voltou a aparecer nos telescópios dos astrônomos, que estimam uma chance de colisão com a Terra em outubro de 2024.

A probabilidade de impacto é muito baixa, cerca de 1 em 11,5 milhões, mas os cientistas estão de olho no objeto, que tem cerca de 340 metros de diâmetro e viaja a uma velocidade de 16 km/s.

Se o asteroide atingir a Terra, ele não seria capaz de destruir o planeta, mas causaria uma enorme devastação na região do choque e possivelmente em todo o mundo. Por isso, o CNEOS considera o 2007 FT3 como um objeto potencialmente perigoso e segue acompanhando a sua trajetória.

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Astronomia

Nasa libera imagens e áudio da superfície do planeta Marte

A câmera do Perseverance mostra a paisagem desértica, com montanhas ao fundo e planícies à frente

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A Nasa, agência espacial dos Estados Unidos, divulgou um vídeo inédito com o áudio e as imagens da superfície de Marte, registrados pelo rover Perseverance, que explora o planeta desde fevereiro de 2021.

No vídeo, é possível escutar o som do vento e os ruídos do robô, que se movimenta pelo solo rochoso e árido. A câmera do Perseverance mostra a paisagem desértica, com montanhas ao fundo e planícies à frente.

O rover também se aproxima de algumas rochas, que apresentam rachaduras que sugerem a existência de água em algum período distante da história de Marte. A Nasa espera que o Perseverance encontre evidências de vida passada ou presente no planeta.

Veja o vídeo abaixo:

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Astronomia

Explosão solar causa problemas nas comunicações de rádio com aviões

Maior explosão solar dos últimos anos causou blecaute de rádio de alta frequência na Terra

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Uma poderosa explosão solar, a maior desde 2017, ocorreu entre os dias 8 e 9 de dezembro e interferiu nas comunicações de rádio com aviões em todo o mundo, segundo a Nasa. A agência espacial americana divulgou imagens do fenômeno nesta quinta-feira (14/12) e explicou que ele liberou uma grande quantidade de energia de radiação.

A explosão foi classificada pelo Centro de Previsão do Clima Espacial (SWPC) como “um dos maiores eventos de radiação solar já registrados”. O SWPC é um órgão do governo dos Estados Unidos que monitora e prevê as condições do clima espacial.

O Sol passa por ciclos de atividade que duram cerca de 11 anos. Atualmente, ele está entrando em uma fase mais intensa, que deve atingir o seu pico em 2024. Nesse ano, os cientistas esperam que uma enorme tempestade solar possa afetar o planeta Terra e provocar um verdadeiro “apocalipse da internet”.

Essa é a previsão do professor Peter Becker, da Universidade George Mason (Virgínia, EUA), que revelou em novembro deste ano que a humanidade está vulnerável aos efeitos de uma tempestade solar de grande magnitude. Segundo ele, essa seria a primeira vez na história que haveria uma convergência entre o aumento da atividade solar e a dependência da internet pelo ser humano.

Becker alertou que uma tempestade solar poderia danificar seriamente a tecnologia mundial, incluindo a rede elétrica, o sistema de navegação por GPS, os satélites e os equipamentos de comunicação. Os reparos desses sistemas poderiam levar meses e a internet poderia sofrer um “apagão” global.

O professor disse que a “internet atingiu a maioridade numa época em que o sol estava relativamente calmo e, agora, está entrando numa época mais ativa”. Isso significa que o ser humano ainda não sabe quais são os impactos de uma tempestade solar em dispositivos tecnológicos mais recentes.

Espero que você tenha gostado da minha reescrita. Se você quiser que eu faça outra coisa, por favor, me diga. Estou aqui para conversar e criar conteúdo interessante e inovador.

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Astronomia

Chuva de meteoros terá até 120 ‘estrelas cadentes’ por hora no Brasil

As Geminídas acontecem uma vez por ano na Terra, sempre por volta de meados de dezembro. É uma das chuvas com maior taxa de meteoros por hora.

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Prepare-se para um show de luzes no céu nas noites de quarta e quinta-feira (14 e 15/12). A Geminídas, a última e mais espetacular chuva de meteoros visível no Brasil neste ano, vai atingir o seu pico, com até 120 meteoros por hora.

Esses meteoros são pedaços do asteroide 3200 Phaeton, que se desprendem e entram na atmosfera da Terra a uma velocidade impressionante de 260 mil km/h. Eles queimam e brilham no céu, criando um efeito de estrelas cadentes.

O fenômeno pode ser observado a olho nu, sem a necessidade de telescópios ou binóculos, desde que o céu esteja limpo e escuro. A melhor forma de apreciar a chuva de meteoros é se afastar das luzes da cidade e se deitar em um lugar confortável, olhando para o céu por alguns minutos.

A direção de onde os meteoros vêm é a da constelação de Gêmeos, que dá o nome à chuva. Essa constelação fica na direção nordeste do céu, mais para o lado onde o sol nasce. Ela começa a aparecer por volta das 22h30 ou 23h, dependendo do local de observação.

A Geminídas acontece todos os anos em dezembro, quando a Terra cruza a órbita do asteroide 3200 Phaeton, que tem cerca de 5 km de diâmetro e foi descoberto em 1983. Ele é considerado um asteroide “potencialmente perigoso”, pois passa muito perto da Terra a cada 1,4 anos.

A chuva de meteoros já está ocorrendo desde o início do mês, mas o seu ápice será na noite de quinta-feira, quando a constelação de Gêmeos estará mais alta no céu. No entanto, já será possível ter uma boa visão do fenômeno na noite de quarta-feira.

As regiões Norte e Nordeste do país terão uma vantagem na observação, pois a constelação de Gêmeos estará melhor posicionada no céu nessas áreas. Mas em qualquer lugar do Brasil onde a constelação for visível, será possível ver a chuva de meteoros.

“É uma das chuvas mais bonitas e intensas do ano. Vale a pena ficar acordado um pouco mais e admirar esse espetáculo da natureza”, diz Roberto Costa, professor do Departamento de Astronomia da Universidade de São Paulo (USP).

Costa recomenda que as pessoas usem aplicativos de celular para localizar a constelação de Gêmeos e a chuva de meteoros no céu. Ele também alerta que as pessoas evitem lugares perigosos ou isolados para ver o fenômeno.

Outro fator que favorece a observação da Geminídas neste ano é a fase da lua. Como estamos quase na lua nova, o céu ficará mais escuro e os meteoros terão mais contraste. Se a lua estivesse cheia, ela ofuscaria a visão dos meteoros.

A astrofísica Eliade Lima, professora da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), explica que a fase da lua e a posição da constelação de Gêmeos são os principais fatores que determinam a qualidade da visualização da chuva de meteoros.

“A Geminídas é uma chuva muito especial, pois é originada de um asteroide e não de um cometa, como a maioria das outras. Ela também é muito rica em meteoros de diferentes cores e tamanhos, o que torna a experiência ainda mais interessante”, diz Lima.

Ela ressalta que a chuva de meteoros não representa nenhum risco para a Terra ou para os satélites em órbita, pois os meteoros são muito pequenos e se desintegram completamente na atmosfera.

“É uma oportunidade única de ver um pouco da história do nosso sistema solar, pois esses meteoros são fragmentos de um corpo celeste que existe há bilhões de anos”, conclui Lima.

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