Astronomia

Astronauta da NASA quebra (sem querer) recorde de 1 ano no espaço 

Frank Rubio está na Estação Espacial Internacional desde setembro de 2022 e superou o recorde anterior, do aposentado da Nasa Mark Vande Hei

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Foto: Reprodução

Um feito extraordinário foi alcançado no espaço por um astronauta da NASA, mas não da forma que ele esperava. Frank Rubio, um dos tripulantes da Estação Espacial Internacional (ISS), completou um ano em órbita na segunda-feira, 11 de setembro, estabelecendo um novo recorde do espaço para os Estados Unidos. No entanto, sua missão original era de apenas seis meses, e ele só ficou mais tempo no espaço por causa de uma falha técnica na nave que o levaria de volta à Terra.

Rubio decolou do Cazaquistão em 21 de setembro de 2022, junto com os cosmonautas russos Sergey Prokopyev e Dmitry Petelin. Eles embarcaram na nave Soyuz MS-22, que deveria retornar em março deste ano. Porém, em dezembro de 2022, os controladores de voo detectaram um problema no sistema de refrigeração da Soyuz, que poderia comprometer a segurança da reentrada na atmosfera.

Para resolver a situação, a agência espacial russa Roscosmos enviou uma nave de resgate em fevereiro deste ano, mas isso significava que Rubio e seus colegas teriam que esperar até setembro para voltar à Terra, já que a ISS tem uma capacidade limitada de ocupação e não poderia receber novos visitantes antes disso.

Assim, Rubio acabou ultrapassando o recorde anterior de 355 dias, três horas e 45 minutos no espaço, que pertencia ao seu compatriota Mark Vande Hei. Ele também se aproximou do recorde mundial de 437 dias no espaço, que ainda é mantido pelo cosmonauta russo Valeri Polyakov desde 1995.

Em uma entrevista à televisão americana, Rubio disse que se sente honrado por fazer parte da história da exploração espacial, mas também reconheceu que seu recorde pode ser batido em breve por outros astronautas. Ele afirmou que o mais importante é aprender como o corpo humano se adapta ao ambiente espacial e como otimizar esse processo para futuras missões a destinos mais distantes, como a Lua ou Marte.

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