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Banco do Brics: entenda o que é a instituição que será comandada por Dilma Rousseff

Dilma foi formalmente nomeada como presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, também conhecido como o banco do Brics, o grupo econômico composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Scarlett Rocha/Agif/Estadão Conteúdo

Nesta sexta-feira (24), o governo Lula oficializou a indicação da ex-presidente Dilma Rousseff como presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), conhecido como “banco do Brics”. O mandato de Dilma se estenderá até julho de 2025.

A seguir, saiba mais sobre o banco do Brics e o grupo econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, incluindo como funciona.

  • O que é o banco do Brics?
  • O que são os Brics e de onde surgiu o grupo?
  • Como foi criado do termo Brics?
  • Dilma no comando do NBD

O que é o banco do Brics

Em julho de 2014, o Brasil foi o país anfitrião da sexta cúpula do Brics, realizada em Fortaleza, Ceará, nos dias 15 e 16. Durante a reunião, o grupo assinou o acordo para a criação do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), que tem como objetivo oferecer suporte financeiro para projetos públicos e privados de infraestrutura e desenvolvimento sustentável em economias emergentes e países em desenvolvimento, incluindo os cinco membros do Brics. O projeto foi efetivado em 3 de julho de 2015.

O banco está sediado em Xangai, na China, e teve um capital inicial subscrito de US$ 50 bilhões, com autorização para alcançar US$ 100 bilhões. Os cinco países que compõem o Brics contribuíram com US$ 10 bilhões cada.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores (MRE), a participação do Brasil no NBD trará benefícios econômicos ao país por meio do financiamento de obras de infraestrutura e da participação de empresas brasileiras em licitações de projetos nos países membros, financiados pelo banco.

O NBD é constituído por um conselho de governadores, um conselho de diretores, um presidente e quatro vice-presidentes. A presidência é rotativa entre os representantes dos países do Brics, enquanto os quatro vice-presidentes são indicados pelos demais países membros.

O que são os Brics e de onde surgiu o grupo?

Inicialmente chamado de Bric e fundado em 2006, o bloco de países emergentes era composto por Brasil, Rússia, Índia e China. Em 2011, a África do Sul se juntou ao grupo, que passou a se chamar Brics, com o acréscimo do “S” inicial em inglês (South Africa).

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, os países começaram a se reunir informalmente em 2006, em um encontro realizado simultaneamente à Assembleia-Geral da ONU. A partir de 2009, os chefes de Estado e de governo dos países-membros se reúnem anualmente, estabelecendo uma nova entidade político-diplomática.

O Brics não é uma aliança política nem um bloco comercial ou militar formal. Desde a sua criação, o grupo negocia acordos de cooperação e comércio com o objetivo de estimular o crescimento econômico.

Como foi criado o termo Brics?

Em 2001, o economista britânico Jim O’Neill criou o acrônimo “Bric”, usando as iniciais dos quatro países emergentes que tinham potencial econômico para superar as grandes potências mundiais em até cinquenta anos.

A partir de 2006, o grupo tornou-se um mecanismo internacional quando Brasil, Rússia, Índia e China decidiram dar um caráter diplomático ao termo na 61ª Assembleia Geral das Nações Unidas.

Dilma no comando do NBD

Um comitê do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), também conhecido como “banco do Brics”, aprovou a indicação de Dilma Rousseff como nova presidente da instituição, após ela ter passado por uma sabatina com ministros da Economia dos outros países-membros do bloco.

O mandato de Dilma na presidência do banco se estenderá até julho de 2025, e a indicação foi feita pelo governo brasileiro. Antes de Dilma, o cargo foi ocupado pelo diplomata brasileiro Marcos Troyjo, indicado por Jair Bolsonaro em 2020.

Em comunicado, o banco do Brics destacou que, durante seu mandato como presidente do Brasil, Dilma Rousseff enfatizou a ampliação dos programas sociais criados nos governos de Lula e priorizou o combate à pobreza.

“Como resultado de um dos mais intensivos processos de redução da pobreza na história do país, o Brasil saiu do Mapa da Fome da ONU”, diz trecho do comunicado do NBD.

De acordo com o comunicado divulgado à imprensa, o banco afirmou que, em âmbito internacional, Dilma Rousseff sempre defendeu valores como o respeito à soberania de todas as nações, o multilateralismo, o desenvolvimento sustentável, os direitos humanos e a paz.

“Sob o governo dela [Dilma], o Brasil se fez presente em todos os fóruns internacionais sobre clima e proteção do meio ambiente, culminando em uma decisiva participação do Acordo de Paris”, acrescentou.

Segundo a avaliação da instituição financeira, a ex-presidente Dilma Rousseff aumentou de maneira “significativa” a colaboração entre o Brasil e vários países da América Latina, África, Oriente Médio e Ásia.

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Rei da Espanha repreende sogra após flagrante de furto no palácio

Paloma Rocasolano, mãe da rainha Letizia, foi advertida por Felipe VI após ser vista levando alimentos do Palácio de Zarzuela para casa, hábito iniciado durante a pandemia

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Paloma Rocasolano, mãe da rainha Letizia

Paloma Rocasolano, mãe da rainha Letizia, costumava desfrutar de privilégios no Palácio de Zarzuela, residência oficial da monarquia espanhola, por conta de seu vínculo familiar. No entanto, segundo o portal português Flash!, o que inicialmente parecia ser um gesto de hospitalidade acabou se transformando em uma situação que gerou incômodo no rei Felipe VI.

Funcionários do palácio relataram que Paloma se sentia à vontade para utilizar diversos serviços da Casa Real, incluindo lavanderia e refeições, como se fosse moradora permanente. Embora a presença da enfermeira fosse inicialmente justificada pela proximidade com as netas, a princesa Leonor e a infanta Sofia, o comportamento teria extrapolado os limites aceitáveis.

De acordo com os relatos, o ponto de maior polêmica foi quando Paloma foi flagrada levando comida do palácio para casa, hábito que teria começado durante o período de confinamento imposto pela pandemia. “Ela chegou a pedir que alimentos fossem enviados diretamente para sua residência”, informou o portal.

O rei Felipe VI tolerou a situação durante a pandemia, compreendendo as dificuldades do momento. No entanto, o prolongamento desse comportamento levou o monarca a demonstrar sua insatisfação. Ele teria conversado com pessoas próximas e, eventualmente, dado um ultimato à sogra para encerrar a prática.

O episódio veio à tona em meio a outras polêmicas envolvendo a família real, incluindo rumores sobre um caso extraconjugal da rainha Letizia. Essas questões têm alimentado debates sobre a vida privada dos membros da monarquia espanhola e suas relações familiares.

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Dominique Pelicot é condenado a 20 anos de prisão por drogar ex-mulher para estupros em série

Caso histórico envolve mais de 50 réus e revela década de abusos na França

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Sua ex-mulher, Gisèle Pelicot

Dominique Pelicot recebeu a pena máxima de 20 anos de prisão nesta quinta-feira (19/12) após ser considerado culpado por drogar sua ex-mulher, Gisèle Pelicot, e permitir que dezenas de homens a estuprassem ao longo de dez anos. O julgamento, realizado em Avignon, no sul da França, ganhou repercussão internacional pela gravidade dos crimes e pelo número de envolvidos.

As investigações mostraram que Dominique drogava a vítima repetidamente e facilitava os abusos, que eram registrados em vídeo. Outros 50 homens também foram condenados, com penas entre 3 e 15 anos de prisão. Apesar das sentenças, familiares e ativistas criticaram a Justiça, afirmando que as punições ficaram abaixo do esperado para a gravidade dos crimes.

Repercussões e impacto
O caso veio à tona em 2020, quando Dominique foi preso por importunação sexual em um mercado. Durante as investigações, a polícia encontrou imagens que revelaram os abusos contra Gisèle, casada com ele por cinco décadas. Somente após essas descobertas ela soube das agressões.

Na saída do tribunal, Gisèle agradeceu o apoio recebido e afirmou que tornar o caso público foi essencial para “mudar a vergonha de lado”. Manifestantes demonstraram solidariedade à vítima, carregando cartazes com mensagens de apoio, enquanto gritavam “justiça” do lado de fora do tribunal.

Decisões e novos passos legais
A defesa de Dominique anunciou que pretende recorrer da sentença, assim como outros réus. No total, as penas aplicadas aos 51 condenados somam 428 anos de prisão, marcando um dos maiores julgamentos de violência sexual da história recente da França.

O caso é visto como um marco no combate à violência contra mulheres e reforça a necessidade de ampliar discussões sobre proteção e justiça para vítimas de crimes sexuais.

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Prefeitura dos EUA pede fim de adesivos de olhos em esculturas públicas

A prática viralizou nas redes sociais, mas gera custos com remoção e pode causar danos permanentes às obras de arte

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Nos últimos dias, esculturas espalhadas pela cidade de Bend, no estado do Oregon, nos Estados Unidos, têm sido alvo de uma intervenção inusitada: adesivos de olhos “engraçados” têm aparecido fixados em diversas obras de arte pública. A ação rapidamente viralizou nas redes sociais e gerou tanto risos quanto polêmica entre os moradores.

A prefeitura de Bend compartilhou imagens das esculturas modificadas, parte da chamada “Rota de Arte das Rotatórias”, em suas redes sociais. Entre as intervenções, destaca-se uma escultura de dois cervos com olhos adesivos e outra de uma esfera igualmente decorada. Apesar do tom descontraído da ação, os responsáveis pelos atos, apelidados de “Bandido dos Olhinhos” (Googly Eye Bandit), ainda não foram identificados.

Embora a ideia tenha conquistado simpatia de muitos moradores, a prefeitura alertou que a remoção dos adesivos exige cuidado para evitar danos às obras, algumas das quais são feitas de materiais como bronze e aço. Até o momento, a administração já gastou cerca de US$ 1.500 (aproximadamente R$ 9,3 mil) na limpeza de sete das oito peças afetadas. Uma escultura chamada “Phoenix Rising” pode, inclusive, precisar de repintura completa.

Nas redes sociais, a publicação oficial sobre o tema gerou discussões calorosas. Muitos moradores elogiaram a criatividade e a alegria trazidas pelas intervenções. “Minha filha e eu demos uma boa risada ao ver os olhos na galinha flamejante”, comentou um usuário, referindo-se ao apelido da obra “Phoenix Rising”. Outros, no entanto, argumentaram que o dinheiro gasto na remoção poderia ser investido em problemas mais urgentes, como o enfrentamento à falta de moradia.

Rene Mitchell, diretora de comunicações de Bend, explicou que, ao longo dos anos, as esculturas da cidade já foram decoradas com itens sazonais, como chapéus de Natal e guirlandas, que não são removidos. Contudo, os adesivos são tratados de forma diferente, pois podem causar danos permanentes às obras.



“Incentivamos nossa comunidade a interagir com a arte e a se divertir, mas precisamos proteger nosso acervo”, afirmou Mitchell. Ela também reforçou que a intenção da prefeitura não era adotar uma postura rigorosa, mas conscientizar os moradores sobre os impactos negativos da prática.

A história ganhou destaque nacional, chegando a ser mencionada em programas de TV como The Late Show with Stephen Colbert. Apesar da controvérsia, muitos moradores disseram esperar com entusiasmo pelas próximas intervenções criativas que possam surgir durante as festas de fim de ano.

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