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Cenário mágico: pilotos flagram aurora boreal em voo noturno
Fenômeno, que aconteceu no trajeto de São Francisco a Lisboa, é causado por partículas solares que atingem os campos magnéticos da terra
Um fenômeno natural raro e deslumbrante foi testemunhado por pilotos de um avião da TAP Air Portugal, que viajava de São Francisco, nos Estados Unidos, para Lisboa, em Portugal. Eles conseguiram capturar em vídeo uma aurora boreal, uma das mais belas manifestações da natureza, que ocorre nas regiões polares do planeta.
O vídeo foi publicado no canal de YouTube da Best Airplane Seat, e mostra as imagens impressionantes das luzes verdes, azuis e roxas dançando no céu noturno. As auroras são resultado da interação entre partículas carregadas de energia vindas do Sol e os gases da atmosfera terrestre.
Segundo os especialistas, as auroras são causadas por um tipo de tempestade solar chamada ejeção de massa coronal, que emite gás eletrificado e partículas no espaço. Essas partículas viajam pelo espaço até atingirem as linhas do campo magnético da Terra, nos pólos norte e sul, o que geralmente leva cerca de três dias. Ao entrarem na atmosfera, elas colidem com os átomos e moléculas dos gases, como oxigênio e nitrogênio, e liberam energia em forma de luz .
A cor das auroras depende do tipo de gás e da altitude em que ocorre a colisão. O oxigênio emite luz verde, a mais comum, e também vermelha, em altitudes mais elevadas. O nitrogênio produz luz azul e roxa, em altitudes mais baixas. As auroras podem assumir diferentes formas, como faixas, arcos, cortinas ou espirais, e variam de intensidade conforme a atividade solar.
As auroras boreais ocorrem no hemisfério norte, enquanto as auroras austrais ocorrem no hemisfério sul. Elas são mais visíveis nos meses de inverno, quando as noites são mais longas e escuras, e em locais afastados da poluição luminosa das cidades. Alguns dos melhores lugares para observar as auroras são a Noruega, a Islândia, o Canadá, a Finlândia e a Suécia. No Brasil, as auroras são muito raras e só podem ser vistas em algumas regiões do extremo sul do país, como o Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Veja o vídeo abaixo:
