As autoridades esperam confirmar a data para a implementação limitada dentro de alguns dias. Pode ser na próxima semana.
O aplicativo permitirá que as pessoas digitalizem códigos QR semelhantes a códigos de barras para registrar visitas aos locais, bem como implementará o método da Apple e do Google para detectar outros smartphones.
Mas os esforços ainda estão em andamento para entregar resultados de testes médicos dentro do produto.
Os usuários receberão alertas se outras pessoas de quem estiveram recentemente declararem que foram diagnosticados com o coronavírus.
O software fornecerá informações sobre a prevalência da doença na área local para encorajar as pessoas a serem mais cautelosas se os níveis subirem.
O Times relatou que os usuários também podem receber uma contagem aproximada de quantas vezes por dia eles estiveram a 2 m (6,6 pés) de qualquer outra pessoa com o aplicativo instalado, por mais de 15 minutos. Isso pode ajudar as pessoas a identificar situações em que poderiam ter sido mais cuidadosas e ajudar a mudar seu comportamento.
Mas parece que a Baronesa Harding e outros encarregados da equipe de Teste e Rastreamento do NHS ainda não acreditam que o progresso suficiente foi feito para confiar nos sinais do Bluetooth para direcionar os usuários a se auto-isolarem por quinze dias.
Isso contrasta com seus colegas da Irlanda do Norte. Eles lançaram o aplicativo StopCOVID NI na semana passada, que é construído em torno da mesma estrutura Apple-Google.
Ele instrui os usuários a entrarem em quarentena por 14 dias se determinar que há uma boa chance de eles terem sido expostos ao vírus.
A BBC foi informada de que as autoridades estão considerando usar a Ilha de Wight novamente para testar o aplicativo em inglês e, desta vez, outras áreas também podem estar envolvidas.
No entanto, nenhuma decisão formal foi tomada ainda.
Uma tecnóloga disse estar preocupada que o aplicativo esteja sendo empurrado para fora em um estado inacabado para impedir outras perguntas sobre a ausência de um aplicativo de rastreamento de contatos na Inglaterra, em um momento em que os bloqueios locais estão entrando em vigor.
“O fato de o software funcionar no telefone não significa que criará a mudança necessária em uma comunidade”, acrescentou Rachel Coldicutt.
“Só saberemos que é eficaz se produzir mudanças oportunas no comportamento das pessoas.”
ajudar os cidadãos a identificar sintomas e solicitar testes, se necessário
permitem que as pessoas leiam os códigos QR (resposta rápida) exibidos nos lugares que visitam, caso sejam posteriormente identificados como de alto risco
identificar quando um usuário foi exposto a pessoas com o vírus e / ou esteve em locais ligados a múltiplas infecções
fornecer suporte se eles entrarem em auto-isolamento
Ele acrescenta que os sistemas Bluetooth e de código QR são descentralizados.
Isso significa que verificações para ver se um usuário esteve perto de uma pessoa posteriormente diagnosticada como portadora do vírus, ou se esteve em um dos locais sinalizados, acontecem em seu dispositivo. Como consequência, os funcionários não podem identificá-los, a menos que eles mesmos façam contato, o que eles podem fazer para solicitar um teste ou alertar outros.
Ainda não está claro quanto tempo levará até que o aplicativo seja lançado em todo o país na Inglaterra.
“O verdadeiro poder do aplicativo virá com a adoção em massa”, reconhece o documento, acrescentando que as empresas e os serviços públicos serão solicitados a ajudar a incentivar seu uso quando estiver pronto.
Rei da Espanha repreende sogra após flagrante de furto no palácio
Paloma Rocasolano, mãe da rainha Letizia, foi advertida por Felipe VI após ser vista levando alimentos do Palácio de Zarzuela para casa, hábito iniciado durante a pandemia
Paloma Rocasolano, mãe da rainha Letizia, costumava desfrutar de privilégios no Palácio de Zarzuela, residência oficial da monarquia espanhola, por conta de seu vínculo familiar. No entanto, segundo o portal português Flash!, o que inicialmente parecia ser um gesto de hospitalidade acabou se transformando em uma situação que gerou incômodo no rei Felipe VI.
Funcionários do palácio relataram que Paloma se sentia à vontade para utilizar diversos serviços da Casa Real, incluindo lavanderia e refeições, como se fosse moradora permanente. Embora a presença da enfermeira fosse inicialmente justificada pela proximidade com as netas, a princesa Leonor e a infanta Sofia, o comportamento teria extrapolado os limites aceitáveis.
De acordo com os relatos, o ponto de maior polêmica foi quando Paloma foi flagrada levando comida do palácio para casa, hábito que teria começado durante o período de confinamento imposto pela pandemia. “Ela chegou a pedir que alimentos fossem enviados diretamente para sua residência”, informou o portal.
O rei Felipe VI tolerou a situação durante a pandemia, compreendendo as dificuldades do momento. No entanto, o prolongamento desse comportamento levou o monarca a demonstrar sua insatisfação. Ele teria conversado com pessoas próximas e, eventualmente, dado um ultimato à sogra para encerrar a prática.
O episódio veio à tona em meio a outras polêmicas envolvendo a família real, incluindo rumores sobre um caso extraconjugal da rainha Letizia. Essas questões têm alimentado debates sobre a vida privada dos membros da monarquia espanhola e suas relações familiares.
Dominique Pelicot recebeu a pena máxima de 20 anos de prisão nesta quinta-feira (19/12) após ser considerado culpado por drogar sua ex-mulher, Gisèle Pelicot, e permitir que dezenas de homens a estuprassem ao longo de dez anos. O julgamento, realizado em Avignon, no sul da França, ganhou repercussão internacional pela gravidade dos crimes e pelo número de envolvidos.
As investigações mostraram que Dominique drogava a vítima repetidamente e facilitava os abusos, que eram registrados em vídeo. Outros 50 homens também foram condenados, com penas entre 3 e 15 anos de prisão. Apesar das sentenças, familiares e ativistas criticaram a Justiça, afirmando que as punições ficaram abaixo do esperado para a gravidade dos crimes.
Repercussões e impacto O caso veio à tona em 2020, quando Dominique foi preso por importunação sexual em um mercado. Durante as investigações, a polícia encontrou imagens que revelaram os abusos contra Gisèle, casada com ele por cinco décadas. Somente após essas descobertas ela soube das agressões.
Na saída do tribunal, Gisèle agradeceu o apoio recebido e afirmou que tornar o caso público foi essencial para “mudar a vergonha de lado”. Manifestantes demonstraram solidariedade à vítima, carregando cartazes com mensagens de apoio, enquanto gritavam “justiça” do lado de fora do tribunal.
Decisões e novos passos legais A defesa de Dominique anunciou que pretende recorrer da sentença, assim como outros réus. No total, as penas aplicadas aos 51 condenados somam 428 anos de prisão, marcando um dos maiores julgamentos de violência sexual da história recente da França.
O caso é visto como um marco no combate à violência contra mulheres e reforça a necessidade de ampliar discussões sobre proteção e justiça para vítimas de crimes sexuais.
Nos últimos dias, esculturas espalhadas pela cidade de Bend, no estado do Oregon, nos Estados Unidos, têm sido alvo de uma intervenção inusitada: adesivos de olhos “engraçados” têm aparecido fixados em diversas obras de arte pública. A ação rapidamente viralizou nas redes sociais e gerou tanto risos quanto polêmica entre os moradores.
A prefeitura de Bend compartilhou imagens das esculturas modificadas, parte da chamada “Rota de Arte das Rotatórias”, em suas redes sociais. Entre as intervenções, destaca-se uma escultura de dois cervos com olhos adesivos e outra de uma esfera igualmente decorada. Apesar do tom descontraído da ação, os responsáveis pelos atos, apelidados de “Bandido dos Olhinhos” (Googly Eye Bandit), ainda não foram identificados.
Embora a ideia tenha conquistado simpatia de muitos moradores, a prefeitura alertou que a remoção dos adesivos exige cuidado para evitar danos às obras, algumas das quais são feitas de materiais como bronze e aço. Até o momento, a administração já gastou cerca de US$ 1.500 (aproximadamente R$ 9,3 mil) na limpeza de sete das oito peças afetadas. Uma escultura chamada “Phoenix Rising” pode, inclusive, precisar de repintura completa.
Nas redes sociais, a publicação oficial sobre o tema gerou discussões calorosas. Muitos moradores elogiaram a criatividade e a alegria trazidas pelas intervenções. “Minha filha e eu demos uma boa risada ao ver os olhos na galinha flamejante”, comentou um usuário, referindo-se ao apelido da obra “Phoenix Rising”. Outros, no entanto, argumentaram que o dinheiro gasto na remoção poderia ser investido em problemas mais urgentes, como o enfrentamento à falta de moradia.
Rene Mitchell, diretora de comunicações de Bend, explicou que, ao longo dos anos, as esculturas da cidade já foram decoradas com itens sazonais, como chapéus de Natal e guirlandas, que não são removidos. Contudo, os adesivos são tratados de forma diferente, pois podem causar danos permanentes às obras.
“Incentivamos nossa comunidade a interagir com a arte e a se divertir, mas precisamos proteger nosso acervo”, afirmou Mitchell. Ela também reforçou que a intenção da prefeitura não era adotar uma postura rigorosa, mas conscientizar os moradores sobre os impactos negativos da prática.
A história ganhou destaque nacional, chegando a ser mencionada em programas de TV como The Late Show with Stephen Colbert. Apesar da controvérsia, muitos moradores disseram esperar com entusiasmo pelas próximas intervenções criativas que possam surgir durante as festas de fim de ano.