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Mundo

Empresário consome banana de obra de arte avaliada em R$ 35,8 milhões

Justin Sun, empresário do mundo das criptomoedas, consome a famosa banana de Maurizio Cattelan durante uma coletiva, refletindo sobre o valor da arte contemporânea e sua conexão com a cultura popular

A ação gerou debates sobre o valor da arte e sua relação com o mercado

O empresário Justin Sun, conhecido por ser o fundador da plataforma de criptomoedas Tron, fez algo inusitado na manhã desta sexta-feira (29) durante uma coletiva de imprensa em Hong Kong. Ele comeu a banana de uma obra de arte adquirida por ele por US$ 6,2 milhões (aproximadamente R$ 35,8 milhões), intitulado “Comedian”, de Maurizio Cattelan.

Sun aproveitou o momento para refletir sobre o paralelo entre a arte contemporânea e o universo das criptomoedas, destacando a singularidade de sua aquisição. “É muito melhor do que outras bananas”, afirmou após o ato. “Comer a banana numa conferência pode ser uma parte essencial da história dessa obra de arte”, completou.

A obra gerou bastante repercussão no leilão realizado pela Sotheby’s, onde a disputa entre sete compradores elevou o preço da peça, que inicialmente estava cotada a US$ 800 mil, para um valor final de US$ 6,2 milhões (comissões incluídas). O leilão ocorreu na última semana e gerou grande curiosidade sobre o verdadeiro valor do item, que mistura arte e provocação.

Ao adquirir a obra, Sun prometeu fazer a experiência ainda mais imersiva, comendo a fruta como parte de sua interpretação pessoal da obra, buscando refletir sobre o lugar da arte tanto na história quanto na cultura popular.

O empresário de 34 anos já havia causado furor no mercado de arte em 2021 ao comprar a famosa escultura “The Nose”, de Alberto Giacometti, por US$ 78,4 milhões (cerca de R$ 422 milhões na época).

A peça “Comedian” também gerou discussões sobre o valor da arte e sua relação com o mercado. Shah Alam, de 74 anos, o vendedor da banana, se disse surpreso ao saber que sua simples fruta foi leiloada por milhões de dólares. “Eu sou um homem pobre e nunca imaginei que essa fruta teria esse valor”, disse o comerciante.

A banana, que na verdade é substituída frequentemente devido à sua perecibilidade, já havia sido comida em outra ocasião pelo artista performático David Datuna, durante a exibição da obra no Art Basel de Miami, em 2019. Na ocasião, ele a retirou da parede e a comeu diante do público, gerando um grande alvoroço nas redes sociais e nos meios de comunicação. Em 2020, um estudante sul-coreano também se aproveitou da instalação para comer a fruta, em uma ação que gerou comentários sobre o significado da obra.

Em relação ao valor exorbitante da peça, a Sotheby’s afirmou que o valor não está apenas na banana em si, mas na reflexão que a obra provoca sobre o mercado da arte e seu conceito. A própria Sotheby’s destacou que o trabalho de Cattelan visa desafiar as noções tradicionais sobre o que é arte e como atribuímos valor a ela. O chefe de arte contemporânea da casa de leilões, David Galperin, explicou que a obra gera discussões fundamentais sobre o mundo da arte contemporânea, questionando o que realmente define uma obra de valor.

Assim, o valor de “Comedian” não está apenas na banana em si, mas no impacto cultural e filosófico que a obra representa, tornando-se um ícone da arte moderna.

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Astronautas têm retorno à Terra adiado novamente: entenda o motivo

Problemas técnicos na cápsula da Boeing e atrasos em lançamentos da SpaceX estendem missão na ISS

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Os astronautas Barry Butch Wilmore e Suni Williams

Os astronautas Barry Butch Wilmore e Suni Williams, em missão na Estação Espacial Internacional (ISS), terão que aguardar mais tempo antes de retornar à Terra. Segundo a NASA, o retorno, inicialmente previsto para fevereiro, foi reprogramado para o final de março ou início de abril devido a atrasos na preparação da nova cápsula da SpaceX, que levará a tripulação substituta.

Wilmore e Williams decolaram em junho a bordo da Starliner, da Boeing, para um voo de teste que deveria durar apenas oito dias. Entretanto, falhas no sistema de propulsão da cápsula impossibilitaram seu uso seguro no retorno, obrigando a NASA a estender a permanência da dupla na ISS.

Histórico e novas medidas

Desde setembro, a Starliner permanece acoplada à ISS, e equipes da Boeing e da NASA realizam análises técnicas para identificar as causas das falhas. Paralelamente, a SpaceX assumiu a missão de trazer os astronautas de volta. Apesar da possibilidade de utilizar uma cápsula reserva, a empresa optou por aguardar a conclusão da nova unidade, garantindo maior segurança na operação.

A NASA reforçou que a troca de tripulação ocorrerá com sobreposição na estação, prática que facilita a transição e garante continuidade nas pesquisas.

O caso reflete os desafios de consolidar a Starliner como alternativa viável no transporte de astronautas, algo fundamental para reduzir a dependência exclusiva da SpaceX, que atualmente domina as missões tripuladas americanas.

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Elon Musk se torna a primeira pessoa com fortuna de US$ 400 bilhões

Valorização da SpaceX e alta recorde das ações da Tesla impulsionam o patrimônio do bilionário, que se consolida como o mais rico do mundo

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O empresário Elon Musk

Nova York, EUA – O empresário Elon Musk atingiu um feito inédito no mundo financeiro: seu patrimônio líquido alcançou impressionantes US$ 400 bilhões, de acordo com informações divulgadas pela Bloomberg. Ele é o primeiro a atingir essa marca, consolidando sua posição como a pessoa mais rica do planeta.

O aumento significativo em sua riqueza pessoal, quase US$ 20 bilhões em poucos dias, foi impulsionado por uma nova avaliação da SpaceX, que agora está avaliada em cerca de US$ 350 bilhões. A empresa firmou um acordo para a compra de até US$ 1,25 bilhão em ações privilegiadas, fortalecendo ainda mais seu valor de mercado.

Impacto pós-eleições
Desde a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais de 2024, os negócios de Musk têm experimentado um crescimento extraordinário. Uma aliança estratégica com o presidente eleito levou as empresas do bilionário ao centro das atenções. Além de comandar a Tesla e a SpaceX, Musk é proprietário da plataforma X e CEO de iniciativas como Neuralink, xAI e The Boring Company.

Em um movimento inusitado, Musk foi nomeado, ao lado de Vivek Ramaswamy, para liderar o novo “Departamento de Eficiência Governamental” (DOGE), batizado em homenagem à famosa criptomoeda Dogecoin.

A Tesla em ascensão
As ações da Tesla fecharam em um recorde histórico na última quarta-feira (11), cotadas a US$ 424,77. Esse desempenho reflete o otimismo dos investidores em relação ao mercado, com o índice Nasdaq ultrapassando os 20.000 pontos pela primeira vez. Desde o dia das eleições, as ações da Tesla tiveram um aumento de 65%, impulsionadas pela expectativa de desregulamentações favoráveis ao setor durante o governo Trump.

Musk, que é o maior acionista da Tesla, também viu sua startup de inteligência artificial, xAI, dobrar de valor em novembro, atingindo US$ 50 bilhões após uma nova rodada de investimentos, conforme relatado pelo Wall Street Journal.

Comparação com outros bilionários
Atualmente, Musk acumula uma fortuna US$ 140 bilhões maior que a do segundo colocado no ranking de bilionários, Jeff Bezos, fundador da Amazon. A diferença se deve, em parte, ao crescimento contínuo das ações da Tesla e ao pacote de remuneração recorde do empresário, que pode alcançar até US$ 120 bilhões, dependendo da valorização das ações da montadora.

Embora a liderança na lista de bilionários seja frequentemente disputada, Musk continua a expandir suas fontes de riqueza, consolidando-se como uma figura singular na história econômica mundial.

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Stanley recolhe milhões de garrafas térmicas após queimaduras em usuários

Defeitos nas tampas de dois modelos causaram vazamentos de líquidos quentes; 38 pessoas ficaram feridas

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Foto - divulgação

A marca americana Stanley anunciou o recolhimento de cerca de 2,6 milhões de garrafas térmicas nesta quinta-feira (12), após dezenas de relatos de usuários que sofreram queimaduras. A Comissão de Segurança de Produtos de Consumo dos Estados Unidos identificou falhas nas tampas dos modelos Switchback e Trigger Action, apontando risco de vazamento de líquidos quentes.

Segundo o órgão, a empresa recebeu 91 reclamações globais sobre o problema, com 38 casos confirmados de queimaduras. Os produtos afetados, vendidos entre US$ 20 e US$ 50 (aproximadamente R$ 120 a R$ 300), foram retirados do mercado.

Em comunicado, a Stanley reforçou seu compromisso com a qualidade e afirmou estar empenhada em melhorar continuamente seus produtos. A marca tem conquistado grande popularidade nos últimos anos, com edições limitadas gerando filas e até incidentes, como o furto de 65 itens na Califórnia, avaliado em US$ 2.500 (R$ 14,8 mil).

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