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Mundo

França se torna 2º país da Europa a atingir 1 milhão de casos de Covid-19

A Espanha alcançou a marca na última quarta-feira (21)

Covid-19: DF vai aplicar 10 mil testes rápidos na população
Foto: Rayra Paiva Franco/O Panorama

Com registro de contaminação equilibrado nos últimos meses, a França superou a marca de 1 milhão de casos confirmados da Covid-19. Apenas no último dia o país apresentou mais de 40 mil novos contágios. O recorde chegou no momento em que a Europa enfrenta uma segunda onda da doença no continente.

De acordo com a agência de saúde local, a França registrou 298 óbitos nas últimas 24 horas. Atualmente, 34.508 pessoas morreram no país por decorrência da Covid-19.

Os recentes dados da Covid-19 obrigaram o presidente da França, Emmanuel Macron, a retornar com algumas medidas de segurança. Os protocolos de distanciamento social e higiene servem para tentar frear o crescente número de contágios na região.

No começo de setembro os franceses registraram cerca de 4,5% de resultados positivos, a escala mais que triplicou e aumentou para 15,1% nessa sexta-feira (23). O país fica atrás apenas da Espanha no número de casos confirmados na Europa.

Epicentro da Covid-19

Apesar dos números de óbitos e casos confirmados na Europa serem menores que em outros países – Brasil incluso –, a segunda onda de contaminação assusta a população da região.

A Europa foi o segundo epicentro da doença no mundo. Sendo assim, ainda em março os casos cresceram de forma desproporcional e o continente ultrapassou a China tanto em registros da doença quanto em óbitos. À época, a região também chegou a acumular mais casos diários que o restante do mundo, juntos.

Ainda no começo da pandemia a Organização Mundial da Saúde (OMS) organizou uma coletiva de imprensa para anunciar o continente europeu como o novo epicentro da doença. Os países ao redor do mundo, então, começaram a pegar a Europa como exemplo. Os protocolos de higiene e as medidas de distanciamento foram obrigatórias para a população da região. Contudo, enfrentaram lockdown durante a época de maior contágio da doença.

Agora, meses depois, a população enfrenta um novo aumento de casos. De acordo com Macron, cerca de 46 milhões de franceses devem ser afetados pelas medidas impostas para reduzir a contaminação da doença no país.

Mundo

Queda de avião da Embraer no Cazaquistão foi causada por sistema de defesa russo, apontam fontes

Aeronave Embraer 190, operada pela Azerbaijan Airlines, caiu próximo à cidade de Aktau; investigação aponta possível envolvimento de sistema de defesa russo

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Um sistema de defesa russo teria sido responsável pela queda de um avião da Embraer no Cazaquistão, na última quarta-feira (25), segundo informações obtidas pela agência Reuters com quatro integrantes da investigação e uma fonte do governo dos Estados Unidos.

A aeronave, pertencente à Azerbaijan Airlines, partiu de Baku, capital do Azerbaijão, em direção a Grózni, na Rússia, e caiu próximo à cidade de Aktau, no Cazaquistão. O acidente resultou na morte de 38 das 67 pessoas a bordo.

Confira o momento exato em que o avião da Embraer perde o controle e cai no Cazaquistão:



Investigação aponta uso de sistema Pantsir-S

De acordo com as fontes, o avião foi atingido por disparos de um sistema de defesa aéreo russo Pantsir-S. Ainda segundo os relatos, o ataque não teria sido intencional, pois os militares russos acreditavam que se tratava de drones ucranianos que sobrevoavam a região no momento.

Além dos danos causados pelo impacto, a investigação aponta que o sistema de guerra eletrônica russo teria interferido no GPS da aeronave, provocando oscilações na altitude durante o voo. Imagens divulgadas mostram danos na cauda do avião, reforçando a hipótese de ataque.

Especulações e respostas oficiais

Questionado sobre as suspeitas, o vice-primeiro-ministro do Cazaquistão afirmou que o governo “não confirma nem nega” o envolvimento do sistema russo na queda. Já o Kremlin declarou que aguardará os resultados de sua própria investigação antes de emitir qualquer declaração.

Inicialmente, a Rússia sugeriu que o acidente teria sido causado por uma colisão com pássaros ou pela neblina intensa.

Detalhes do voo e do acidente

  • O avião, um Embraer 190, realizava o voo J2-8243 com 62 passageiros e cinco tripulantes a bordo, incluindo cidadãos do Azerbaijão, Cazaquistão, Rússia e Quirguistão.
  • Após perder o controle, a aeronave tentou realizar um pouso de emergência cerca de 3 quilômetros de Aktau.
  • Dos 67 ocupantes, 38 morreram e os demais foram resgatados com ferimentos variados.

Transparência prometida

O chefe do Parlamento do Cazaquistão, Ashimbayev Maulen, garantiu que as investigações conduzidas por Cazaquistão, Rússia e Azerbaijão não ocultarão informações. “Nenhum desses países está interessado em esconder informações. Todas serão disponibilizadas ao público”, afirmou.

O caso segue em investigação, e o mundo aguarda respostas sobre as reais causas desse trágico acidente.

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Rei da Espanha repreende sogra após flagrante de furto no palácio

Paloma Rocasolano, mãe da rainha Letizia, foi advertida por Felipe VI após ser vista levando alimentos do Palácio de Zarzuela para casa, hábito iniciado durante a pandemia

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Paloma Rocasolano, mãe da rainha Letizia

Paloma Rocasolano, mãe da rainha Letizia, costumava desfrutar de privilégios no Palácio de Zarzuela, residência oficial da monarquia espanhola, por conta de seu vínculo familiar. No entanto, segundo o portal português Flash!, o que inicialmente parecia ser um gesto de hospitalidade acabou se transformando em uma situação que gerou incômodo no rei Felipe VI.

Funcionários do palácio relataram que Paloma se sentia à vontade para utilizar diversos serviços da Casa Real, incluindo lavanderia e refeições, como se fosse moradora permanente. Embora a presença da enfermeira fosse inicialmente justificada pela proximidade com as netas, a princesa Leonor e a infanta Sofia, o comportamento teria extrapolado os limites aceitáveis.

De acordo com os relatos, o ponto de maior polêmica foi quando Paloma foi flagrada levando comida do palácio para casa, hábito que teria começado durante o período de confinamento imposto pela pandemia. “Ela chegou a pedir que alimentos fossem enviados diretamente para sua residência”, informou o portal.

O rei Felipe VI tolerou a situação durante a pandemia, compreendendo as dificuldades do momento. No entanto, o prolongamento desse comportamento levou o monarca a demonstrar sua insatisfação. Ele teria conversado com pessoas próximas e, eventualmente, dado um ultimato à sogra para encerrar a prática.

O episódio veio à tona em meio a outras polêmicas envolvendo a família real, incluindo rumores sobre um caso extraconjugal da rainha Letizia. Essas questões têm alimentado debates sobre a vida privada dos membros da monarquia espanhola e suas relações familiares.

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Dominique Pelicot é condenado a 20 anos de prisão por drogar ex-mulher para estupros em série

Caso histórico envolve mais de 50 réus e revela década de abusos na França

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Sua ex-mulher, Gisèle Pelicot

Dominique Pelicot recebeu a pena máxima de 20 anos de prisão nesta quinta-feira (19/12) após ser considerado culpado por drogar sua ex-mulher, Gisèle Pelicot, e permitir que dezenas de homens a estuprassem ao longo de dez anos. O julgamento, realizado em Avignon, no sul da França, ganhou repercussão internacional pela gravidade dos crimes e pelo número de envolvidos.

As investigações mostraram que Dominique drogava a vítima repetidamente e facilitava os abusos, que eram registrados em vídeo. Outros 50 homens também foram condenados, com penas entre 3 e 15 anos de prisão. Apesar das sentenças, familiares e ativistas criticaram a Justiça, afirmando que as punições ficaram abaixo do esperado para a gravidade dos crimes.

Repercussões e impacto
O caso veio à tona em 2020, quando Dominique foi preso por importunação sexual em um mercado. Durante as investigações, a polícia encontrou imagens que revelaram os abusos contra Gisèle, casada com ele por cinco décadas. Somente após essas descobertas ela soube das agressões.

Na saída do tribunal, Gisèle agradeceu o apoio recebido e afirmou que tornar o caso público foi essencial para “mudar a vergonha de lado”. Manifestantes demonstraram solidariedade à vítima, carregando cartazes com mensagens de apoio, enquanto gritavam “justiça” do lado de fora do tribunal.

Decisões e novos passos legais
A defesa de Dominique anunciou que pretende recorrer da sentença, assim como outros réus. No total, as penas aplicadas aos 51 condenados somam 428 anos de prisão, marcando um dos maiores julgamentos de violência sexual da história recente da França.

O caso é visto como um marco no combate à violência contra mulheres e reforça a necessidade de ampliar discussões sobre proteção e justiça para vítimas de crimes sexuais.

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