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Meta muda políticas e permite associação de LGBTQIA+ com doenças mentais em suas plataformas

Alterações nas políticas de discurso de ódio da Meta geram polêmica e flexibilizam restrições sobre temas sensíveis

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Imagem - Divulgação

A Meta fez mudanças significativas em suas políticas contra discurso de ódio nas plataformas Facebook, Instagram e Threads, permitindo que, agora, termos relacionados a doenças mentais possam ser associados a identidade de gênero e orientação sexual. A alteração foi anunciada nesta terça-feira (7), no mesmo dia em que a empresa revelou o fim do seu programa de checagem de fatos.

Em comunicado sobre as novas diretrizes, a Meta esclareceu que aceita alegações de doenças mentais ou anormalidades associadas a gênero ou orientação sexual, especialmente em contextos relacionados a discursos políticos ou religiosos sobre questões como transgenerismo e homossexualidade.

A mudança de política, agora mais concisa do que a versão anterior, se aplica a países como Estados Unidos e Reino Unido. No Brasil, ainda aparece a versão antiga, de 2024, que não inclui essas novas atualizações. A empresa foi questionada sobre a implementação das alterações no país, mas se limitou a responder com um comunicado sobre o fim do programa de checagem de fatos.

Além disso, a nova versão das diretrizes permite que usuários usem linguagem ofensiva ao tratar de temas como direitos transgêneros, imigração ou homossexualidade, quando discutidos em contextos políticos ou religiosos.

A Meta também flexibilizou algumas restrições, como a proibição da “autoadmissão de intolerância” relacionada a características protegidas, incluindo homofobia, racismo e islamofobia. No entanto, a plataforma continua a banir conteúdos que possam incitar violência ou discriminação contra pessoas pertencentes a grupos protegidos.

Essa mudança gerou controvérsias, especialmente entre defensores dos direitos LGBTQIA+, que argumentam que tais alterações podem aumentar o discurso de ódio e prejudicar ainda mais as minorias.

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