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Pastor que presidiu funeral de menina é acusado de matá-la

Gretchen Harrington tinha 8 anos quando foi sequestrada e morta ao participar de acampamento bíblico nos EUA.

Foto: Reprodução

Um crime que chocou a comunidade de Marple Township, na Filadélfia, há quase meio século pode finalmente ser solucionado. Um pastor aposentado de 83 anos foi preso na semana passada na Geórgia, acusado de sequestrar e matar uma menina de oito anos que frequentava sua igreja em 1975. O mais surpreendente é que ele era amigo da família da vítima e chegou a conduzir seu funeral.

Gretchen Harrington era uma criança doce e gentil, que exalava bondade para todos, segundo sua família. Ela participava de um acampamento bíblico de verão na Trinity Christian Reformed Church, onde David Zandstra era pastor. Na manhã de 15 de agosto de 1975, ela saiu de casa para ir ao acampamento, mas nunca chegou ao seu destino.

Seu corpo foi encontrado em um bosque próximo quase dois meses depois, sem sinais de violência sexual. A polícia suspeitava que ela tivesse sido estrangulada.

Zandstra sempre negou qualquer envolvimento no caso, mas uma testemunha disse ter visto Gretchen conversando com o motorista de uma caminhonete verde parecida com a dele. Ele também agiu de forma suspeita, reportando o desaparecimento da menina à polícia e se oferecendo para ajudar nas buscas.

Ele chegou a presidir o funeral de Gretchen, fingindo ser amigo da família por anos. Ele se mudou várias vezes, passando pela Califórnia e pelo Texas, até se estabelecer na Geórgia.

O caso foi reaberto em janeiro deste ano, depois que a melhor amiga da filha de Zandstra contou à polícia que ele a havia abusado sexualmente quando ela tinha 10 anos. Ela também mostrou um diário antigo, onde escreveu que achava que ele era o responsável pelo sequestro de Gretchen.

A polícia então interrogou Zandstra novamente e ele acabou confessando o crime. Segundo o policial Eugene Tray, ele parecia aliviado por tirar um peso dos ombros.

O promotor distrital Jack Stollsteimer disse que Zandstra é “o pior pesadelo de todos os pais” e que matou uma pobre menina que confiava nele. Ele foi acusado de assassinato e sequestro de menor de idade e está detido em uma prisão local, aguardando extradição para a Pensilvânia.

O crime ainda assombra a comunidade de Marple Township e foi tema de um livro publicado no ano passado, chamado Marple’s Gretchen Harrington Tragedy: Kidnapping, Murder and Innocence Lost in Suburban Philadelphia (Sequestro, Assassinato e Inocência Perdida no Subúrbio da Filadélfia). A autora Joanna Falcone Sullivan disse que entrevistou Zandstra para o livro e que ele não se lembrava bem dos fatos daquela manhã.

A família Harrington divulgou um comunicado dizendo que a prisão é “um passo mais perto da justiça” e que Gretchen era uma menina especial. “Mesmo agora, quando as pessoas compartilham suas memórias dela, a primeira coisa que elas dizem é como ela era amável”, eles escreveram.

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Rei da Espanha repreende sogra após flagrante de furto no palácio

Paloma Rocasolano, mãe da rainha Letizia, foi advertida por Felipe VI após ser vista levando alimentos do Palácio de Zarzuela para casa, hábito iniciado durante a pandemia

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Paloma Rocasolano, mãe da rainha Letizia

Paloma Rocasolano, mãe da rainha Letizia, costumava desfrutar de privilégios no Palácio de Zarzuela, residência oficial da monarquia espanhola, por conta de seu vínculo familiar. No entanto, segundo o portal português Flash!, o que inicialmente parecia ser um gesto de hospitalidade acabou se transformando em uma situação que gerou incômodo no rei Felipe VI.

Funcionários do palácio relataram que Paloma se sentia à vontade para utilizar diversos serviços da Casa Real, incluindo lavanderia e refeições, como se fosse moradora permanente. Embora a presença da enfermeira fosse inicialmente justificada pela proximidade com as netas, a princesa Leonor e a infanta Sofia, o comportamento teria extrapolado os limites aceitáveis.

De acordo com os relatos, o ponto de maior polêmica foi quando Paloma foi flagrada levando comida do palácio para casa, hábito que teria começado durante o período de confinamento imposto pela pandemia. “Ela chegou a pedir que alimentos fossem enviados diretamente para sua residência”, informou o portal.

O rei Felipe VI tolerou a situação durante a pandemia, compreendendo as dificuldades do momento. No entanto, o prolongamento desse comportamento levou o monarca a demonstrar sua insatisfação. Ele teria conversado com pessoas próximas e, eventualmente, dado um ultimato à sogra para encerrar a prática.

O episódio veio à tona em meio a outras polêmicas envolvendo a família real, incluindo rumores sobre um caso extraconjugal da rainha Letizia. Essas questões têm alimentado debates sobre a vida privada dos membros da monarquia espanhola e suas relações familiares.

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Dominique Pelicot é condenado a 20 anos de prisão por drogar ex-mulher para estupros em série

Caso histórico envolve mais de 50 réus e revela década de abusos na França

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Sua ex-mulher, Gisèle Pelicot

Dominique Pelicot recebeu a pena máxima de 20 anos de prisão nesta quinta-feira (19/12) após ser considerado culpado por drogar sua ex-mulher, Gisèle Pelicot, e permitir que dezenas de homens a estuprassem ao longo de dez anos. O julgamento, realizado em Avignon, no sul da França, ganhou repercussão internacional pela gravidade dos crimes e pelo número de envolvidos.

As investigações mostraram que Dominique drogava a vítima repetidamente e facilitava os abusos, que eram registrados em vídeo. Outros 50 homens também foram condenados, com penas entre 3 e 15 anos de prisão. Apesar das sentenças, familiares e ativistas criticaram a Justiça, afirmando que as punições ficaram abaixo do esperado para a gravidade dos crimes.

Repercussões e impacto
O caso veio à tona em 2020, quando Dominique foi preso por importunação sexual em um mercado. Durante as investigações, a polícia encontrou imagens que revelaram os abusos contra Gisèle, casada com ele por cinco décadas. Somente após essas descobertas ela soube das agressões.

Na saída do tribunal, Gisèle agradeceu o apoio recebido e afirmou que tornar o caso público foi essencial para “mudar a vergonha de lado”. Manifestantes demonstraram solidariedade à vítima, carregando cartazes com mensagens de apoio, enquanto gritavam “justiça” do lado de fora do tribunal.

Decisões e novos passos legais
A defesa de Dominique anunciou que pretende recorrer da sentença, assim como outros réus. No total, as penas aplicadas aos 51 condenados somam 428 anos de prisão, marcando um dos maiores julgamentos de violência sexual da história recente da França.

O caso é visto como um marco no combate à violência contra mulheres e reforça a necessidade de ampliar discussões sobre proteção e justiça para vítimas de crimes sexuais.

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Prefeitura dos EUA pede fim de adesivos de olhos em esculturas públicas

A prática viralizou nas redes sociais, mas gera custos com remoção e pode causar danos permanentes às obras de arte

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Nos últimos dias, esculturas espalhadas pela cidade de Bend, no estado do Oregon, nos Estados Unidos, têm sido alvo de uma intervenção inusitada: adesivos de olhos “engraçados” têm aparecido fixados em diversas obras de arte pública. A ação rapidamente viralizou nas redes sociais e gerou tanto risos quanto polêmica entre os moradores.

A prefeitura de Bend compartilhou imagens das esculturas modificadas, parte da chamada “Rota de Arte das Rotatórias”, em suas redes sociais. Entre as intervenções, destaca-se uma escultura de dois cervos com olhos adesivos e outra de uma esfera igualmente decorada. Apesar do tom descontraído da ação, os responsáveis pelos atos, apelidados de “Bandido dos Olhinhos” (Googly Eye Bandit), ainda não foram identificados.

Embora a ideia tenha conquistado simpatia de muitos moradores, a prefeitura alertou que a remoção dos adesivos exige cuidado para evitar danos às obras, algumas das quais são feitas de materiais como bronze e aço. Até o momento, a administração já gastou cerca de US$ 1.500 (aproximadamente R$ 9,3 mil) na limpeza de sete das oito peças afetadas. Uma escultura chamada “Phoenix Rising” pode, inclusive, precisar de repintura completa.

Nas redes sociais, a publicação oficial sobre o tema gerou discussões calorosas. Muitos moradores elogiaram a criatividade e a alegria trazidas pelas intervenções. “Minha filha e eu demos uma boa risada ao ver os olhos na galinha flamejante”, comentou um usuário, referindo-se ao apelido da obra “Phoenix Rising”. Outros, no entanto, argumentaram que o dinheiro gasto na remoção poderia ser investido em problemas mais urgentes, como o enfrentamento à falta de moradia.

Rene Mitchell, diretora de comunicações de Bend, explicou que, ao longo dos anos, as esculturas da cidade já foram decoradas com itens sazonais, como chapéus de Natal e guirlandas, que não são removidos. Contudo, os adesivos são tratados de forma diferente, pois podem causar danos permanentes às obras.



“Incentivamos nossa comunidade a interagir com a arte e a se divertir, mas precisamos proteger nosso acervo”, afirmou Mitchell. Ela também reforçou que a intenção da prefeitura não era adotar uma postura rigorosa, mas conscientizar os moradores sobre os impactos negativos da prática.

A história ganhou destaque nacional, chegando a ser mencionada em programas de TV como The Late Show with Stephen Colbert. Apesar da controvérsia, muitos moradores disseram esperar com entusiasmo pelas próximas intervenções criativas que possam surgir durante as festas de fim de ano.

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