Saúde

Mulher tem braços e pernas amputados após comer tilápia mal passada

Caso ocorreu no estado da Califórnia, nos Estados Unidos

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Foto: Reprodução

Uma americana de 40 anos teve que passar por uma cirurgia de amputação dos braços e das pernas depois de contrair uma infecção bacteriana grave por comer tilápia mal cozida. O caso aconteceu na Califórnia, nos Estados Unidos, na última quinta-feira (14/9).

A vítima, identificada como Anna Messina, comprou o peixe em um mercado local e o preparou em casa. Dois dias depois, ela começou a se sentir mal e foi levada ao hospital, onde foi diagnosticada com uma infecção por vibrio vulnificus, uma bactéria que pode ser encontrada em frutos-do-mar crus e na água do mar.

Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), a bactéria pode causar vibriose, uma doença que provoca diarreia, cólicas estomacais, vômitos, febre, calafrios e úlceras. Em alguns casos, a infecção pode se espalhar pelo corpo e causar septicemia, uma inflamação generalizada que pode levar à morte.

Foi o que aconteceu com Anna Messina, que entrou em coma e teve falência renal. A infecção também afetou a circulação sanguínea dos seus membros, que ficaram escuros. Os médicos decidiram amputar os braços e as pernas da paciente como uma medida de emergência para salvar a sua vida.

Laura Messina, amiga de Anna, contou ao canal de notícias KRON-TV que ela está em estado crítico e precisa de doações para custear o tratamento. Ela disse que Anna é uma pessoa alegre e generosa, que adora cozinhar e cuidar dos animais.

O CDC informou que são registrados entre 150 e 200 casos de infecção por vibrio vulnificus por ano nos Estados Unidos, e cerca de 20% dos infectados morrem. A maioria dos casos ocorre entre maio e outubro, quando as águas estão mais quentes.

A recomendação do órgão é evitar comer frutos-do-mar crus ou mal cozidos, especialmente ostras, e não entrar em contato com a água do mar se tiver algum corte ou tatuagem na pele. Em agosto deste ano, três pessoas morreram e uma foi internada nos Estados Unidos após serem infectadas pela bactéria. As vítimas tinham entre 60 e 80 anos e consumiram ostras cruas ou nadaram em um lago contaminado.

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