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Polícia prende suspeito de abrir fogo no metrô de Nova York

James foi preso no East Village, em Manhattan

Departamento de Policia de Nova York

A polícia prendeu o homem suspeito de detonar bombas de fumaça e disparar uma arma de fogo que deixou 10 passageiros baleados em um vagão lotado do metrô de Nova York, informou a emissora de televisão NBC New York, citando quatro fontes policiais com conhecimento direto do caso.

Policiais e agentes de segurança federais e estaduais estavam em uma caçada a Frank James, identificado como o suspeito do ataque ocorrido na manhã de terça-feira (12). Além dos baleados, outras 13 pessoas ficaram feridas durante o pânico para fugir do vagão cheio de fumaça.

James, de 62 anos, disparou uma arma semiautomática que mais tarde foi recuperada no local do crime junto com três pentes de munição, um machado, alguns fogos de artifício e um recipiente com gasolina, disse a polícia.

James foi preso no East Village, em Manhattan, informou a NBC New York.

Por: Agência Brasil

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75% dos lixos plásticos encontrados nas praias do Nordeste vieram da África, aponta pesquisa

Principalmente da República Democrática do Congo, destacando os riscos à saúde pública e o impacto ambiental

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Pesquisa revela que 75% do lixo plástico nas praias do Ceará vem da África

Uma pesquisa publicada na revista científica Science of The Total Environment revela que 78,5% da poluição plástica encontrada nas praias do Ceará tem origem africana, com 90% desse total vindo da República Democrática do Congo. Coordenada pelo Projeto Detetive do Plástico, a pesquisa mostra que apenas 15,7% dos plásticos encontrados são de origem brasileira, enquanto 5,8% provêm de outros países, incluindo Índia, Emirados Árabes Unidos, China, Itália e Alemanha.

Lixo trazido por correntes marítimas

O estudo, que utilizou simulações computacionais para monitorar a movimentação dos resíduos, apontou que o lixo é transportado pelas correntes marítimas em um percurso de cerca de cinco a seis meses, da foz do Rio Congo até o litoral brasileiro, especialmente no segundo semestre do ano.

“O que estamos comprovando é que o aporte de plástico nas praias está fortemente associado às correntes marinhas. Estamos recebendo plásticos da África, mas também exportando plástico para outros países. Tudo está conectado”, explica o oceanógrafo Tommaso Giarrizzo, integrante do Instituto de Ciências do Mar (Labomar) da Universidade Federal do Ceará (UFC).

Mapeamento e marcas

A pesquisa também analisou as marcas dos resíduos encontrados. Utilizando técnicas de auditoria de marcas e o Google Lens para identificar logotipos, foram coletados 1.062 resíduos plásticos. Desses, 591 itens possuíam marcas, com 464 (75%) pertencendo a 31 marcas de empresas-mãe africanas.

Dentre as marcas encontradas, 15 eram da indústria de bebidas e 15 da indústria de cosméticos. As tampas de garrafas de refrigerante, suco e água representaram 79,8% dos resíduos africanos. Três marcas congolesas foram responsáveis por 57,9% de todo o lixo encontrado: Festa Cola (36,7%), Zest (13,8%) e Swissta (7,4%).

Riscos à saúde e impacto ambiental

A presença desses resíduos estrangeiros não apenas agrava a poluição ambiental, mas também representa riscos à saúde pública, uma vez que plásticos de diferentes origens podem transportar patógenos desconhecidos. Globalmente, a situação é alarmante: cerca de 385 milhões de toneladas de plástico são produzidas anualmente, com uma quantidade significativa sendo despejada nos oceanos.

Estima-se que entre 8 e 12,7 milhões de toneladas de plástico sejam lançadas ao mar todos os anos, e as projeções indicam que esses números podem triplicar até 2040. Entre 2010 e 2020, o Brasil descartou 940 mil toneladas de resíduos plásticos, segundo um estudo do Center for Ocean-Atmospheric Prediction Studies (COAPS).

Diante dessa crise, a ONU está mediando um tratado global entre 175 países para combater a poluição plástica, com foco na proibição de plásticos descartáveis e na promoção da reciclagem.

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Consulado do Brasil em Roma adere à campanha Sinal Vermelho para combater a violência doméstica

Iniciativa do CNJ fortalece apoio às brasileiras residentes na Itália em situações de vulnerabilidade

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Foto: Divulgação

O Consulado Geral do Brasil em Roma se uniu à campanha Sinal Vermelho, promovendo o enfrentamento da violência doméstica entre a comunidade brasileira na Itália. O acordo foi firmado pela ouvidora nacional da Mulher e conselheira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Renata Gil. Esta campanha, desenvolvida em parceria com a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), visa oferecer um suporte mais robusto para as mulheres que enfrentam situações de violência.

Com uma significativa presença de brasileiros na Itália, onde aproximadamente 159 mil imigrantes residem, a maioria da comunidade é composta por mulheres, representando mais de 70% desse total. A adesão do consulado à campanha se torna um importante mecanismo de proteção, especialmente para aquelas que, por não dominarem o idioma italiano, podem se sentir ainda mais vulneráveis.

Neste ano, o consulado registrou três casos de feminicídio, ressaltando a gravidade do problema. Renata Gil enfatizou a importância da campanha, destacando que “seremos o acolhimento de todas, onde quer que estejam”.

Dados alarmantes do Departamento de Segurança Pública da Itália revelam que, em 2023, 120 mulheres foram assassinadas. Aproximadamente 31,5% das mulheres no país, cerca de 6,78 milhões, já enfrentaram violência física ou sexual ao longo da vida.

Desde o lançamento da campanha Sinal Vermelho em 2020, o CNJ e a AMB têm trabalhado para oferecer um símbolo de auxílio: um X vermelho na palma da mão, que pode ser utilizado como pedido de socorro em farmácias, órgãos públicos e agências bancárias. Essa ação nasceu como resposta ao aumento do feminicídio durante a pandemia de Covid-19, culminando na aprovação da Lei Federal 14.188/2021, que institucionalizou o programa como uma política pública.

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Garçonete confessa abuso de dois adolescentes em hotel após briga com o marido

O caso foi descoberto pelos pais de um dos garotos, que imediatamente acionaram a polícia

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Allison Schardin — Foto: Reprodução/Ramsey County Sheriff’s Office

Roseville, Minnesota – Allison Schardin, 39 anos, admitiu ter abusado sexualmente de dois adolescentes de 15 anos em um hotel, após uma discussão com o marido. O incidente ocorreu em janeiro, enquanto a família de Schardin passava férias no hotel, que também hospedava um time juvenil de hóquei do Colorado, onde os adolescentes jogavam.

Na última sexta-feira (4/10), Schardin se declarou culpada de conduta sexual criminosa de terceiro grau. Antes disso, ela havia se declarado inocente das acusações em maio, mas decidiu mudar sua posição.

De acordo com as autoridades, a garçonete conheceu os adolescentes na banheira de hidromassagem do hotel. Durante a conversa, ela mencionou seus problemas conjugais e chegou a perguntar aos jovens se eles tinham preservativos. Mais tarde, ela enviou uma mensagem via Snapchat para um dos adolescentes, dizendo que havia brigado com o marido e queria ir ao quarto dele. O jovem concordou.

No quarto, onde estavam três jogadores, Schardin fez comentários sobre a diferença de idade, afirmando que eles eram novos o suficiente para serem seus filhos. No entanto, ela iniciou uma conversa sobre sexo e outras questões íntimas, perguntando se os adolescentes eram sexualmente ativos. Posteriormente, ela deitou-se com dois dos garotos enquanto o terceiro apenas observava.

No dia seguinte, a garçonete encontrou novamente os adolescentes no rinque onde eles jogariam uma partida. Um dos menores relatou que ele e o amigo estavam nervosos e queriam “deixar o que aconteceu na noite anterior no passado”, mas Schardin tentou se aproximar deles.

Após o retorno dos adolescentes ao Colorado, Schardin entrou em contato com eles por meio de mensagens. Ela pediu a um deles que não contasse às autoridades sobre o ocorrido e se desculpou com o outro por ter ido ao quarto deles. O caso foi descoberto pelos pais de um dos garotos, que imediatamente acionaram a polícia.

Schardin será sentenciada em janeiro e enfrenta penalidades severas por sua conduta. As autoridades destacaram que a cooperação dos menores e de suas famílias foi crucial para o andamento do caso.


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