O Brasil alcançou uma população de 212.583.750 pessoas, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
nesta quinta-feira (29). Esses números, publicados no Diário Oficial da União
, mostram um crescimento de 4,68% em relação à estimativa de dezembro de 2023, quando a população era de 203.080.756.
São Paulo continua a ser o estado mais populoso, com 45.973.194 habitantes, seguido por Minas Gerais, que registra 21.322.691 pessoas, e o Rio de Janeiro, com 17.219.679. No outro extremo, Roraima permanece como o estado menos populoso, com 716.793 habitantes. Apesar de ser o menor em população, Roraima teve o maior crescimento proporcional, com um aumento de 12,58% desde o último censo em 2023.
Distribuição populacional nos estados brasileiros:
- São Paulo – 45.973.194
- Minas Gerais – 21.322.691
- Rio de Janeiro – 17.219.679
- Bahia – 14.850.513
- Paraná – 11.824.665
- Rio Grande do Sul – 11.229.915
- Pernambuco – 9.539.029
- Ceará – 9.233.656
- Pará – 8.664.306
- Santa Catarina – 8.058.441
POPULAÇÃO VAI DIMINUINDO NO FUTURO
Por outro lado, o IBGE projeta que a população brasileira começará a diminuir a partir de 2042. A taxa de crescimento populacional, atualmente em torno de 0,4% ao ano, deve diminuir gradualmente até 2041. A partir de 2042, o Brasil começará a enfrentar uma redução na população, com uma queda anual estimada de 0,7% até 2070. Neste ano, a população total do país deverá ser de 199,23 milhões.
Alguns estados devem começar a sentir os efeitos desse declínio antes de outros. O Rio Grande do Sul, Alagoas e Rio de Janeiro são os primeiros a enfrentar uma redução populacional ainda nesta década. Em Alagoas e no Rio Grande do Sul, a diminuição está prevista para começar em 2027, enquanto no Rio de Janeiro essa mudança deve ocorrer a partir de 2028.
As estimativas populacionais do IBGE são essenciais para a formulação de políticas públicas e para a distribuição de recursos entre estados e municípios, coordenada pelo Tribunal de Contas da União (TCU)
. No entanto, as previsões de declínio populacional trazem à tona desafios significativos que o Brasil precisará enfrentar nas próximas décadas, especialmente em áreas como economia, infraestrutura e planejamento urbano.