Um incidente aéreo assustou os passageiros de um voo da Alaska Airlines na última sexta-feira (5). Uma porta se soltou de um Boeing 737-9 Max e caiu no quintal de um professor no subúrbio de Portland, nos Estados Unidos. O professor, identificado apenas como Bob, acionou o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB, na sigla em inglês), que confirmou o fato no domingo (7).
O NTSB está investigando as causas do incidente, que deixou um buraco do tamanho de uma geladeira na fuselagem do avião. Segundo a presidente do órgão, Jennifer Homendy, a porta é um elemento-chave para entender o que aconteceu. Ela disse que será analisado como o plugue de porta (um painel onde uma saída de emergência opcional pode ser colocada) foi fechado antes do incidente.
Homendy também informou que serão investigados os alertas de pressurização que dispararam no avião da Alaska Airlines durante voos em 7 de dezembro, 3 de janeiro e 4 de janeiro, antes do incidente da porta.
A explosão da porta ocorreu quando o aviso do cinto de segurança estava ligado. Passageiros relataram que objetos pessoais e celulares foram sugados pelo buraco no avião. Dois telefones foram recuperados na área residencial de Portland.
Dois assentos da fileira 26, que estavam vazios por coincidência, sofreram os piores danos. Um deles estava sem o encosto de cabeça e o outro sem o encosto das costas. Ao todo, 12 fileiras do avião tiveram algum problema, informou Homendy.
Três bebês estavam no colo de seus responsáveis durante o incidente. Há uma recomendação para que crianças pequenas viajem em assentos de carro instalados na cadeira do avião, mas não é uma exigência nos EUA.
O avião conseguiu pousar em segurança após 20 minutos no ar. O voo tinha 174 passageiros e seis tripulantes. Ninguém ficou ferido.