Primeiro hotel espacial tem inauguração prevista para 2027
A Voyager Station, projetada pela empresa californiana Gateway Foundation, promete levar seus primeiros hóspedes à órbita da Terra em 6 anos; viagem pode custar cerca de US$ 250 mil por pessoa
Um hotel de luxo no espaço, com gravidade artificial e vista para a Terra. Essa é a proposta da Orbital Assembly Corporation (OAC), a primeira empresa de construção espacial em larga escala, que planeja lançar a sua estação espacial comercial Voyager em 2027. A estação poderá acomodar até 400 pessoas, entre turistas, pesquisadores e funcionários, em ambientes confortáveis e sofisticados.
Mas antes da Voyager, a OAC pretende inaugurar a Pioneer, uma versão menor e mais simples da estação, que poderá estar operacional até 2025. A Pioneer terá capacidade para 28 pessoas e servirá como um “parque empresarial” no espaço, oferecendo oportunidades para negócios, ciência e lazer.
As duas estações terão a forma de uma roda gigante, que girará em torno de um eixo central, criando uma força centrífuga que simulará a gravidade. Quanto mais perto do centro, menor será a sensação de peso. Quanto mais longe, mais parecida com a da Lua. Essa tecnologia permitirá que os visitantes tenham uma experiência mais agradável e saudável no espaço, evitando os problemas causados pela microgravidade.
No entanto, ainda haverá alguns desafios e adaptações para os viajantes espaciais, como tomar banho e comer sem a gravidade da Terra. Tim Altorre, diretor de operações da OAC, disse à CNN Travel que esses são “desconfortos” que fazem parte da aventura. Ele também afirmou que o objetivo da empresa é tornar o espaço acessível para todos, não apenas para os ricos.
As imagens divulgadas pela OAC mostram como será o interior da estação Voyager, com salas de jantar, bares, academia e quartos elegantes. O destaque fica por conta das janelas, que proporcionarão uma vista deslumbrante do espaço e do planeta azul.
A OAC é uma das empresas que apostam no crescimento do turismo espacial nos próximos anos, junto com outras como a SpaceX, a Virgin Galactic e a Blue Origin. Segundo Altorre, a demanda por viagens ao espaço é alta e a oferta é limitada.