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Mundo

Putin aumenta salário mínimo na Rússia

Ele negou que os problemas econômicos estejam ligados à guerra

Sputnik/Mikhail Klimentyev

O presidente russo, Vladimir Putin, determinou aumento de 10% na aposentadoria e no salário mínimo para reduzir os impactos da inflação na população. Ele negou, no entanto, que os problemas econômicos do país estejam ligados à guerra na Ucrânia.

Com inflação anual de quase 18%, o líder do Kremlin reconheceu que 2022 será um ano “difícil” para a economia russa.

“Quando eu digo ‘difícil’, não significa que todas essas dificuldades estejam conectadas à operação militar especial”, disse Putin em reunião do Conselho de Estado em Moscou.

“Pois em países que não estão realizando operações – por exemplo na América do Norte, na Europa – a inflação é comparável e, se você olhar para a estrutura de suas economias, até maior do que a nossa”.

Os comentários de Putin ignoram o fato de que a crescente inflação recente em vários países é, em parte, consequência direta da guerra russa na Ucrânia, que impulsionou os preços de energia e alimentos no mundo todo.

O aumento nas aposentadorias entra em vigor a partir de 1º de junho, enquanto o aumento no salário mínimo passa a valer em 1° de julho. Analistas dizem que as medidas não impedirão uma queda brusca nas rendas reais.

Putin – cuja taxa de aprovação aumentou mais de 10 pontos percentuais desde o início da guerra, para 82%, de acordo com pesquisa do Centro independente Levada – prometeu em março reduzir a pobreza e a desigualdade neste ano, apesar das sanções ocidentais paralisantes e da alta inflação.

Por: Agência Brasil

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Meta se pronuncia sobre instabilidade no whatsapp, instagram e facebook

Usuários relataram dificuldades de acesso às plataformas da Meta na tarde desta quarta-feira (11). Empresa já trabalha para solucionar o problema

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A Meta confirmou que está ciente das dificuldades enfrentadas pelos usuários de suas principais plataformas — WhatsApp, Instagram e Facebook — durante a tarde desta quarta-feira (11/12). As falhas de acesso foram detectadas a partir das 14h30 e, rapidamente, geraram relatos nas redes sociais.

Em comunicado oficial, a empresa declarou: “Identificamos um problema técnico que está afetando parte dos usuários. Estamos trabalhando para restaurar o serviço o mais rápido possível e pedimos desculpas pelo transtorno causado.”

O site Downdetector, especializado no monitoramento de serviços online, apontou que 76% dos problemas relatados no WhatsApp estão relacionados ao envio de mensagens. Dificuldades também foram registradas no login e na versão web do aplicativo.

Os relatos de instabilidade nas plataformas da Meta foram intensificados por publicações nas redes sociais, muitas delas acompanhadas de memes e comentários humorados, como já é costume em situações semelhantes.

A Meta informou que, apesar do impacto parcial, as equipes técnicas estão empenhadas para resolver o problema o mais rápido possível, garantindo o retorno à normalidade para todos os usuários.

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Saiba quem é Luigi Mangione, suspeito de assassinar CEO da UnitedHealth nos EUA

Suspeito, formado por uma universidade da Ivy League, foi preso com arma caseira e documentos falsificados após assassinato em Nova York

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Luigi Mangione

Luigi Mangione, de 26 anos, foi preso na última segunda-feira (9) em um restaurante McDonald’s na Pensilvânia, acusado de assassinar Brian Thompson, CEO da UnitedHealth, a maior seguradora de saúde dos Estados Unidos.

Mangione nasceu e cresceu em Maryland, tendo também vivido em São Francisco, na Califórnia. Seu último endereço conhecido era em Honolulu, no Havaí, segundo informações de Joseph Kenny, chefe de detetives de Nova York.

Formado em ciência da computação pela Universidade da Pensilvânia, uma instituição da Ivy League, Mangione também fundou um clube de desenvolvimento de videogames. Conhecido por suas posições anticapitalistas, ele estava ligado a um manifesto que denunciava práticas do setor de saúde.

De acordo com a polícia, Mangione utilizava documentos falsificados para se hospedar em albergues e portava uma arma caseira, sem número de série, no momento de sua prisão. Ele demonstrou nervosismo e tremores ao ser abordado pelas autoridades.

O crime ocorreu em frente a um hotel de luxo em Nova York, onde acontecia uma conferência da UnitedHealth. Brian Thompson foi alvejado a tiros e, segundo a polícia, era o alvo direto do ataque.

Mangione enfrenta acusações de homicídio, porte ilegal de arma, falsificação de documentos e posse de arma não registrada. Até o momento, ele não apresentou defesa formal.

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2024 é o ano mais quente já registrado na Terra, afirma observatório europeu

O centro europeu Copernicus anunciou nesta segunda-feira (9) que 2024 será o ano mais quente já documentado na Terra, superando o recorde anterior de 2023

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Imagem - Reprodução

De acordo com os dados divulgados, novembro de 2024 foi o 16º mês, em um intervalo de 17 meses, em que a temperatura média global da superfície do ar ultrapassou 1,5°C em relação aos níveis pré-industriais (1850-1900). Esse limite é considerado crucial para evitar impactos ainda mais graves no clima e na sobrevivência humana no planeta.

Embora o mês de dezembro ainda esteja em andamento, especialistas acreditam que é improvável que as temperaturas diminuam o suficiente para alterar essa tendência. Com isso, 2024 está destinado a se consolidar como o ano mais quente desde o início das medições modernas.

Clima no Brasil

No Brasil, o calor extremo intensificou os efeitos da seca, que já é considerada a mais severa e prolongada das últimas décadas. A estiagem tem atingido milhões de pessoas, especialmente na região Norte.

A temporada de chuvas, esperada para amenizar o cenário a partir de outubro, chegou atrasada em várias áreas e, quando ocorre, apresenta volumes abaixo da média histórica. Esse atraso prolonga a exposição de solos e leitos de rios, agravando os impactos da seca. Além disso, o calor intenso acelera a evaporação da pouca água disponível.

A seca também está diretamente relacionada ao aumento das queimadas ilegais, que frequentemente começam com ações de desmatamento. No Pará, por exemplo, a fumaça das queimadas tem encoberto o céu e agravado a situação em cidades como Santarém.

Segundo o Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden), em novembro, cerca de 400 municípios brasileiros enfrentavam níveis extremos ou severos de seca. A previsão para dezembro é alarmante: até 1.600 cidades podem sofrer com o fenômeno, abrangendo praticamente todas as regiões do país.

Impactos globais e eventos extremos

Além das secas, o aquecimento global tem potencializado eventos climáticos extremos. Chuvas torrenciais, como as que causaram devastação no Rio Grande do Sul, tornam-se mais intensas devido ao aumento do vapor d’água na atmosfera causado pelas altas temperaturas.

O alerta do Copernicus reforça a urgência de ações concretas para mitigar os efeitos das mudanças climáticas, que já afetam diretamente o cotidiano e a segurança de populações em todo o mundo.

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