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Brasil

Rio fará, em setembro, busca dos que não tomaram segunda dose

Secretaria espera vacinar 90% das pessoas com primeira dose em agosto

Foto: Rayra Paiva Franco/O Panorama

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio de Janeiro vai fazer em setembro uma busca ativa das pessoas que não tomaram a segunda dose da vacina contra a covid-19. O secretário Daniel Soranz disse que é importante alcançar o máximo de pessoas imunizadas na cidade. Ele espera chegar a agosto com 90% das pessoas imunizadas com a primeira dose. A vacinação na população adulta com mais de 18 anos de idade termina no dia 18 de agosto.

Soranz disse que a intenção da secretaria é, em setembro, buscar todas as pessoas que por algum motivo não quiseram se vacinar ou tiveram empecilho para tomar a dose na data correta. “A gente vai detalhar todos os cadastros em uma grande busca ativa na cidade do Rio para tentar diminuir muito o número de cariocas que não se vacinaram. Então, é um mês superestratégico. É um dos meses mais importantes da campanha, porque é o mês em que a gente vai fazer a busca ativa de quem não se vacinou”, explicou durante a apresentação, hoje (16), do 28º Boletim Epidemiológico da Prefeitura do Rio de Janeiro.

A semana de vacinação termina neste sábado (17) com a imunização dos homens com 37 anos de idade. E termina também amanhã a repescagem de pessoas com deficiência, que começou a vacinação na segunda-feira (12). O secretário informou que na semana que vem terminará a aplicação da segunda dose no grupo de 60 anos de idade ou mais. 

Na semana que vem, volta a repescagem por idade e, segundo o secretário, será feita na quarta-feira (21) e no sábado (24).

Percentuais atingidos

A prefeitura comemorou o percentual de 91,6% de imunização das pessoas de 40 a 49 anos de idade com a primeira dose, que foi o último grupo a atingir esse patamar, já alcançado por outras faixas etárias. “Mostrando que a gente não está deixando ninguém para trás, a gente está avançando e garantindo as coberturas preconizadas para cada faixa etária”, disse o superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, Márcio Garcia.

Garcia informou que os calendários anunciados pela prefeitura indicam que em novembro estará concluído o esquema completo com a aplicação das duas doses em toda a população da cidade do Rio de Janeiro. “Esse é o objetivo maior, com esquema completo até o mês de novembro tendo D1, D2 ou dose única em toda a população carioca, adolescentes e maiores de 18 anos até o final de novembro”.

Antecipação

O calendário de vacinação foi antecipado mais uma vez e se a entrega das vacinas continuar dentro da previsão, a secretaria vai concluir a vacinação da população adulta acima de 18 anos de idade no dia 18 de agosto. Será antecipada ainda a imunização dos adolescentes entre 12 e 17 anos de idade, que será concluída em 10 de setembro. No mês, será encerrada a vacinação de toda a população acima de 12 anos de idade com a primeira dose.

Em agosto, segundo o secretário, não está prevista a repescagem nas duas primeiras semanas, porque é um mês de vacinação intensa em que a secretaria quer aumentar muito a cobertura vacinal. “No mês de agosto, a gente recomenda que as pessoas se vacinem nos seus dias. Mulheres de manhã e homens à tarde, como está no calendário. O mês de repescagem mesmo vai ser setembro. Se alguém não se vacinou no seu dia, vai poder se vacinar posteriormente nos 15 dias do mês seguinte. Nas duas primeiras semanas de agosto não terá repescagem. É importante que as pessoas respeitem os seus dias e não escolham vacina”, alertou o secretário Daniel Soranz.

Idosos

Segundo o superintendente de Vigilância em Saúde, se houver recomendação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), a prefeitura está preparada para aplicar a dose de reforço somente para idosos. O secretário disse que é uma discussão que está sendo realizada para dar previsibilidade à população sobre a continuidade da imunização. 

“São discussões iniciais que precisam ser aprofundadas. A gente está organizando a nossa logística, mas tem alguns fatores. Primeiro fator é avaliar como estarão os níveis de proteção das pessoas que tomaram a vacina seis meses atrás, que é mais ou menos o que acontece em outubro com o grupo de 80 anos ou mais. Segundo ponto, qual será a orientação do Programa Nacional de Imunizações na época”, explicou Márcio Garcia, acrescentando que muito provavelmente essa vacinação será feita com vacina heteróloga, que é a de fabricantes diferentes das que foram aplicadas nas duas doses anteriores.

O secretário Daniel Soranz destacou que a aplicação das vacinas heterólogas para todos os grupos é uma outra discussão que precisa ser feita. De acordo com ele, a maior parte das evidências científicas dessas vacinas mostra que elas trazem efeito de proteção superior. “Como a gente está em uma pandemia, atrasos nessas discussões podem gerar danos à população. O Rio de Janeiro pretende dar o máximo de previsibilidade e abrir essa discussão de maneira clara e coerente. É uma pandemia e as informações sempre precisam ser ajustadas durante o processo”, disse.

Por: Agência Brasil

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Saúde

Erro médico faz mulher tratar por 6 anos câncer inexistente

Justiça de São Paulo condenou a Amico Saúde, empresa médica de São Bernardo do Campo a pagar R$ 200 mil de indenização à paciente

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Uma mulher de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, recebeu uma indenização de R$ 200 mil da Amico Saúde, empresa médica que a submeteu a um tratamento de quimioterapia por seis anos por uma metástase óssea que nunca existiu. A Justiça de São Paulo considerou que houve erro médico de diagnóstico e tratamento, que causou danos físicos e psicológicos à paciente.

A mulher, que tinha 54 anos em 2010, foi diagnosticada corretamente com câncer de mama e fez uma mastectomia. Porém, em outubro do mesmo ano, um novo exame indicou que ela tinha metástase óssea, ou seja, que o câncer havia se espalhado para os ossos. Ela então iniciou um tratamento de quimioterapia, que continuou mesmo após mudar de plano de saúde em 2014.

Em 2017, os médicos do novo plano de saúde desconfiaram do diagnóstico e pediram um exame mais preciso, chamado PetScan, que revelou que a mulher não tinha metástase óssea. O resultado foi confirmado por outro exame em 2018 e por um laudo pericial do Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo.

Um exame feito em 2010, na mesma época em que ela começou a quimioterapia, já havia apontado que a probabilidade de ela ter metástase óssea era baixa, mas esse dado foi ignorado pelos médicos da Amico Saúde. A Justiça não conseguiu explicar por que a mulher foi tratada de forma equivocada por tanto tempo, se por negligência ou por economia.

A mulher relatou que sofreu muito com os efeitos colaterais da quimioterapia, como dor, insônia, perda óssea, perda de dentes e limitação dos movimentos da perna. Ela também disse que viveu uma grande angústia psicológica, achando que iria morrer a qualquer momento. “Cada sessão de quimioterapia se tornava um verdadeiro tormento à autora, porque a medicação é muito forte e possui inúmeros efeitos colaterais”, afirmou a defesa da paciente.

A sentença que condenou a Amico Saúde a pagar R$ 200 mil de indenização foi dada em primeira instância e confirmada pelo Tribunal de Justiça. O relator do recurso, o desembargador Edson Luiz de Queiroz, destacou que “a paciente foi levada a sofrimento que poderia ter sido evitado”.

No final de 2023, a Amico Saúde fez um acordo com a mulher e pagou os R$ 200 mil.

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Política

Lula anuncia Ricardo Lewandowski como novo Ministro da Justiça

Jurista se aposentou como ministro do STF em abril de 2023, perto de completar 75 anos

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Em uma cerimônia no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta quinta-feira (11) a escolha do ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski para comandar o Ministério da Justiça e Segurança Pública. Lewandowski substituirá Flávio Dino, que foi indicado por Lula para ocupar uma vaga no STF e teve seu nome aprovado pelo Senado.

Lula destacou o currículo e a experiência de Lewandowski, que foi “um extraordinário ministro da Suprema Corte” e aceitou o convite na quarta-feira (10). O presidente disse que a nomeação será publicada em 19 de janeiro e que o novo ministro tomará posse em 1º de fevereiro. Até lá, Flávio Dino permanecerá à frente da pasta, que ele conduziu de forma “magistral”, segundo Lula.

“Eu acho que ganha o Ministério da Justiça, ganha a Suprema Corte e ganha o povo brasileiro com essa dupla que está aqui do meu lado, cada um na sua função”, afirmou Lula, que estava acompanhado de Lewandowski, Flávio Dino, e da primeira-dama, Janja da Silva.

Lula também declarou que dará autonomia para que Lewandowski monte sua própria equipe na Justiça, mas que pretende conversar com ele em fevereiro sobre os nomes que ficarão ou sairão do ministério. O presidente comparou a situação a um técnico de futebol, que deve escalar seu próprio time e ser responsável pelos resultados.

“[Em 1º de fevereiro] Ele [Lewandowski] já vai ter uma equipe montada, ele vai conversar comigo e aí vamos discutir quem fica, quem sai, quem entra, quais são as novidades”, disse Lula.

Ao final da cerimônia, Lula revelou que a primeira-dama Janja espera que mulheres tenham mais espaço na nova gestão da Justiça, ao que Lewandowski respondeu: “Certamente”.

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Saúde

Menina de 8 anos se queixa de dores de cabeça, desmaia e morre após AVC

Maria Julia de Camargo Adriano estava na rede da casa onde morava em Ribeirão do Pinhal (PR) quando se queixou de dores na cabeça

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Uma tragédia abalou a família de Maria Julia de Camargo Adriano, de 8 anos, que morreu após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) no último sábado (6). A menina, que era natural de Paraná, tinha o sonho de ser veterinária e era muito inteligente e dedicada aos estudos.

Segundo relatos da família, Maria Julia começou a sentir fortes dores de cabeça e perdeu a consciência. Ela foi socorrida e levada ao hospital mais próximo, onde os médicos constataram que ela tinha um sangramento no cérebro.

Devido à gravidade do caso, ela precisou ser transferida duas vezes, até chegar ao Hospital Universitário (HU) de Londrina, onde ficou internada na Unidade de terapia intensiva (UTI). Apesar dos esforços da equipe médica, ela não resistiu e teve a morte confirmada na segunda-feira (8).

A causa do AVC foi um aneurisma, uma dilatação anormal dos vasos sanguíneos, que se rompeu e provocou uma hemorragia cerebral. A tia de Maria Julia, Adriana, disse que a menina não tinha nenhuma doença pré-existente e que os médicos consideraram o ocorrido uma fatalidade.

O AVC é uma condição que afeta principalmente adultos, especialmente aqueles que têm fatores de risco como diabetes, obesidade e tabagismo. Em crianças, é muito raro e pode estar associado a alguma má formação na estrutura corporal.

A médica neurologista Adriana Moro explicou que o AVC em crianças é difícil de ser diagnosticado, pois não é uma suspeita comum quando há alguma alteração neurológica. Ela alertou para a importância de reconhecer os sintomas do AVC, como dor de cabeça, fraqueza, alteração da fala e visão, e procurar atendimento médico imediato.

A família de Maria Julia está devastada com a perda da menina, que era alegre, carinhosa e amava os animais. Eles pedem orações e apoio neste momento de dor e luto.

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